Despedida de um Amante
Vontade de ficar!
Mas já passou a hora de ir embora,
os seus olhos já nao brilham.
Sua boca perdeu o gosto de mel,
e hoje só sinto o fel.
O seu toque perdeu a mágica,
sua palavras não sao mais gentis.
Vontade de ficar!
Mas seus sonhos já não me querem,
seus pensamentos esqueceram de mim.
Seu sorriso já se foi,
teus olhos já me disseram adeus.
Vontade de ficar!
Mas teu corpo já nao sinto,
seu abraço já nao tenho.
Sua Alma desconheço,
na sua vida nao mais pertenço.
Vontade de ficar
Sergio Fornasari
Sergio Fornasari
Não dá para negar que a experiência do intercâmbio está sendo incrível apesar de que não nos avisaram de que na metade dele passaríamos pela difícil experiência de nos despedirmos quase que ao mesmo tempo de muitos amigos que só estariam aqui por cinco meses.
Viajar é bom, “salir de fiestas” também. Porém são os relacionamentos mais próximos e profundos, e também os momentos difíceis que mais te fazem amadurecer. Aprendemos muito com eles nesse intercâmbio, muito mais que na universidade, diga-se de passagem.
O que acontece quando você vive com mexicano que “tem cara” de japonês, um alemão que “parece mexicano”, e um francês que não corresponde ao que você tinha escutado sobre um francês? Ou então quando você é um brasileiro que não joga bem o futebol e tampouco sabe “bailar” como os estrangeiros supõem que um brasileiro sabe? Você quebra estereótipos e faz com que os outros quebrem os seus também. Você aprende que as pessoas são quem são independente dos países de onde vêm. Tudo bem, depende da cultura, sim. Mas você se aproxima de alguém ou se afasta não porque é desse ou de outro país, mas porque se identificou com ela.
O que acontece quando você se torna irmão de um francês mais novo que você, de 19 anos, que te dá uma aula de maturidade? Você para e se pergunta: por que eu não posso fazer isso sem esperar que os outros façam primeiro? Por que não posso dar sem ficar esperando retribuição?
E quando você faz um amigo da Alemanha (país desenvolvido, de primeiro mundo) que "comparte" (compartilha) com você sua história e suas dores, suas alegrias e amores? Você aprende na prática a frase que diz “que as dores humanas ultrapassam as divisões de classe e cultura”. Não importa se seu país é rico ou pobre, se você é rico ou pobre, você é ser humano e viver às vezes vai doer do mesmo jeito.
Agora está terminando um ciclo. Doi dizer adeus, não saber se vai ver mais. Mas a gente sabe que a vida é assim, cheia de idas e vindas, chegadas e partidas, saudações e despedidas. A gente tem que se acostumar, dizer para si mesmo “deixa ele ir”, deixá-los partir. Mas na verdade, com despedidas a gente nunca se acostuma. O que a gente faz é se resignar, deixar ir porque não há o que fazer, não podemos aprisionar o outro e impedir que ele siga sua vida. E a gente tem que seguir a nossa também... Ninguém vai estar perto da gente a vida toda. É preciso saber deixar partir, abrir mão, desapegar-se. Vai haver dor, de qualquer maneira, então o que se há de fazer é chorar, viver o luto e conviver por algum tempo com o vazio da despedida. Até que finalmente a dor passa e estamos abertos para viver novos relacionamentos, conhecer novas pessoas, e deixar que os novos amigos conheçam, através de nós, através do que a gente carrega dos que se foram, um pouco da personalidade deles também, que um pouco já se tornou parte da nossa. Um pouco do trejeito, ou uma frase que eles falavam e a gente não esquece e já toma como nossa, a forma de se vestir, de sorrir, quem sabe... E aí o ciclo recomeça.
Eu preciso te falar como Homem que sou, ou como ser errante que somos. Você tem todo o direito de não me amar, ou embora me amando, não me querer mais. Sequer questiono isso, pois é uma prerrogativa sua, somos livres pra fazermos nossas escolhas. Portanto, eu respeito e acato sua decisão, caso seja esta...
Antes de sair do Brasil e me meter nessa aventura inimaginável em minha vida, assisti a uma palestra sobre autodesenvolvimento em que a psicóloga dizia que fazer um intercâmbio era como amadurecer cinco anos em um. Agora, faltando menos de dois meses para que eu volte pra casa, tenho que concordar com ela.
Esse semestre conheci pessoas especiais como no primeiro semestre. E umas das mais especiais eu conheci um pouco menos de dois meses antes de que eles voltassem para o país deles, Romenia. Talvez eu os tenha conhecido um pouco tarde. Mas pode ser que, se os tivesse conhecido antes, a amizade não teria sido tão boa como foi. Sabe aquelas pessoas que você conhece e com as quais em pouco tempo você se identifica e percebe que com elas você não precisa fazer esforço para fingir ser quem não é, e a amizade flui, e cada um acaba buscando a companhia do outro natural e reciprocamente? De modo que você se expõe, se torna vulnerável, mostra o que você tem de pior, e isso, em vez de te distanciar delas, acaba te aproximando? Então, minha amizade com eles foi assim, até que um mês e meio depois que os conheci, eles foram embora.
Porém se tem algo com que eu me resignei nesse intercâmbio é a dura verdade de que viver é despedir-se. Despedir-se do dia que passou, do amigo que foi e não volta, despedir-se da gente mesmo, de quem a gente era e agora já não é mais. Despedir-se da cidade da qual vamos embora e pra qual não sabemos se regressamos. Até que um dia chega a última despedida, que é o dia em que a gente tem que se despedir é da vida mesmo.
Mas viver também é reencontrar-se. Reencontrar-se com um amigo que há muito não se via. Reencontrar-se com a família que saudades de você sentia. Reencontrar-se com sua cidade natal, de onde você quase nunca saía até que uma experiência de intercâmbio te força a sair dela para, quem sabe, saindo da zona de conforto, você possa reencontrar-se consigo mesmo.
Ao voltar para o Brasil em algumas semanas, vou reencontrar minha família e amigos e vou precisar de muito tempo para tentar passar pra eles o que foi esse intercâmbio, mesmo sabendo que só saberão mesmo o que é um quando fizerem um. Vou ser cuidadoso, vou tentar não transformar tudo que passou em um conto idealizado, vou dizer que conheci lugares novos, pessoas especiais, fui a festas divertidas, mas vou dizer também que às vezes foi difícil, sabe, que tive momentos de estresses, momentos em que queria voltar para o aconchego da casa dos pais, voltar a comer a comida da mãe. Ou momentos comuns, em que não tinha nada para fazer, ou não queria fazer nada, e ficava “aburrido” (entediado) em casa navegando na internet. Que teve momentos que comparei o Brasil com os países da Europa e disse que queria viver aqui para sempre e outros momentos que achei que tudo no Brasil era melhor e queria voltar logo para casa.
Estou ansioso pelo reencontro. Pela troca de experiências, por saber também por quais dificuldades passaram durante esse ano e quais alegrias tiveram. Um reencontro com quem já não são mais os mesmos, ainda que o sejam. Eu também não sou o mesmo, mesmo que seja. Cinco anos mais maduro, embora só tenha passado um ano fora. Eles, também mais maduros, ainda que tenham passado no mesmo lugar.
Cada ser passa pela nossa vida para compartilhar, ensinar, direcionar. Há quem apenas passe sem poder permanecer, há quem venha para ficar, há até os que tentam mas não conseguem se aproximar... Ao Criador devemos agradecer e saber entender como, porque e por quanto tempo ELE nos permite encontros e despedidas... É preciso saber acolher quem chega e fica. É preciso saber libertar quem já não pode ficar... É preciso amar! Só amar... By Lou de Olivier 09/10/2013
Dia dos finados
Infelizmente a vida é assim, sempre nos trazendo momentos tristes e difíceis, muitos insuperáveis como a mãe que perde seu filho e o irmão mais velho que perde o mais novo. Tudo na vida é suportável, embora deixe cicatrizes que se apagaram no momento que nos encontrarmos com nossos entes queridos e amigos quase irmãos que se foram antes de nós. Talvez essa seja a pior parte de envelhecer, passar pela vida perdendo tantas pessoas que amamos...
Me perco na madrugada, fui condicionado a isto. O nosso amor permanece o mesmo, mas o nosso relacionamento se desfez. Estamos tão longe um do outro. Nesta madrugada percebo que nos faltaram sonhos em comum, compreensão, um olhar mais intenso. A inconstância constante nos nos separou mesmo estando sob o mesmo espaço. Difícil aceitar este momento de partida, mesmo existindo amor, e eu que nunca soube dizer adeus. Mas este adeus é preciso mesmo te amando.
numa caminhada sempre vai existir um tripé: semprer vai ser preciso seguir; nunca será adimitido para e a direção você decide, sendo que Deus lhe dá o livra arbtrio, mas terás que perceber qual o caminho que ele te quiará
Falar do amor...
Falar do amor com propriedade é fácil para quem já sentiu o amor. Ele é mágico, chega sem pedir licença, permanece por algum tempo e vai embora sem se despedir.
Esperança de reencontro
Você saiu sem se despedir
Fechou a porta sem permitir
Que eu te desse o beijo de toda manhã.
Foi tão rápido,
Foi tão prático,
Quando eu me dei conta estava sem ti
A minha alma querendo partir
E um vazio devastando meu coração
Parei pra pensar,
Pensar em você
Mas pensar o quê?
Se decidisse partir e me deixar
Deixar a sonhar com o dia da sua volta
Com o abrir daquela mesma porta
Que você saiu sem se quer me olhar
Hoje sigo sem “eira nem beira”
E o que me sustenta é a única certeza
De que um dia você voltará
De braços abertos querendo ficar
Porque um outro alguém não soube te amar
Espero esse dia com ansiedade
Pois sinto por ti uma grande saudade
E amor como o meu não vai encontrar.
E sabe de uma coisa, a única explicação que encontrei pra certas coisas que aconteceram de uns anos pra cá, é que certas pessoas são anjos que Deus nos dá e logo nos tira afim de ensinar a nós, meros humanos, coisas que realmente nos são importante.
E quando todos questionam o porquê, dizendo: -tão jovem-, -tão bonito-, -tão bom-, eu penso em o que essa vida foi capaz de nos ensinar, porque ninguém vem e ninguém vai em vão.
2000 y algunos
Sí, me fui
Abrí la puerta y seguí mi camino
Y en todo aquello no terminado, dejé una parte de mi
La palabra dulce
El beso velado
La mano tendida
La amistad...
Dejé el sabor
El perfume en las manos
El recuerdo de la dulzura y de la firmeza
La magia
El latente deseo
Dejé una parte de mi...
Eternidad.
Que se acabe mientras es deleite. Y eternamente será deleite.
Importante mesmo é que os dias passam, é saber deixar partir tudo aquilo que não quis ficar, ter o coração aberto, saber perdoar.
Enquanto tiver só a ti para lembrar, a solidão me bastará como companhia.
Disseram-me que felicidade não é um porto, e sim como se viaja.
Deixo-me ir…
Doí tanto acordar e lembrar do seu Adeus, quando eu pensei que o dia ia ser perfeito e que eu ia chegar em casa sorrindo mas foi tudo ao contrario, cheguei em casa triste sabendo que foi o ultimo dia que te vi e agora só ficou a saudade.
Aproxima-se o fim de mais um capítulo da sua história, e o que há para ser dito exatamente? Que valeu por tudo o que já se viveu e pelo que ainda se viverá. Sim, viverá, pois há páginas e mais páginas a serem escritas. Ora repletas de alegrias e dissabores, ora repletas de obstáculos intransponíveis ou não..
Mas é certo de que a vida, meu caro, é uma alegoria que depende mais de você do que das eventualidades da vida para ser legitimada.
Há uma vastidão por aí afora esperando por você, pela vida, por suas escolhas. Vida que é tão fugaz e que precisa ser vivida tão intensamente, quanto saboreada delicadamente.
Apresse-se! Vá para a vida! Vá com todo o seu coração. E até um dia, quem sabe.
Chegou sem avisar. Sem pedir licença adentrou minha rotina. Deixou está, fez café... segredou-me silêncio.
Agora, evadiu-se... levou consigo minhas confidencias e parte da alma minha.
Restaram saudades.
Lembranças ainda dormem sobre os travesseiros...
Nessa estrada versátil da vida diante de momentos solenes, pessoas entram e saem de nossas vidas, algumas ainda ficam por longos tempos e outras para sempre. Pessoas novas chegam e esse ciclo continua, mas para todas estas pessoas, o importante foi tê-las em nossos caminhos, marcando nossas vidas de uma maneira que nos deixam saudades, um aprendizado, uma lembrança, uma dica, um ensinamento, uma experiência.
O mais precioso presente é o damos uns aos outros: a amizade.
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