Despedida de um Padre
Hoje não é dia de tristeza. É dia de contemplação. No silêncio da Sexta-feira Santa, a alegria da ressurreição é preparada. Bom dia!
Você tem um único inimigo que tem o poder de destruir você, um único e que mora aí dentro. A única pessoa que pode destruir você é você mesmo. Quando você escolhe a pior parte da vida, quando você escolhe o elemento mais mesquinho que você conseguiu produzir, para ser ele o mestre do seu coração, do seu pensamento. Conversão é isso minha gente, é você lutar a favor de você mesmo, é você identificar que Deus coloca uma força em você capaz de lhe fazer vencer tudo aquilo que lhe destrói.
Senhor conceda-me a graça de eu nunca permitir que eu me destrua, que eu me impeça de chegar perto de Você, de conhecer Sua misericórdia, de conhecer o Seu amor!
Sigo a luz
No mistério me abandono e me deixo envolver
Mesmo quando o sofrimento se derrama sobre mim
Na ausência de respostas eu procuro compreender
Há razões que só a fé pode entender
Nós complicamos demais a vida, e por esse motivo sofremos tanto. Deus é simples. Prefere os caminhos inusitados. Olhe ao seu redor. Veja o que é pequeno, humano e torto. Ele costuma se esconder nestes lugares.
O inverno é estação proprietária de muita beleza. Mas o seu frescor traz gripes
fortes. É a vida nos mostrando, mais uma vez, que dela é impossível extrair
somente coisas boas.
Costuma-se dizer que somente
os verdadeiros amigos continuam
ao seu lado nos momentos difíceis,
mas isso não é verdade, nesses momentos outros também podem aparecer: os interesseiros querendo lhe ajudar para que você lhes deva algum favor e até mesmo seus inimigos, para de perto deleitarem-se com a sua dor. Então como saber? É fácil: somente seus amigos de verdade se alegram com a sua alegria, mesmo que não vão ganhar nada com isso.
Quem um dia soube admirar um brinquedo na vitrine, mesmo sabendo que ele nunca poderia ser seu, teve uma experiência primária de Deus, a quem amamos sem possuir.
A vida é essa mania louca de nos virar ao avesso, e daí você descobre que o avesso é o seu lado certo. O avesso nada mais é do que a possibilidade de olhar de forma diferente para aquilo que sempre pareceu o lado certo.
O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história.
A vida me disse muito mais nãos do que sins.
Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios.
Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum.
Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.
O conhecimento produz as contrações que nos fazem nascer de novo, mantém ativos os ciclos de nossa evolução. Quem nos mata não é a morte, é a ignorância. É contra ela que precisamos lutar. Todo dia. Para que ela não venha impregnar nossas percepções. Quando estamos sob o domínio da ignorância, a tudo enxergamos com distorção.
As vezes os sinais de Deus estão a sua frente. Repetidamente. E você os ignora por não colocar de lado sua teimosia e sua soberba.
Perguntas são sempre bem-vindas na vida de quem cresce. Há perguntas que não precisam ser respondidas com pressa. Elas pertencem ao mundo da reflexão, que não se interrompe. São perguntas que possuem o dom de fertilizar o plantio que somos nós.
Compaixão da Virgem na morte do filho
Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!
Sabe quando você vai saber que venceu na vida? Quando você descobrir que seus filhos não são mais obrigados a estarem a seu lado e eles escolhem estar.
“Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém. Por isso, prepare bem a palavra que será dita.
Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.
Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória.
Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir. Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.
Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo, que uma palavra errada. Demore naquilo que você precisa dizer.
Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra, do que de um silêncio.
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu.
Em muitos momentos da vida, o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.
O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites.”
Espere o momento da síntese, depois de ter se servido dos dois banquetes. Só então você poderá dizer qual sabor é de seu agrado.
A certeza de que a tempestade passará nos faz enfrentá-la com força redobrada. e é exatamente por isso que nos tornamos capazes de superá-la. Jesus não disse que tudo se resolveria de uma só vez. O que Ele nos garantiu é que nesse mundo teremos grandes preocupações e que quem perseverar até o fim será salvo. A perseverança é uma virtude fundamental para quem quer ser vitorioso. Então... persevere!
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