Despedida Ente Queridos
NOME DE DEUS, SOMENTE
COM LETRA MAIÚSCULA
Perdoem-me aqueles que eu não conseguir fazer - me entender. A minha intenção aqui, jamais será parecer-me melhor que alguém, ou mais culto ou letrado do que, quem quer que seja. Isto é mais um desabafo do que uma crítica ou uma aula. Refiro-me ao tratamento dirigido a Deus ou a Jesus Cristo quando escrevemos a respeito. Fico abismado quando leio qualquer artigo onde a referência é Deus vem trazendo a letra "d”, no diminutivo. Tanto a palavra Bíblia, como, Deus, entre outras, já deixou, a muito tempo, de ser um substantivo comum para se tornar um substantivo próprio. Se Deus é Único e a mais sagrada das criaturas, por que referir - se a Ele no diminutivo? A não ser que estejamos nos referindo a deuses fictícios. Entenda aqui as formas corretas e (mais simples) de nos referirmos a Ele, mesmo que só moralmente, pois não precisamos de qualquer outro motivo para isto. Quando nos referirmos a Ele, independente da localização na frase, se no início, no meio ou no fim, letra maiúscula sempre. Quando nos referirmos a qualquer situação baseada n'Ele, como pronome pessoal de referência, letra maiúscula na segunda letra, como aí está. Todas às vezes que estivermos referindo-nos a Deus, ou a Cristo, mesmo que sejam usadas outras formas para isto, como, Criador, Pai, Jesus, Jeová, Redentor, Salvador, Senhor, Altíssimo, Provedor, Redentor, Eterno, ou qualquer outra palavra que a Ele se refira, letra maiúscula sempre.
O contrário disto seria pura falta de respeito. Com ou sem apóstrofos, as duas maneiras estão corretas:: d'Ele, n'Ele, d'Aquele, n'Aquele, pel'O. Casos em que a segunda parte, forma masculina, é aplicável a Deus, a Jesus à Maria, etc.; d'Ela, n'Ela, d'Aquela, n'Aquela, pel'A, n'Ela, pel'A. Sei até que, além do próprio corretor ortográfico, vão aparecer os catedráticos e os professores de plantão, não tão favoráveis a estas regras, e eles até teriam razão, em se tratando de gramática pura, porém não como uma reverência ou um cuidado especial a quEm tudo representa no Universo. Portanto, prime por louvá-Lo sempre desta forma, pois é preferível errar na gramática e agradar ao nosso Criador, do que corrermos o risco, até de ignorá-Lo.
(teorilang)
É Tempo de Mãe e Tempo!
É um tempo em que amarrados
Os sentimentos em laços
As mães não vendo enterrados
Seus filhos longe dos braços.
É um tempo de sol ardente
Chuva fria, ar impuro, contaminado
Onde um é um ausente
Vive silente, só, por si mesmo dominado
É um tempo em que se repensa
Que se traga o gole amargo
Do nada que há na despensa
Ou apenas um pão avinagrado.
Pelas mães que deram um dia
Dias sempre são das mães
Daquelas, que por alguma alegria
Estão entre nós, guardiãs
Por todos que em tempo desses tempos
Vivem em outras dimensões
A carregar em traços limpos
O amor em seus corações.
É um tempo em que já se foram
Milhares de filhos, tutores
Mulheres, homens, que honram
O renascer dos amores.
Espero com fé que o Alto transpire
Um suor que cure em cascata
A humanidade que aspire
Em nova era sensata
Em nova vida pacata
Pelas mães que foram e são
Uma eterna serenata!
A Copa do Mundo e os Conceitos da Noção de Ausência e Falta
Sempre tive dificuldades para entender muita coisa nesta vida. Coisas que aos outros parecem pequenas, perante mim, elas se agigantam. E eu me apequeno diante delas. Desconfio que isso seja psicológico. Há muitas faltas na nossa breve existência que em algum tempo não foram preenchidas. Porém não é sobre isso que tentarei esclarecer o nebuloso objeto deste monólogo. Antes de tudo, adianto ao possível leitor, que tal clareza busco para meu espírito. Se mais alguém ficar satisfeito com aquilo que vier à superfície, dou-me por satisfeito também, como o finado Brás Cubas. Se não ficar, não pagarei com um piparote. É assunto subjetivo e cheio de lirismo. Vamos ao problema.
A questão que nunca ficou nítida para mim é a distinção que se faz aos conceitos de ausência e falta. Músicos, poetas, filósofos sempre falaram sobre o significado diferente que esses termos têm entre si. Para Nando Reis a falta, por exemplo, é a morte da esperança, mas ele justifica sua ideia com uma situação do roubo de um carro, na letra da composição, o que faz com que eu não experimente essa sensação de perda absoluta sentida pelo eu lírico. Um outro exemplo, é o poema dedicado por Manoel Bandeira a Mário de Andrade em razão da morte deste, "A Mario de Andrade ausente". Embora chegue a tocar no objeto da ausência, pela tristeza provocada no leitor, fico sem uma clara noção do que seja o elemento da falta, apresentado pelo poeta. Porém a esperança que temos é a de que qualquer objeto que se insinua nos signos determinados por ele, mais cedo ou mais tarde, um dia se revelará em signos mais familiares. Não como uma primeira revelação, mas como um desdobramento de si mesmo em tantos outros signos que a realidade vai formando em cada um de nós. Finalmente, parece que o momento dessa revelação chegou sob a aparência de um grande elemento da cultura global: a Copa do Mundo.
Millôr Fernandes, na moral da sua fábula, A morte da tartaruga, arremata no desfecho da narrativa, de modo genial, ao nos abrir os olhos, o conceito de perda, quando enuncia: 'o importante não é a morte, é o que ela nos tira.' Durante muito tempo, essa afirmação, contextualizada no enredo da fábula de Millôr, ficou martelando na cabeça, porque a narrativa é surpreendente. Desconfio agora durante a Copa, que a sensação de perda sentida pelo garotinho pela frustração de não ter mais funeral, uma vez que a tartaruga não morrera, é parecida com a derrota do Brasil para a Croácia e sua consequente saída do torneio.
A Copa do Mundo é uma festa. É um cerimonial para o qual nos preparamos a fim de desfrutarmos das coisas que só o lúdico é capaz de trazer ao espírito. É um torneio único para o mundo do futebol. Primeiro, é único pelo espaço de tempo entre um evento e outro. Quatro anos parecem ser pequeno, porém para um torneio que provoca tantos efeitos de sentidos, de fato, não é. Em quatro anos, mudam-se governos, crianças nascem e, legalmente, precisam estar matriculadas em alguma instituição educacional, terminam-se ciclos de estudos na escola, nos institutos, universidades etc. Para quem sai da Copa sem ser campeão, o tempo parece interminável. Comissões técnicas são renovadas porque outras foram destituídas e, às vezes, muda-se toda uma geração da bola para dar lugar ao novo. É a força do tempo na transformação das coisas.
Segundo, o torneio é único porque estar na Copa é a glória de um país. É um cerimonial vivido durante trinta dias: a entrada em campo, o cantar do hino oficial do país, as resenhas midiáticas que proliferam...A afirmação de pertencimento a determinada nação parece se intensificar ao ouvirmos o toque magistral da nossa música mais emblemática. Somente a Copa produz isso. Acrescente-se a tudo, o fato de que nada se compara à vibração das torcidas na hora do gol. Como dizia o slogan de um programa de televisão: ‘Gol o grande momento do futebol’.
Evidentemente, a Copa cria um clima que mexe com uma nação inteira. Calendários são ajustados para ninguém perder os detalhes da seleção que nos representa enquanto Pátria e Nação. A cada vitória, vamos sonhando com a chegada da grande final. Até os jogos dos outros são importantes porque queremos imaginar quem serão os nossos possíveis futuros adversários na passagem de uma fase para outra. Depois da fase de grupos, tudo é tenso e eufórico.
Particularmente, nesta Copa, preparei-me para assistir Holanda e Argentina e ao confronto mais esperado: a boa seleção inglesa contra a atual campeã e favorita ao título, a França. Pelo bom desempenho de futebol e resultados na Copa, a Inglaterra fez crescer o meu interesse pelo jogo dela contra a equipe francesa, que já demonstrou ser uma seleção altamente perigosa, porque sabe aproveitar oportunidades perdidas pelos outros e conta com excelentes jogadores para concluir jogadas. Do outro lado, queria ver também a Argentina no confronto com a Holanda, porque os argentinos são os nossos maiores rivais, não em títulos, pois a diferença é gigantesca. Somos penta há vinte anos, e eles há trinta e seis anos lutam para buscar um tri. É mais uma rivalidade de parentesco. São nossos vizinhos mais chatos.
Entretanto, embora não confiante e satisfeito com o futebol apresentado pelo Brasil, confesso que a expectativa para ver outros jogos já mencionados, era justamente a esperança de ver um confronto Brasil e Argentina ou Brasil e Holanda na semifinal. Todavia, nem por isso, subestimei a Croácia, tampouco, superestimei a seleção brasileira. Mas não contava ver uma equipe, durante um bom tempo da partida, tão atrapalhada em campo contra uma Croácia que, apesar do bom resultado no Mundial de 98 e, principalmente, porque é atual vice-campeã, ela não figura na tradição das copas: só tem seis participações. O nome ainda pesa muito para se criar uma cultura de respeito mundial. Não falo do respeito dos críticos, mas do nosso: o torcedor.
Mas como dizia, o futebol atrapalhado do Brasil contra a Croácia, a meu ver, foi o que pesou muito para sairmos da Copa, aliás, em nenhum momento a Seleção apresentou um futebol envolvente e convincente durante os cinco jogos disputados. Penso que o ex-treinador foi o grande responsável por isso. Não víamos um desenho de jogo em campo quando a bola rolava, apesar de termos uma boa seleção. A qualidade da nossa geração atual é boa para o momento. Do mais jovem ao mais experiente quase todos estão jogando na melhor praça de futebol do mundo, a Europa milionária. Mas em campo, mesmo com esses craques fazendo algumas jogadas diferenciadas e resultando em gols, no geral o Brasil foi um time fraco para a dimensão de um torneio curtíssimo. Por isso que sua saída da Copa me deixou triste, mas não decepcionado. Faltou o encanto que nos derruba quando caímos jogando bonito. E isso já faz tempo que não acontece.
Abro aqui um pequeno parêntese, para dizer que é bastante compreensível entendermos a grande tristeza dos novos torcedores. Mais do que os veteranos, os novatos aguardavam com ardência pela final, principalmente, quem nunca viu o Brasil ganhar uma Copa. Seria o almejado hexa para o velho e para o novo. Nos distanciaríamos ainda mais da demais seleções do mundo. Para a nova geração de torcedores, a tristeza e decepção chegaram com igual intensidade. Mas o torcedor de mil novecentos e antigamente, acostumado ao grande futebol do passado e a grandes derrotas também, por certo, não está sofrendo com a perda da Copa atual. Aliás, é bem interessante o que as Copas produzem nos torcedores de diferentes idades. Um brasileiro de vinte anos, por exemplo, deve ter em mente que a maior tragédia da Seleção foi a derrota de 2014 no Brasil para a Alemanha. Uma mancha eterna no nosso orgulho. Porém, os torcedores de bem mais outrora sabem e ainda sentem que a maior tragédia foi a derrota na Espanha de 82. A Itália de um certo Paolo Rossi derrubou o melhor futebol do mundo. Para muitos, o único futebol que é comparável ao de 70 de Pelé e companhia. Mas não é sobre isso que trato neste monólogo.
Ao fim e ao cabo, saímos da Copa e perdemos o direito da presença. Não a nossa presença física. Muitos brasileiros ficaram por lá. Milhões continuam assistindo ao resto da Copa pela televisão, como eu também. O que perdemos, evidentemente, foi o direito da presença da Copa em nós. Isso é coisa que não se explica. Mas pode ser sentida. Eu, por exemplo, fiquei sem achar motivos para assistir Holanda x Argentina, Inglaterra x França, embora tenha assistido e forçado a barra para vibrar com o futebol das duas últimas equipes. Mas as ruas ao redor já estavam silenciosas, sem a energia da própria nacionalidade. De repente, a Copa se tornou estranha, vazia, apesar da força da mídia em manter seu brilho. Deve ser este o grande medo que já vivemos em outros eventos: a estranheza. Cada jogo se torna mais um. Para minimizarmos isso, a mente cria a estratégia de simpatizar com algum outro país, a fim de buscar nele uma afinidade ou empatia que gere em nós o desejo de torcer pelo estrangeiro, apenas como forma de dar sentido àquilo que perdemos. O sabor da Copa em nós, a adrenalina da tensão que só o sentimento de pertinência provoca.
Verdade é que, quando a seleção sai da Copa, perde-se o clima, porque a nacionalidade volta para casa também. Esse vazio que fica deve ser aquilo a que chamam de FALTA. A falta é a morte da presença. Manoel Bandeira, afirma, no caso da morte de Mario de Andrade que ela, a falta, viria um dia, pela força persuasiva do tempo. Mas não de modo repentino, como acontece na desclassificação de uma seleção afeita à cultura do futebol como a nossa. Perde-se o sabor, o colorido dos lances. Agora é possível conversarmos, durante as partidas, desinteressados pelo jogo dos outros, porque a ansiedade é alheia. A falta imediata da presença da Copa, em nós, gera estranheza. Fomos desconectados do Mundial sem aviso prévio. É um corpo social que fenece abruptamente. Morremos.
As vezes, somos tão egoístas, não querendo sofrer com a morte de um ente querido, que nem percebemos o sofrimento deles para nutrir nosso egoísmo.
Saudade! Um sentimento muito vazio e triste, não sabemos o que dói mais, um ente querido ou amigo, a realidade que todos nós nunca vamos saber, a tristeza e as lembranças pairam em nossas cabeças. Fato!
Na dúvida, silêncie.
Na dor, silencie.
Na alegria, silencie.
Pois ninguém será capaz de lhe entender tão bem quanto você mesmo.
enquanto você somente pensa em ganhar, alguém do outro lado, mesmo sendo um ente querido, estará sempre perdendo...
pq ñ saio? Sempre me pergunto,talvez queira ser salva, resgatada... sou muito louca e nem eu m entendo
Veja as estranhas circunstâncias ruins da vida, que as vezes acontece contigo; mas na hora não entendes? Nem tudo que acontece de bom é realmente bom; e nem tudo de ruim é na verdade mau. Aproveite tudo que acontece e transforme em coisas positivas e benéficas. Tire uma lição de tudo! Procure ver o que está oculto, use seu feeling, pare! perceba! note!
E erga-se! Mova-se! Para alto!
Perguntaram...
Mestre oque é Natal?
E ele esgotando a paciência do perguntador, responde.
Você entende oque é a morte?
Porque ao entendermos tal passagem, aprendemos de fato oque é esse Renascimento.
...Então, eu não ia passar, não acreditava.
Sendo aconselhado, fui, parei e conversei; quando entendi, me desarmei e me deixei ser visto.
É próprio do filósofo em sua existência, contemplar a natureza, observando com admiração para entender a si mesmo.
O amor transcende a alma, o entendimento... amar é muito mais que compreender palavras, amar é entender e ler olhares...
A dor de perder um ente querido o tempo Não Pode Apagar, e nada nem ninguém pode substituir, mas existe um Deus que nos dá força para prosseguir Com a certeza que nos veremos em breve.
Porque as crianças conseguem quase tudo que querem?
Por que acreditam que é possível fazer!
Entende agora a diferença de ser adulto?
"Por onde anda nosso povo que estão com os braços cruzados.
Hoje você chora a morte de um ente querido, mas se continuar de braços cruzados o próximo da fila a entrar nas estatísticas de morte será você".
A incerteza na certeza.
Existe certeza na incerteza?
A utopia contemporânea destrói vidas, enterra sonhos e se afirma sobre fraco.
O fraco, realmente é fraco?
Na imensidão interior, o caos exterior se torna desnecessário.
Expor para julgar ou ser julgado para expor?
Ser é ser visto, ter é possuir, ver é postar e escutar é partilhar.
Partilhar. Quem mais partilha, é o menos requisitado?
Viva a individualidade contemporânea!
"É você se colocar no lugar do teu próximo e sentir o que ele está sentindo para, assim, entender a importância de não julgar, pois todos nós somos iguais, e o sangue que corre em nossas veias é vermelho.
Deus é a cura para a dor da perda de um ente querido. Ele consola, fortalece e vivifica o nosso coração.