Despedida de Professor
Ser mestre é ter a capacidade de transmitir os seus conhecimentos e acima de tudo estar disposto a acreditar no potencial de cada indivíduo. É também saber doar o máximo de si para descobrir e desenvolver a competência alheia. Ajudar a transcender aos valores e superar os imprevistos. Apontar um caminho, mudar uma vida, abrir um horizonte e contribuir para tornar muitos sonhos em realidade. É saber tirar os indivíduos da cegueira que a falta de conhecimento se resume e com paciência e tranquilidade segurar pela mão e apontar um novo rumo ou quem sabe, simplesmente adequar os seus discípulos para que escolham caminhos mais certeiros. Além disto, o mestre se depara com a mais plena realidade de saber que a sua responsabilidade vai muito além do que foi mencionado. O mestre tem o compromisso assumido de formar cidadãos conscientes de que terão o desafio de contribuírem para uma sociedade mais justa e digna para ao menos tentar fazer um mundo melhor.
"Educar não é um simples ato de transferência de conhecimento, antes é o ato de oportunizar o desenvolvimento do educando, preparando-o para o livre exercício da cidadania."
Na folga, saí da sala dos professores, a fim de falar menos, e não cometer os erros dos outros dias. Lá fora, alunos falam muito, porém não dizem nada. Pequei novamente.
Falta alguma coisa para o "defunto" ficar em pé, e a sociedade clama por uma educação pública boa:permita o professor ensinar.
Em 1990, no começo do ano, minha primeira professora chegou com um Monza para a aula; dei-me ao luxo de ficar observando a então moderna antena que se recolheu quando ela desligou o carro. Era para sermos muito felizes, mas as reuniões já no começo do ano letivo, do mesmo jeito que acontecem hoje, fizeram com que ela deixasse a turma, que foi assumida pela professora Ester.
A Ester não tinha o Monza encantador, mas foi a minha professora do restante do ano. Ela me presenteou com o livro "A loja da Dona Raposa". Já são quase 30 anos, e o livro está guardado, podendo ser guardado por outros 30.
A dedicatória dela ainda está comigo: "só se aprende a ler, lendo; a escrever, escrevendo ; a amar, amando." Não a vi mais. Mas tenho a lembrança de alguém que marcou a minha vida.
Toda vez que vejo um amigo professor desempenhando seu papel de forma amorosa, lembro-me dela. E sei que estamos em alguma memória por aí, assim como ela está.
“Não dobro os meus surrados joelhos para alguém deste Mundo. Redobro a aposta acerca da pantagruélica ignorância que insistes em não ocultar. Desdobro-me entre leitores de tela e professores de sela a fim de vencer. O dobro de empenho somado a vontade que tenho, tornam-se, a um só tempo, um esteio para que possa sonhar. Se te vestes de arreio e se alimentas de alfafa? Divirta-se! Tome sua carroça nas costas e comeces a trotar. Enquanto você relincha ao galope, meu peito se infla a reboque, assistindo a caravana passar.”
“O verdadeiro mestre, ao menos em tese, não se sente ameaçado quando interpelado pelo seu aluno; ao contrário: sente-se orgulhoso por estar aprendendo o que ainda não sabia. Ora, ignorância não é apenas desconhecer determinado assunto; ignorância, a rigor, é quando se tem a oportunidade de aprendê-lo e já achar que se sabe o bastante.”
O aprendiz nunca para de estudar, pesquisar, conhecer, se informar, desenvolver e crescer, até que se torne um professor ou um mestre.
Abril vermelho
Vejo o mar agitado se abrir
e a multidão em polvorosa ir em direção à costa
vejo ondas cada vez mais altas
e a rebentação cada vez mais forte
vejo professores em todo território nacional
rebelados e rebelando-se contra o sistema
ao meio dia
à meia noite
a todo tempo
vejo punhos se cerrarem
e a malta se unir nas ruas
não vejo a inércia de antes
vejo sangue, dor, lágrimas
vejo esperança, força, garra
prevejo mudanças profundas
oriundas dessa tormenta
vejo o povo retomando o controle
promovendo revoluções em série
vejo o povo nas ruas de mãos dadas com a Educação
e a marcha diária de ocupação nas praças e palácios dos governos
somando um, dois, três milhões...
Ainda não consigo enxergar o fim dessa peleja
mas vejo nitidamente o início de tudo isso
vejo acontecer em tempo real revoluções por minuto.
Triste situação vivem os professores, votaram em massa nesse tal de beto e agora sofrem humilhados pelo sistema . Nossos MESTRES vítimas do próprio voto. Que triste!
Um verdadeiro educador nunca olha para o seu legado com tristeza, mas com a alegria de quem semeou sonhos e colheu conquistas.
Nenhuma profissão é inferiorizada quando é registrado o reconhecimento da importância maior da profissão de professor, mas, ao contrário, é confirmada a própria grandeza de todos por não esquecerem como se tornaram insignes profissionais em suas profissões também.
"Há professores que gostam de semear e deixam sementes por onde passam. Há professores que gostam de cultivar e formam jardineiros por onde passam."
Não fique triste se acidentalmente lhe chamar de mãe,é que agora eu tenho uma filha. ... e não me interprete mal, trata-se de uma minicrônica da vida escolar, é que professor tem o hábito de chamar as mães de seus alunos de mãe. E eles o chamam de tio.
Ser educador, além de ensinar, é saber viver, conviver, respeitar as diferenças do outro e aprender com o próximo.
É um compromisso consigo mesmo. É com o mundo.
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