Despedida Ente Queridos
A importância das palavras cultas e desconhecidas é a especialização e a dificuldade é de todos entenderem."
Sopro de Deus
Para que a vida fosse gerada foi necessário o Sopro de Deus. Este sopro pode ser entendido de diversas formas como o sopro em Adão que lhe gerou a vida; o sopro de Deus que entre milhões de espermatozoides te levou ao óvulo e você foi gerado. Enfim, o Sopro introduziu Deus em você. Portanto, és muito precioso, porque o que te mantém vivo é este Sopro de Deus em ti é Deus em ti e é por este Deus em ti que Ele se entregou por você.
"Acredito que o maior consolo para alguém que perde um ente querido é poder olhar pro céu e ter a certeza que aquela pessoa vela por você e que sempre estará ali, mesmo em silêncio, estará além das nuvens."
César Ribeiro
Ás vezes eu paro e penso: - Qual o verdadeiro sentido da vida ?
Perder um ente querido é terrível, penso também no dia em que eu tiver que passar pelo sofrimento da dor e da morte. Morrer deve ser tão doloroso e assustador, a existência e realidade cotidiana por si só já é tenebrosa.
Muitas pessoas podem dizer: Mas você tem que aproveitar os momentos aqui na vida, fazer o bem e ajudar o próximo. Exatamente. Mas, e depois que tudo isso acabar?
Quem dirá que por sempre, não ti conhece
Sabe a verdade desse cosmo e reconhece
Nunca vi ente ou coisa alguma durar tanto
Excelso e durar algumas estações do galanto
Por que a glória só conheci o tempo
Terá ausência mais essa temporada será passatempo
Explorar um tal, e novidade é amor e paixão
Mais não será perpétuo, haverá desconexão
Familiares sua linhagem pelos séculos se perderá
De tudo que um dia conheceu cederá
A mente irá vagar por pensamentos primitivos
E fatalmente deixara detalhes intuitivos
A luz ou as trevas que irão lhe acompanhar
No seu raciocínio irão sugar o seu cunhar
De resto o que fez o deixou de fazer pelo lapso
Vai ficar deixando saudades ou não será capcioso
Perpetuidade só nas palavras, isso irá se sepultar
E um novo ensejo irá vim sim fixar para reinar.
Grandes mentes sempre sofreram a violenta oposição dos medíocres.
Esses últimos não conseguem entender quando uma pessoa não se submete inconscientemente a preconceitos hereditários.
Tem coisas que a gente não pode deixar de fazer na vida, como por exemplo , VIVER!
Morre quem enterra-se vivo!
Se na beira do abismo um passo é egoísmo,
Egoísta nós seremos!
Mas egoísmo de verdade,
E não entender o que sofremos!
Perder um ente querido é doloso mesmo assim temos que se manter de pé ñ se deve perder a vontade d vive pois Deus chama um por um
Quando perdemos um ente querido, não choramos apenas por tê-lo perdido. Choramos também por ter o conhecimento de que nunca mais o veremos.
amanheci em fervorosa alegria,
ao meu redor ainda deparo com
o ambiente angustiante do meu ente querido,
Ó duvida cruel devo eu
transbordar minha felicidade
ou por servilismo conter meus desejos.
AMOR AO SUL DO HEMISFÉRIO
(Poema canção)
Você me diz pra te esquecer
Que eu não preciso te entender,
Mas na verdade meu bem, só você...
Me traz sorte, me dá felicidade,
E eu adoro te querer porque
Você é a razão do meu viver.
Garota se você me quiser,
Fugiremos para o sul do hemisfério
De ferry boat, de trem ou teleférico
Compraremos um belo cartão postal
E nesse adorável clima
Nos amaremos intensamente até o Natal.
Nos alpes, nas geleiras, nas montanhas, nas cordilheiras,
No silêncio da noite adormecida,
Acordaremos lua e estrelas
Com nossa canção preferida,
Despertaremos o astro rei
A que horas da manhã? Isso eu já nem sei!
No paraíso do amor plantaremos uma flor
Não importa a origem nem cheiro nem cor,
Eu continuo esperando meu amor, ao sul do hemisfério.
E com o calor dos nossos corpos
Esquentaremos o gelado frio,
Brindaremos com taças de fino vinho, às margens do Rio Valdivia,
Ao amor e à poesia de Neruda, à vida,
Por isso mesmo não posso te esquecer
Se estamos juntos o universo fica à mercê.
O PESO DE UMA PLUMA.
( sabedoria para ajudar a superar a perda de um ente querido)
Myoko Shida Rigolo, aos 52 anos, consegue uma façanha, em programas de Talentos, ao sustentar em perfeito equilíbrio um grupo de ramo secos, que depende do pêso de uma pluma para manter-se em seu lugar.
Quando tentamos nos reconstruir, depois de uma perda de um ser querido, só podemos fazer, recorrendo a força do nosso espírito ; que talvez seja tão pesado como uma pluma.
E para alguns tão pouco importante.
Quando temos essas perdas, muito de nossos valores são questionados por nós mesmos. Gerando uma mudança, uma nova acomodação , que nosso próprio espírito assim o demanda.
Depois de um tempo e com calma interior, começamos a ver quem nos apoia e nos dão suporte : família , cônjugue, amigos, talvez o trabalho, estudos, hobbes nos ajudem. Tudo é questão de um delicado equilíbrio entre o tempo e a vontade.
Enquanto alguns se perguntam como conseguiremos nos reerguer? Com o tempo e o equilíbrio de imediato nossas firças começam a nos regressar. Projetos esquecidos ou postergados são retomados, demandando esforço, paciência , amor e compromisso com o nosso próprio espírito .
Nada é simples. Mas se existe vontade nada é impossível . Talvez encontremos al guém mais sofrido, porque também perdeu alguém querido, ou porque sua vontade está reduzida. Essa pessoa, é um elemento a mais em nossa rede de equilíbrio , porque tudo nos afeta; tudo que nos rodeia nos influência! Com o tempo, cada peça começa a tomar o seu lugar.
Nosso espírito se eleva. Tudo volta assumir harmonia com o nosso ser.
A vida ainda tem muito para oferecer e a solicitar!
A vida espiritual, harmonia do ser! E aí, pensamos que chegamos ao ponto máximo, porém sempre há uma peça a mais para acomodar; é necessário encontrar essa peça. E, colocá-la no lugar completo de todo nosso equilíbrio . Voltamos a sorrir para a vida e a nós mesmos completamos um círculo ; encerramos um círculo de dor. No entanto, tudo isso não teria sido possível , sem a força do nosso espírito e sem o pêso de uma PLUMA.
Você não entende, você nunca entende. E era só isso que eu queria, que você nem se quer um dia, entendesse... Sabe, não adianta eu tentar explicar, desenhar, fazer mil declarações em frente a sua casa, não adianta eu chorar, implorar, suplicar, que você nunca vai entender.
Hoje vejo a vida com outros olhos, talvez não mais com tanto brilho, mas certamente mais clara. Entendo que a vida é muita mais que sonhos e que nossos sonhos nem sempre serão realidades e isso não me causa mais tanta frustração assim, porque tenho sabedoria suficiente para mudar meus sonhos de acordo com a minha realidade e necessidade. Então posso concluir que finalmente amadureci, embora não era isso que eu esperava da vida, mas é assim que têm que ser, porque o que importa é tão somente o presente, afinal o que passou não voltará jamais... e que estar por vim não depende somente de mim.
“Existe uma grande possibilidade que me impulsiona a agir de forma que o mundo possa que não me entenda o porquê de estar feliz quando deveria estar triste.”
—By Coelhinha
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.