Despedida de Emprego
Até mais!
O tempo é indefinição
Eu vim parar no cerrado
Onde não tem inclinação
O por do sol é encarnado
E a secura racha o chão
Também, é encantado...
Eu vim buscar a benção
E encontrei o meu fado
No amor outra direção
Na vida o meu real cais
No coração só devoção
Na poesia tantos anais
Daqui, levo a gratidão
Até mais!
Se ao menos eu bebesse
Se me drogasse
Se rolasse com os dados
Talvez eu pudesse deixar de sentir
Esse peso
Essa falta
Esse vazio
Quando tudo se perde
Ninguém parece ter vencido
Um adeus é mais triste
Se não for dito.
Hoje sonhei contigo, mas não foi aquele sonho bom igual aos que eu tinha quando estamos juntos. Sonhei que você estava partindo sem ao menos dizer um "adeus". Um dia, quando você voltou após ir embora, você me disse que quando alguém não diz "adeus" ao partir era porque um dia iria voltar. Eu sorrio todas as vezes que eu penso nisso, pois não lembro de você me dizer "adeus" a ultima vez que te vi partindo.
Vamos logo sem olhar pra trás.
Não podemos mais lutar por nada do que se foi. Nos dois sabemos que tudo deu errado, o amor que não tive a noite do baile, a tragédia.
Irmã Doroty
Irmã Doroty
Tenta o silêncio para não deixares rastro
Para os teus perseguidores.
Busca a religiosidade dos conventos de clausuras
Sem o contato com o mundo cão.
Não!
Não apares as arestas da sociedade sem lei
E impiedosa para com teus pobres.
Pára de falar mal dos maus.
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”
Foge sim, irmã.
Do contrário não verás “as águas de março”
Enxurrarem as valas e o magnetismo das aluviões
Arrebanhando tudo o que se lhes impedem o caminho.
Não molharás mais os pezinhos ligeiros nas poças d’água
Das ruas desnudas por onde trilhas para evangelizar.
Senta irmã,
Os meninos ainda precisam ouvir tuas estórias de amor
Que contas nas aulas de catecismo
E espalhar seus risos inocentes quando fazes cócegas
Em suas orelhas pequenas.
Os olhares deles não repousarão mais
No semblante amoroso de mãe e amiga,
E não terão mais o carinho da mulher solidária
Que lhes levava alegria
E amparo para atravessarem suas travessuras
Com mais gosto.
Ah! Não irmã.
Quem irá lhes informar sobre
O Sol do céu que solda os corações
Em festa quando a primavera orquestrar
No Paraíso as pegadas dos rebanhos do Senhor?
Finge que não tem importância
Os conflitos que trovejam aí no seu Xingu.
O do Brasil dos brasileiros que só querem ver nascer
A esperança de uma Pátria Gentil
Com riquezas mil
Para todos.
Depois que será tão sombrio o amanhecer
Sem a amiga e batalhadora.
A orfandade desencadeará a morte
Dos filhos também.
Morte de sonhos,
Morte das ilusões,
Morte do alimento que lhes chegava à boca com fartura,
Pois tinham Dorothy lutando braviamente por eles,
Por geração de rendas e emprego.
Suas bocas ficarão escancaradas à espera
E famintos calarão o grito da desilusão e da revolta.
Quem importa?
Ninguém mais os ouvirá.
Cadê a pastora que lhes conduzia pelos trilhos
Da abundância
E despejava nos seus corações
A esperança de uma terra rica e generosa?
Ouve irmã,
O grito da araponga ressoando no sertão.
Dizendo não.
Não vás ainda,
O teu rebanho se perderá sem o teu norte
De tão grande porte,
Que nem tem comparação com os outros que ficarão
Chorando a verdadeira,
A filha de Maria,
A irmã da caridade que sem vaidade abarcou os pobres do
Xingu com seus mil braços de perdão,
Compaixão, generosidade,
Piedade e de amor.
O amor expandirá suas garras tentando em vão retê-la.
Quem o usará com igual propriedade?
Por caridade irmã, fica.
Só mais um pouco, uns trinta ou menos,
Vinte anos,
É claro.
Para que desprendas das mangas
Tuas cartas contra a escravidão
Dos corpos frágeis e necessitados de Anapu,
Do Xingu,
De toda a Amazônia e de Ohio também.
Têm pobres lá,
O rastro dos impiedosos atravessa fronteiras
E atinge os extremos
E até os ricos países gordos de mandos e desmandos.
Tem também famintos na América?
A tua que deixaste para trás para vires
Para o fundo do mundo.
Sim, irmã, ela os têm.
Mas quiseste viajar numa caravana de bondade
E adentrar a famigerada floresta com pertencimento
Ao estrangeirismo.
Que abismo!
Estão levando-a como se leva algo insignificante
E assim “como quem não quer nada”,
Roubam-na a impenetrabilidade
E a grande biodiversidade.
Irão reduzi-la, nesse passo, ao nada absoluto
E o pulmão do mundo morrerá.
Junto com ele, também, a Stang.
Que pena amiga!
Saudade...
HORAS
Cada um sabe
a sua hora de chegar
sua hora de ficar
e sua hora de ir embora.
Fique na sua
diga Alô a Deus
e adeus à Lua...
Se eu partir, não se apegue nas minhas roupas nas minhas coisas... Nada era meu foi o que a vida me emprestou.
Se eu partir sei bem deixarei saudade é natural, estive viva e presente de várias maneiras na vida das pessoas. Algumas mais intensas outras apenas de passagem e de qualquer forma deixarei saudade.
Lembre-se de mim do meu sorriso, nas fotografias nos vídeos e nas coisas que sempre gostei de escrever...
Lembre-se das nossas risadas nos dias felizes e dos dias que choramos também porque isso fez parte, da nossa evolução do nosso amadurecimento e as dificuldades e as dores fizeram com que pudéssemos ser melhores...
Se eu partir não quero que sofram, continuem porque infelizmente é a única coisa que foge do nosso controle e da nossa vontade.
Perdemos quem amamos no decorrer da vida, sem saber quando será nossa vez de dizer Adeus...
Se eu partir...
Foi feita a vontade de Deus
Néiah Lima
Domingo negro
Sol negro,
Dia cinzento,
Chuva de ácido,
Dor no meu peito.
Ódio do mundo,
Fé no Senhor,
Dias de cão,
Falta de amor.
Sobras e restos,
Migalhas do tempo,
Vida sem rumo,
Folha no vento.
Leve-me ao seu líder,
Espere a resposta,
Mudança na vida,
Ida sem volta.
E com o tempo eu simplesmente morri. Não, as partes do meu corpo não estavam se deteriorando, muito menos minhas artérias entupidas a ponto de um ataque cardíaco, também não estou com uma doença terminal, nem sou usuária de drogas. Eu apenas morri por dentro; dentro de mim mesma, mas não eram meus órgãos que estavam apodrecendo, era muito pior, eram meus pensamentos.
Talvez você não esteja entendendo absolutamente nada do que estou falando e ache que é apenas mais um discurso ensaiado, ou um texto doentio retirado de um livro (bem depressivo por sinal), mas não é isso. Melhor começar desde o começo.
Ops, perdoe me por não me apresentar, me chame de Winter. Sim, inverno, pois é isso que sou atualmente: fria e passageira.
É que eu estava indo embora, largando suas mãos aos poucos na esperança de você me puxar. E bem, você puxou, a sua mão, largou a minha e me disse “ -: Até logo boneca!” com aquele sorriso que me mata, e ali eu morri. Morri por dentro sorrindo por fora, você não entendeu quando eu disse que não ia mais voltar. Era tão fácil me ter, que sua convicção de que eu era sua, te tira qualquer dúvida de que eu não iria voltar, mas meu bem, eu sempre fui mais minha, não é porque você me tinha, que podia desperdiça. E como tudo que se tem de muito, não é dado valor, eu me fui e não voltei. Você esbanjou, algo que não podia ser esbanjado, e ficou sem.
Se eu sair por aí, eu vou conhecer outras pessoas, vou me distrair com outras coisas que não seja você, eu sou capaz até de encontrar outros sorrisos, outras gargalhadas. Mas ainda sim, o som da tua risada será a minha preferida, e o teu sorriso nunca vai deixar de ser o mais lindo do mundo.
E aos poucos você vai morrendo por dentro, seu sorriso vai ficando sem brilho, seus olhares com a profunda tristeza
É estou entrando em um momento crítico da minha vida, onde não tenho mais vontade de fazer nada nem de respira. Tudo tão confuso , tudo tão difícil, sem cor , sem esperança. Não quero mais ficar aqui , não quero mais viver , mundo de ódio , sofrimento , dor , luta e luta pra que ?! , cada dia esta mais torturante levantar da cama e enfrenta aquele dia como se tudo estivesse bem.. Onde se foi parar minha esperança ,onde sera que esta minha vontade de viver… Quero simplesmente acabar com essa dor , quero simplesmente morrer.
Subentendido
Sonhos desperdiçados pelas cadentes estrelas que se quer apareceram. Promessas perdidas por ventos que andam por aí, mais perdidos que a razão de nossa existência. Aprendizagens serenas, cheias de quase. Guarde seus desatinos, meu riso se encarcera desse estado composto de um sentimento pressionado, que tenta se reconstruir a cada palavra não dita. A cada adeus subentendido.
CANSEI
Cansei de fingir; fingir não me importar, fingir não ver, fingir não levar suas atitudes a sério, suas atitudes que, por sinal, sempre são infantis, imaturas, sua falta de responsabilidades básicas, sua falta de interesse junto com minha falta de paciência são como fogo e gasolina, que ao entrar em contato um com o outro; (suspiros) explodem; e adivinha? Quem se queima nessa história toda sou sempre eu!
Cansei, EU CANSEI (grito) de me queimar, de me machucar, de me importar, de me preocupar, você nunca vê meus esforços, você parece não entender o quanto me preocupo contigo, e isso me destrói. Meu gênio forte não deixa mais se preocupar, meu orgulho me manda te esquecer e deixar tudo pra trás; (suspiros) mas meu coração entra em guerra contra o fato de te deixar ir, mas ele tem que entender, você não é a pessoa que um dia amei realmente. Só vim dizer que cansei, me importei demais e agora? Bom, agora tanto faz!
Todas as vezes que você errou, te esperei, te aceitei. Dessa vez é diferente. O sentimento mudou, é hora de dizer adeus.
Aos sete anos de idade, perguntei a minha mãe se o mundo acabaria no ano dois mil. Ela me respondeu que o mundo só acaba para quem morre. Adeus mãe!
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