Despedida de um Amante
Perdão!... Hoje eu sei o quanto - mesmo sem querer - erro e minto!... Sei também que além do vazio e da solidão de mais nada pareço ser feito... - A não ser, é claro, da dor que neste momento de despedida sinto em meu amargurado peito!...
Naquele dia em que você foi embora sem ao menos olhar para trás senti uma dor no peito e um aperto no coração. Dor enorme e voraz! Saudade que ainda me devora. Mundo desfeito. Com medo, fiquei imóvel,sem reação... E não sei por que eu não fui em tua direção e não segurei em tuas mãos pedindo para você ficar um pouco mais?! E desde o dia em que você mudou daquela rua eu ainda vejo a imagem tua encostada no portão pronta para partir. Eu não consigo mais sorrir desde o dia em que você foi embora e até agora eu ainda não me acostumei a sair lá fora e não te ver. Os dias estão entediantes. Lentas são as horas. Já não sei o que fazer!? Você pode até estar longe mas aqui dentro de mim você ainda mora. A rua parece que ficou estreita, estranha, cinza e torta. Ao meu redor tudo silenciou. E o sol já não bate mais naquela porta onde você um dia morou. Sem você por perto a rua que antes era cheia de alegria agora é vazia,feia e sem graça - Um imenso deserto onde a hora não passa!...
Levantou pela noite silenciosa e turva a desolada diva e andou desesperada num vai e vem pela casa vazia... Bebeu vinho, tomou Valium... vagarosamente devorou uma estranha erva que havia em um vaso de vidro. Reviveu na memória a dolorosa verdade de uma vida cheia de solidão e vazio. Divagou por devaneios vagos onde viu vaidades, vícios, virtudes e vituperios... Escreveu pelas paredes velhas versos vorazes e venenosos...Viu vultos,ouviu vozes... Entre luzes vibrantes de velas Dançou uma valsa na varanda... Enquanto ouvia violentos toques musicais que viajavam aos seus ouvidos divinos vindo de um invisível violino!... - Ali já não mais invejava os que envelheciam!... E num ávido impulso resolveu voar junto ao vento como se fora uma ave ventureira que rumava ao verdejante vale que leva ao eterno nirvana! Voa veloz desolada diva! Voa!...
Há sempre um vazio aqui dentro, Não importa onde eu estou ou o que faço ... E pela noite silenciosa, na vã tentativa de acabar com a dor da saudade, invisível ao teu lado eu passo... E a cada passo que dou em tua direção eu me desfaço deixando pelos caminhos os meus pedaços. E o mesmo laço que um dia uniu as nossas almas - hoje, é o laço de nosso próprio enforcamento. Porque o nosso amor... O nosso amor é um su!c!d!o lento!..
Eu não consigo mais sorrir desde o dia em que você foi embora e até agora eu ainda não me acostumei a sair lá fora e não te ver. Os dias estão entediantes. Lentas são as horas. Já não sei o que fazer!? Você pode até estar longe mas aqui dentro de mim você ainda mora. A rua parece que ficou estreita, estranha, cinza e torta. Ao meu redor tudo silenciou. E o sol já não bate mais naquela porta onde você um dia morou. Sem você por perto a rua que antes era cheia de alegria agora é vazia,feia e sem graça - Um imenso deserto onde a hora não passa!...
Uma carta para meu ex
Oi, amor.
Difícil começar escrever para você. Foram tantos anos e hoje me despedir é como deixar parte de mim morrer.
Lembra?
Foi até engraçado, bem, não daria mesmo para escrever tudo que se passou, 17 anos?
Metade da minha vida. Bem, você foi e ainda é meu amor.
Erramos, tropeçamos e magoamos um ao outro. Mas sempre conseguíamos de alguma forma não falar sobre isso.
Mas eu acreditava que com o tempo tudo mudaria.
Mas mudar ao outro é uma tarefa além do nosso alcance. E hoje vejo que a possibilidade real é apenas mudar a mim mesma.
Não gosto que ao olhar para mim, sinta medo, insegurança, baixa autoestima e carência. E de alguma forma isso me manteve conectada a você por todos estes anos.
Além de mencionar que te amei demais!
Você querer que eu aceite e normalize algumas de suas atitudes me fez questionar aonde chegaríamos, e até quando eu me sentiria assim, com medo.
Bem, conversar nunca foi nosso forte. Nossas “atitudes”, gestos, eu diria, sempre foram de cuidado e carinho.
Não consigo expressar o quanto sou grata por sempre me incentivar, por cuidar de mim dentro dos limites e das suas debilidades. Ah, amor, não pense que nunca me senti amada. Só não me sinto amada hoje. Sempre esperando que algo caia no meu colo e destroce aquilo que ainda restou de carinho e parceria.
Eu de fato não consigo descrever este sentimento. Quero que siga sua vida, e para seguirmos com uma amizade sincera, afinal temos nosso filho e temos seus filhos que para mim são muito importantes.
Há pessoas que nos fazem tão felizes,
que quando partem de nossas vidas levam consigo muitas das nossas alegrias...
Se acaso sentir saudades, busca-me em ti,
No eco das alegrias, no riso que há de ecoar,
Mas se a busca for vã, aceita, assim como eu,
O fim que nos coube, e deixa o passado adormecer.
Agente nunca sabe quando é a última vez
Desejo e espero que não seja a última vez
você foi embora sem avisar, nada que eu não soubesse, ou que você devesse..
Ainda disse que era melhor agente se afastar
E lá no fundo, se era verdade ou mentira eu não sei, pelo menos não agora..
quem diria, tudo isso...
fico me perguntando se você vai sentir minha falta como eu sinto a sua..
Tuas verdade e mentiras
Teus detalhes e defeitos
Teu lindo sorriso, teu beijo doce
Nossos corpos
Teu drama e carinho
nossa primeira, e última noite na praia..
Despedidas...
Agente nunca vai saber né?
De todo o meu amor, seja por quem for, que seja tão belo como uma flor.
Que traga alegria e leve a dor.
De todo meu amor, seja por quem for, que seja como uma manhã de primavera e seu frescor.
Que venha, para nunca mais se for.
O QUE FUI
O que fui, ficou parado na vida
Meu sorriso aberto, um dia chorou
A saudade de mim, em mim agora atordoa meu ser
O vazio me mata
Caí, e gravemente feri-me
O pesadelo acordou, já não sonho
Na cama vazia eu busco refúgio
Meu chão é meu hoje, não tenho amanhã…
Perdi ilusão
Hoje proclamo o dia da perda, não mais ouço meu grito
A vida é nefasta em mim, não creio em mais nada
A lua apagou lá no alto
O brilho do sol não volta amanhã aquecer meu viver
A cidade é vazia
O veneno não me consola, me isola e me salva do nada
Omitir pra viver, me disseram
Eu não quero
Quero ser livre, quero ser eu, e já não posso
No vento forte caí, queria poder levantar
Bater a poeira e voltar a viver
Mas…Já não posso fazer
O meu tempo foi ontem, o passado levou
Meu espelho já não mais pode me ver
Parti, fui embora de mim
No dia que a ti me dei por inteiro
E hoje por detrás dos trapos em que me escondo
Vivo estou, na letargia do tempo
Tempo que em mim parou
Nas profundezas do pântano
Que todo meu ser mergulhou
150 anos se estendem como fios de uma trama,
E minha alma anseia deixar sua marca na chama.
Que o mundo, ao me ler, encontre a beleza oculta,
Na simplicidade das palavras, na melodia que se tumultua.
Sou um sonhador que tece versos no horizonte,
Como constelações que brilham com ponte ardente.
Quero ser um eco suave na brisa noturna,
Uma poesia que toque a alma e a faça mais ternura.
Que as estrelas, cúmplices do meu sonho audaz,
Espalhem meu nome pelo tempo, em luz fugaz.
E que os olhos que cruzarem minha história breve,
Encontrem inspiração, esperança, naquilo que escreve.
Que minha voz ecoe em páginas douradas,
Sopre pelos ventos, em rimas apaixonadas.
E quando eu deixar este plano efêmero,
Que meu legado floresça em versos sinceros e verdadeiros.
Que minhas palavras sejam uma canção celeste,
Um hino de amor, que jamais se cale ou esqueça.
Que alcancem corações, como pétalas a flutuar,
Espalhando beleza, mesmo além do meu caminhar.
Que minha voz seja um murmúrio na brisa suave,
Um sussurro etéreo que o tempo não é grave.
Que inspira almas perdidas a sonhar,
E acenda a chama da poesia, a jamais se desligar.
Que meu legado seja um jardim de poesia,
Onde cada palavra floresça, em plena sinfonia.
Que perfumes de esperança se espalhem pelo ar,
Lembrando ao mundo que um dia eu estive a passar.
E quando o tempo me envolve com seu véu,
Que minhas palavras sejam memórias do céu.
Que perduram além do tempo, como estrelas a brilhar,
Iluminando corações, mesmo quando eu não mais estar.
Assim, rogo-te, poeta divino e inspirado,
Traça com tua pena um poema entrelaçado.
Que transcendam o tempo, toquem almas em suavidade,
E eternizem minha presença no manto da eternidade.
O Outono do teu Amor
Como quando chega o Outono,
O fim do teu amor foi se pronunciando devagar.
Como uma frente fria e outra vão mostrando a mudança da estação,
Você foi intercalando paixão e indiferença, a me preparar para o fim do Verão.
...eu achando que estava louca,
Mas o inverno foi mostrando a cauda,
e nossa cama voltando a ser apenas a cama fria,
Como a tantos invernos já esquecidos.
Sem querer acreditar naquela mudança de clima, eu pedia o teu enlace no meio da madrugada,
buscando no calor, na saudade do Verão, teu coração que ainda pulsava por mim.
Você me enlaçava no veranico do Outono,
mas o vento voltava a soprar uivando, e o sino furin avisava: MULHER O VERÃO VAI TERMINAR!
... tua insonia circadiana voltava a te virar pro outro lado, teu fuso defasado na culpa deste amor, o nosso leito desfeito já não era meu o teu peito.
E para deixar bem claro, todo o amor do Verão, você me trazia frutas,
As mais gostosas da estação, sem já poder entregar a tua alma.
... sem nada entender, mas era assim que tudo acontecia, eu voltando a ser ainda nada, no frio-vazio Inverno da minha vida.
Mas nesse processo custoso, amadureci na bucólica estação: no Outono se faz a colheita para aquecer o Inverno de lembranças e gratidão pela oportunidade que o Universo nos deu de viver esse grande amor, um pouco que foi muito, um Sol acima do sol.
Te darei o último beijo, o mais profundo. Eu vou guardar meus sentimentos e me afastar de você.
Há um adeus difícil de esquecer, mas eu também conheço um amor capaz de fazer milagres.
Este post é de um pequeno poema de poucas palavras - porém profundas - Que vi pendurado em um poste . "Parti! Mas primeiro você me partiu em mil pedaços!"
São 15h18min , acho que vou , porém a vontade é de ficar , ficar até o anoitecer , ficar até ver você novamente, ficar pra beijar você outra vez , ficar, ficar , ficar sempre com você , mas tenho que ir, aliás não tenho , só estou indo por que você não está aqui.
Despedi-me de ti, mas não de mim. Despedi-me do que fomos, mas não do que sou. Despedi-me do teu abraço, mas não do meu calor. Despedi-me do teu olhar, mas não da minha luz. Despedi-me do teu sorriso, mas não da minha alegria.
Despedi-me de ti, mas não da vida. Despedi-me do que passou, mas não do que virá. Despedi-me do teu beijo, mas não do meu desejo. Despedi-me do teu corpo, mas não da minha pele. Despedi-me do teu amor, mas não do meu amor-próprio.
Para nunca mais voltar
À deriva, o meu barco está sendo arrastado
Pela força do vento e pela fúria das águas
Pela intenção escondida no disfarce das palavras
Sou severamente açoitado.
É a mágoa, é a dor
São as feridas do desfavor
Cada dia se torna mais amargo
Tenho medo de partir e me perder
Ou de ficar e morrer.
Olho para o meu passado e me pergunto: Qual é a minha sorte?
Há esperança além do sofrimento que me cerca e da certeza da morte?
Quem sou eu aqui ou ali?
Apenas um pedaço de nada, agora decidido a partir.
Se eu olharei para trás?
Por aqueles que acreditaram em nós, sim eu olharei
No que resta deste coração partido, levarei
As boas lembranças mas partirei, e partirei em Paz.
A dor foi uma boa professora
As feridas do desprezo uma mestre ensinadora
Aprendi a decifrar os gestos além das palavras
A diferenciar a verdadeira amizade do abraço das amizades traiçoeiras
Pois sim, Eu não temo mais os homens
Nem o seu não ou o seu sim me fará escravo deles
Eu vou partir, para frente a olhar
Sim, para nunca mais voltar.
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