Despedida de Emprego
Ele partiu com sonhos na mala,
um adeus abafado, a promessa no ar.
Foi buscar o futuro em terras distantes,
e no caminho, deixou de amar.
Tinha o mundo na palma da mão,
dinheiro no bolso, coragem no peito.
Mas trancou a faculdade, perdeu a razão,
e hoje só carrega um vazio desfeito.
Os livros fecharam, os planos fugiram,
as aulas ficaram no pó do passado.
O futuro, outrora tão claro, escureceu,
e o amor que deixou, ficou apagado.
Ela esperou, com olhos cansados,
contando os dias que não voltariam.
Mas ele, perdido, nos ventos soprados,
desfez os laços que os uniam.
Agora, com tudo, ele nada tem.
O brilho do ouro não aquece a alma.
A riqueza preenche, mas não detém,
a dor do silêncio que nunca se acalma.
Ele queria o mundo, mas perdeu o chão.
Tropeçou em escolhas, esqueceu-se do “nós”.
Hoje, ouve distante a melodia do amor,
uma música que já não tem voz.
O Adeus dos Bobos.
Se perguntarem por mim,
diga que sair...
Se não me encontrarem,
diga que estarei...
Se sentirem minha falta,
diga que estou bem!
Mas se zombarem...
Diga que dancei.
Se falarem mal sobre mim,
diga que sorrir...
Se me elogiarem,
diga que pensei.
Se em silêncio profanarem...
Diga que aprendi.
Se em gestos confessarem,
diga que amei.
E se se arrependerem,
diga que orei.
Mas se nada disserem,
diga que... as perdoei.
Rama Amaral
## Adeus Sem Retorno
Não quero dizer nada,
apenas repetir o eco da minha alma.
Se você não entende o que faz,
se vê que está correta,
não vale a pena insistir.
Palavras que você não vai ouvir,
serão palavras ao vento,
chegando aos seus ouvidos vazias,
sem alma, sem cor.
E minha dor só aumenta.
Então hoje é um adeus,
sem um até breve.
Um adeus sem retorno,
um adeus sem esperança.
AS PIPIRAS E SEU CANTO DE ADEUS
Quando o sol se despede, no horizonte a brilhar,
As pipiras se reúnem, começam a cantar.
Com vozes suaves, em harmonia sutil,
Entoam um lamento, um canto de perfil.
Oh, pipiras dançantes, que voam pelo ar,
Teu canto é um eco, um sussurro a flutuar.
Nas tardes serenas, sob o céu em cores,
Teu canto de adeus é cheio de amores.
As folhas se agitam, em reverência ao som,
E a brisa se une, numa dança em tom.
É um hino à despedida, à vida em transição,
Um lembrete gentil de que tudo é canção.
Quando o dia se vai e a noite se aproxima,
As pipiras se elevam, como estrelas na rima.
Elas nos ensinam que o adeus não é fim,
É um ciclo que se fecha, um recomeço assim.
E ao ouvir seu canto, sinto a alma tocar,
Uma melodia antiga que vem me abraçar.
É como se o tempo parasse, em um instante,
E a beleza da vida se tornasse vibrante.
Oh, pipiras queridas, com seu canto tão puro,
Vocês trazem a esperança, um amor que é seguro.
Que ao soar do adeus, surjam novos começos,
E que o eco da vida ressoe em nossos versos.
Assim, celebro as pipiras e seu canto de adeus,
Pois na fragilidade, revela-se a força dos céus.
E mesmo na despedida, há sempre um renascer,
Um convite à jornada, um eterno florescer.
E você estava ali, e o coração agradecia por ficarmos juntos até o final do dia. Porque dizer adeus e tentar sorrir éimpossível ao se despedir.
Olá! Eu vim aqui hoje vida só para dizer meu último adeus
E as últimas palavras deste meu imenso amor, que você terá que ouvir
Eu me perdi em tanto amor.. e fiquei maluca..
Ninguém poderia amar assim e eu fiz, fiz tudo por você
E devo confessar, foi aí que eu errei
Mesmo distante
Deixe-me pelo menos olhar pra você, serei sua amiga, não direi mais nada, apenas me perdoe se eu chorar
Vou olhar para o céu sem te comparar mais, que seus olhos brilhem mais que todas as estrelas
Carrego em meu peito uma dor, um erro, um sonho, um não acerto, um adeus, um oi, uma crença, uma flor, uma simples vontade de consertar, sem deixar de acreditar naquele olhar à me enganar.
A indiferença é o tipo de adeus mais desumano que existe. Perceba como a frieza é pior que frieira, trazendo a insensibilidade típica da morte.
quando morrer nao quero que me traga Flores muito menos pessoas vindo de longe so pra dizer adeus ...pois quando se esta vivo nimguém lembra de você muito menos vem de longe para lhe dizer Algo sensato. e as Flores nao podem ser apreciadas por quem ja não as vê.
Fui vítima de ataques cardíacos pelo meu peito quando ouvi-te dizendo adeus, quando a noite caiu, ajoelhei e pedi a tua volta a Deus. Só queria não acreditar em nenhum destes ateus, tu voltaste quando foi feita a justiça como no tempo de Deus.
Não olhes para mim e nem para ti, olhe o futuro que espero por nós, quando olho para os teus olhos, vejo o teu vestido de noiva e a minha gravata, vejo o nosso filho alegre sorrindo para nós na varanda, ouvindo o seu profundo respiro na calada da noite enluarada.
Nunca quis ser uma referência, sem preferência, afinal todo mundo precisa do amor, não é? E neste mar sem rosas, entraria numa onda que me levaria até bem perto de ti, por longe que fosse, aí mesmo eu estaria também.
E como quem de verdade ama trocaria a minha vida por ti, para definitivamente ser a razão da sua existência, por que existem existências que são pilares de outras existências, por isso que eu também não existir sem ti, admito não viveria sem ti.
Quanto mais tento esquecer - te, mais lembro - me de ti, na cama ou de madrugada quando lias poemas e jornais, os nossos ideais são iguais, os nossos corações bem pertinentes. Na melhor das hipóteses, pode ser um bom sinal que Deus nos quer ver juntos.
Eu não sei se sou certo para mim, só sei que sou certo, certo para ti e a relação que mantém é a prova disso. Para sempre deixarei tudo a parte, amar-te-ei até a morte, amar-te-ei mulher.
Poema de Rosário Bissueque
AMAR-TE-EI MULHER
Que a poesia continue a ser um meio de libertação
Frases, textos e citações by Josy Maria
Adeus, outubro
Despeço-me de outubro com um coração que carrega marcas, uma bagagem de dias pesados e um cansaço que, por vezes, tentou me fazer desistir. Mas, em meio a tudo isso, permaneço, e, com o que me resta de força, escolho a gratidão. Não é uma gratidão que ignora a dor ou finge que tudo foi fácil. Pelo contrário, é uma gratidão que reconhece o peso dos dias e, ainda assim, insiste em encontrar um pouco de luz para aquecer o peito. Há momentos em que tudo parece girar em torno do sofrimento, e o que resta de nós parece apenas uma sombra do que éramos. Nessas horas, é a fé que segura o que o mundo não vê – o que o coração sente, o que a alma suporta em silêncio. Outubro foi um mês difícil, um tempo de silêncio e lágrimas, mas também de resistência. Assim, escolho agradecer não pela ausência de dor, mas por ainda conseguir encontrar um caminho mesmo em meio a ela. Agradeço por cada pequena chama de esperança que, mesmo vacilante, permanece acesa. Porque, se hoje me despeço de outubro, ainda aqui, é prova de que há algo em mim – em nós – que é mais forte do que qualquer tempestade. Que novembro venha com passos leves, com descanso para o que está cansado e com novas razões para acreditar. E que, para todos os que se sentem consumidos por essa mesma dor, fique uma certeza: mesmo nos dias mais escuros, a gratidão nos lembra de que seguimos. E, por isso, por seguirmos, mesmo machucados, há esperança.
Josy Maria
Carlos do Carmo
Adeus cantor de trovas de Lisboa, da liberdade de Abril!
Cantavas lindo! Sim foste o do jardim de Lisboa lírio!
Como Camões cantou Portugal, no azul e imenso mar,
Tu por menos, não ficaste no teu valoroso cantar!
Teus "putos" continuam a saltar e a brincar em Lisboa!
A "gaivota" no céu no bairro, da cidade ainda voa!
Só tu não estás mais entre nós! Com tua canção!
Para sempre estás em nosso recordar e nosso coração!
Vais à terra de além, deixando tua saudade, por cá!
Já se ouve no país, o teu cantar e Portugal a chorar!
Por ti choram os que no canto, tu mesmo os lançaste!
Teus filhos, teus netos recordam o amor com que os amaste!
Tua esposa sempre amiga, chora porque já a vieste deixar!
Adeus Carlos do Carmo, que já foste para outro lado! O de Lá!
Pérola Branca
Adeus Pérola Branca da manhã da saudade!
Que ao além, partiste em tua cedo idade!
Eras linda no teu belo e saudoso cantar!
Todos choram por ti, princesa do jovem amar!
Nosso coração não se quer de modo nenhum calar.
Recusa ser consolado e prefere antes muito chorar.
As lágrimas de nossos olhos não param de correr!
Por ti menina do pai que não se cala, no seu sofrer!
Da mãe, que não quer de modo nenhum ainda acreditar,
que a sua menina, já mais a ouvirá no seu lindo cantar!
Adeus minha irmã pequenina, por nós dois tanto amada!
No coração de todos nós ficarás sempre bem gravada,
Menina, cantora de cânticos eternos das Beiras,
Adeus minha Pérola de nome SARA CARREIRA!
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