Despedida Ente Queridos

Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.

(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.

As pessoas não são obrigadas a te entender porque tu tem medo de amar. Você sim é obrigada a se entender antes que todo o amor entulhado em seu coração cinzento exploda, tatuando em cada célula do seu corpo o que foi desperdiçado.

De mim, para eu.

"" Não adianta ir a frente, chegar primeiro, se atrás caminha um querido ente, talvez doente, sem forças, sem paz!...............................TROVADOR SHELL

Não me importo
que você demore,
eu te espero...
Não me importo
que você não fique,
eu entendo...
Não me importo
que você não me ame,
eu te amo!!!

Babhina

Às vezes é necessário chegarmos ao fundo do poço no qual caímos, entramos ou fomos jogados para entender que toda água deste poço era envenenada. Então com sorte e ajuda Divina conseguimos vomitar toda esta água. Vomitar é difícil e nos deixa mal, contudo é neste vômito que iremos encher o poço para boiarmos e enfim sair dele.

Existe uma grande e sutil diferença ente menta e pimenta. Não se permita arder para depois se refrescar.

O amor as vezes não é compreendido, mas a vida não foi ainda compreendida. Então pare de tentar entender tudo e viva mais o seu momento.

Você não entende, você nunca entende. E era só isso que eu queria, que você nem se quer um dia, entendesse... Sabe, não adianta eu tentar explicar, desenhar, fazer mil declarações em frente a sua casa, não adianta eu chorar, implorar, suplicar, que você nunca vai entender.

O meu amor quer acalento para o meu coração, para que não tenha mais motivos de chorar pelo não entendido e o que não fora compreendido;
Não quer apenas beijos inventados, sexos forjados e palavras ocas, mas sim requer o próprio interesse pela minha vida sentimental e real;

A busca pelo sagrado

"Se estamos tristes, doentes, sem dinheiro, perdemos um amor, um ente querido, ou, qualquer coisa que nos apequene, recorremos ao sagrado para a devida solução;
Essa muleta que carregamos conosco é o instrumento para acobertarmos ou encobrirmos um problema qualquer. Quando a solução é difícil em vez de lutarmos e buscarmos as soluções, buscamos nas divindades as respostas que não encontramos."

Ninguém se opoê da vontade do nosso criador. O desaparecimento físico de um ente-querido causa muita dor...

Na amizade o tempo é um ente metafísico que expressa as lacunas preenchidas em eventos qualitativos, nutridas entre seres afins numa explosão eufórica de emoções agradáveis.

Incrível é alguém perder um ente querido e demonstrar certa frieza. A prova de que amor mesmo esfriou!

Reflexões matutinas
Emoção, a forma que Deus encontrou de colocar em nós, o caminho para entendermos aquilo que sentimos, vemos, pensamos ou queremos. As emoções são uma dádiva, um presente, um mimo d’Ele para conosco.
Mas ás vezes, quando ficamos tristes e chateados, questionamos se elas realmente são um presente, e não entendemos o porque d’Ele ter colocado em nós essas emoções, nos perguntamos porque ele não escolheu colocar em nós somente as boas emoções e evitar colocar sentimentos tão pesarosos e complexos de se entender e controlar, sentimentos que guardamos como a angústia, a tristeza, a infelicidade, a raiva e o pior de todos, o ódio, que com o tempo pode se tornar um ócio,um pesar, um fardo com que nós não conseguimos lidar sozinhos, e se torna cada vez maior.
Quando nos perguntamos o porque de Deus ter feito tudo tão complexo, de uma forma que nós, simples humanos não conseguimos entender, nem explicar, e muito menos controlar para que caiba em nós tudo aquilo que queremos expressar. É onde nós, criaturas falhas e imperfeitas recebemos outra dádiva, outro presente do divino, ganhamos maneiras alternativas de nos expressar, com poemas, versos, danças, música. É assim que nós muitas vezes nos refugiamos de nós mesmo, ou dos sentimentos que nos rondam, é assim que expressamos aquilo que nos aflige, ou até mesmo, utilizamos dessas formas para expressar também os bons sentimentos.
Quando nos saturamos das emoções, procuramos maneiras de nos libertar, de contagiar as pessoas ao nosso redor com aquilo que temos de sobra, seja amargura e infelicidade, ou a contente felicidade, alegre e saltitante ser, que armazenamos em nosso âmago até o limite, até o ponto de nós não cabermos em nós mesmos.
Então, quando o ser humano finalmente conseguiu uma maneira de conciliar seus sentimentos, ele descobriu a mais bela forma de emoção, a mais perfeita e agradável essência existente, o sentimento mais perfeito, completo e lindo, o amor.
Conseguimos entender finalmente o que é o amor, sendo em sua perfeita forma, tão complexo, que só foi possível descobri-lo depois de entender todos os outros sentimentos, como uma recompensa pelo nosso esforço em conciliar todas as outras emoções.
Mas mesmo recebendo tão precioso sentimento, ainda que com todo esforço do mundo, jamais entenderemos o amor que Deus tem por nós, a ponto de nos dar algo que nos fizesse mais parecidos com ele, de nos fazer a sua imagem e semelhança.
Há quem vá discordar de tudo isso, pessoas dominadas pela incredulidade, que irão refutar tudo isso, mas, não me cabe dizer, e eu me recuso a dizer que algo tão perfeito, tão complexo foi fruto do acaso, afinal, me recuso a acreditar que o acaso exista, afinal, tudo tem um propósito, nada nem ninguém está aqui no mundo por acaso, estar por estar, munidos de incredulidade, prontos pra viver por viver, sem acreditar que um propósito lhes foi destinado.
Acreditar em Deus, não é ter a mente fechada, ou ser alienado, preso a um conceito metafísico que tem as respostas das nossas perguntas, e sim, é ter a mente aberta, a ponto de acreditar naquilo que não pode ser visto, e encontrar as respostas para nossas complexas perguntas.

Falar de amor, emudece, dispensa palavras, compensa querer, acrescenta um dentro que tão poucos entendem, vivem, permitem...
Falar de você, é viver em você, exatamente como você me carrega, feito uma bonequinha de porcelana, que ainda frágil, lhe faz o homem mais forte do mundo!
TE AGRADECER É TÃO POUCO, MAS, GRATIDÃO POR CADA INSTANTE DE VIDA QUE VOCÊ INSTALA EM MIM E CONECTA EM VOCÊ!

E quanto mais você procura resposta, mais se depara com dúvidas. Textos não mais te ajudam a entender, mas sim a reforçar as incertezas. Ok, está tudo bem! Vamos apenas esquecer isso. Abriu-se então mais um espaço para teu lar de incertezas que deveriam então se completar com respostas. Respostas? Não se tem mais, você as deixou de lado perante a dificuldade do monstro que esconde respostas. Quando se permite olhar novamente, as perguntas tomaram conta de sua vida e não permitem deixar que tome-a novamente. Então, tudo está vazio. Você não pode viver, só existir. Tenho que achar meu “motivo”, minha resposta, minha inteligência. Só não consigo fazer isso com a ausência de minha vida.

"A vida as vezes nos mostra Algo,
que não entendemos no ato. Mas com
certeza no futuro entenderemos.Então
não adianta o desespero antecipado,
sempre haverá uma explicação para tudo
que passamos.
Eu vivo a minha verdade"

É impressionante como quando alguém que gostamos perde um ente querido, sentimos como se fosse com a gente

O medo muitas vezes pode ser encarado como um respeito necessário a um determinado ser, ente ou coisa, e é de alguma forma necessário.

25 de Abril de 2008

Nossos dias estão chegando ao fim,
estou sentindo isso ente você e mim,
A realidade tarda mas um dia ela chega,
e ela chegou.
O conto de fadas acabou, somos só um homem e uma mulher soltos pelo mundo
com um aproximamento vagabundo que dá até nojo de tentar,
mas que um não vive sem o outro.
O que nós queremos é para o outro aprender a amar.