Despedida da Família
INCONSEQUENTE
Ele quer presença atenta voltada a ele, ele quer poder sentir que tem o poder da situação, ele quer esvaziar o que preencheu e preencher outro vazio.Ele quer pisar e sair, sumir ou fugir, ficar pra iludir, se prender pra que? O mundo é tão vasto, preocupações não podem e não devem ter espaço.
Não a culpo por querer se afastar de mim, depois de uma noite inteira bebendo e me divertindo, no outro dia também penso que nunca mais irei beber.
A solidão até maltrata. Mas há quem opte por ela...
O amor é maravilhoso. Mas há quem opte por trocá-lo...
Viver é Maravilhoso. Mas já houve pessoas que optaram por não viver mais...
Por isso. Eu quero viver a vida. Na medida. Sem despedidas. Com muito. Ah! E quanto à solidão. Xi!!! Bem longe de mim!
Vai pra um bar, vai pegar um sol sentada na pracinha vendo as crianças brincar, vai ao cinema, vai comer um chocolate ou devorar um pote de sorvete,ou quem sabe escutar um CD de rock,...sei lá, mas existem tantas outras coisas pra se fazer sofrendo de amor do que ficar em casa chorando sozinha.
Conheci uma mulher que tem um belo sorriso, um sorriso que conquista qualquer homem. Ela é muito linda tem grandes sonhos, um abraço caloroso que me deixa nas nuvens, lembro ainda do primeiro abraço eu e ela sem jeito e na hora da despedida sai com um grande sorriso e com seu cheiro em mim, guardo na mente tudo e todos os momentos ao lado dela.
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
www.diariodopoetao.blogspot.com.br
O último coronel do norte/nordeste, José Sarney, se despede da política e assume arrependimento. Não pela incompetência em realizar sua tarefa perante o nosso povo e sim pela vaidade. Vai tarde!
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
VÁ
Vá!
Mas não esqueça o que vivemos,
O que juntos fizemos.
Aquele universo todo que descobrimos,
As nossas estrelas, no nosso ninho.
Vá!
Mas não apague o meu raio de luz,
As lembranças de um amor que seduz,
Os momentos eternos da minha vida,
Os pensamentos que aumentam a ferida.
Vá!
Mas não diga que não valeu,
Tudo o que no amor aconteceu,
A incerteza, a inocência,
A descoberta, a entrega.
Vá!
Pise assim nas flores do meu jardim,
Num coração despido de mim.
O mesmo que permitiu o nosso amor,
O mesmo que sofre agora essa dor.
“É com muita saudade que estou me despedindo do Porta dos Fundos. Pra ser sincera, a saudade veio bem antes da despedida. A saudade veio logo no começo. Foram três anos de saudade antecipada. Três anos convivendo com as melhores pessoas que eu já conheci e pensando: “e quando acabar? Ai que saudade.”. O que quer dizer que passei três anos vivendo com saudade e agora vou passar mais não sei quantos anos morrendo de saudade (até morrer de verdade, tenho quase certeza que num acidente de carro). Obrigada elenco e equipe, por me matarem de saudade diariamente. Minha terça e minha quinta agora têm um buraco no formato de vocês (feito desenho animado quando foge correndo sem abrir a porta)”, disse ela sempre com aquele humor ácido que a gente adora.
Olhos brilhando assim ela me olhava já se enchendo de lagrimas, mas não eram lagrimas de tristeza muito menos de amor, era apena uma despedida, pra quem seu coração machucou.
1 de novembro de 2015
Cai no álbum de retratos. Quem diria, vó!
Foram tantas as vezes que você ficara que a gente principiou a te acreditar sublime, a te pensar eterna, a te desejar inefável. Fico com as minhas palavras cosméticas, sem ter como te fixar no escuro. Mas não seria justo, avó, não seria certo. Porque você sabia de cor o nome de tantas ruas por onde já não pisava, a receita de tantos bolos que já não fazia. E aquela fraqueza de sempre. Não faz mal, avó.
O universo continuará sem ti. Com você, extingue-se um mundo de coisinhas. Terá importância? Aquela casa, sua, será alvo de imobiliárias predadoras. O número 48, tão simples, da rua Colonização. Ao redor da casa, despontam prédios. Arranha céus imensos ganham terreno. É tanta modernidade, vó! A nossa rua vai ficando encolhida e, com ela, a casa, o jardim, a soleira da porta.
A vizinhança parece dormir, as visitas rareiam. As vizinhas do seu tempo já não aparecem com frequência. Um ou outro nome desaparece. Você continua. Faz setenta, oitenta, quase-noventa anos. Sente saudade, mas não deixa transparecer que nossa pouca idade não alcança suas lembranças, suas memórias. Conta histórias de menina que a gente escuta com cuidado. Diz lembrar fatos que lhe aconteceram com três anos – e eu acredito. Tem memória boa. Sabe de cabeça o aniversário de muita gente. Guarda tanta, tanta vida.
Como você, eu não encontrei ninguém. Sentada na cama, seus olhos marejam, sua expressão vagueia – quase chora.
“Eu só tenho pena de deixar minhas coisinhas” – não faz mal, vó.
Suas coisinhas vão com você. Boa noite.
Dorme com os anjos.
Gi.
Vazio
Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.
O céu ganhou mais uma estrela. Uma estrela radiante! Não sabemos a hora, nem quando partir, não sabemos compreender, nem ao menos dizer adeus, pois a vida se olhada assim com frieza não passaria de um sopro. A nós com graça foi dado a responsabilidade de viver, mas ao mesmo tempo ganhamos a certeza de morrer em qualquer momento do nosso curto caminhar. Prima, sei que você temia menos a morte do que a insuficiência da vida, porque mesmo quando perdia uma grande parte se doava por inteira na alegria de viver, essa sua grandeza deixará lembranças inesquecíveis a todos os seus familiares e mesmo que vivamos apenas mais um pouco essas recordações carregadas em cada um de nós ecoarão na eternidade. Que a luz do nosso senhor te abrace e conforte os nossos corações, adeus Cristina!
Espero que não seje um adeus eterno...
Não queria que fosse assim...
Mas se eu for e não mais voltar,
não fique triste,
estarei do outro lado esperando por ti,
independente do tempo que levar!
Eu olhei para ele, que estava dividido entre a frustração e a súplica e o beijei respondendo mentalmente que eu nunca queria ir embora, que eu ficaria ali para sempre se pudesse, se ele me quisesse. Mas tudo o que consegui fazer foi deixá-lo sujo de batom e dizer "desculpe, tenho que ir", saindo pela porta sem saber se um dia voltaria
Flores e velas.
Eu quero a luz no fim do túnel,
Que me encaminhe ao destino certo,
Ao invés de um amor que se faz fútil,
Onde me mostra um mundo incerto.
Eu exijo minha cama arrumada,
Enfeitada de rosa Champanhe e cravo vermelho,
Velas que iluminem o ambiente,
Clareando minha noite, não quero o medo.
Quero o sorriso debaixo da máscara,
E o aperto no coração ferido,
Abraços e sentimentos verdadeiros,
Lágrimas no rosto de quem eu nem sabia, mas era um amigo.
Quero levar a lembrança de coisas boas,
E esquecer a dor da perda,
Deixar que o sorriso renasça,
E a esperança novamente floresça.
Quero o sorriso que admiro,
E a decisão que dá esperança,
No coração amado e ferido,
No soluço e na pureza da criança.
Quero que tudo agora se encaixe,
E que a lembrança seja a melhor possível,
Para saber que valeu a pena,
E que o amor foi realmente vivido.
Espero que se lembrem do homem,
Que pensou um dia ser anjo,
E falava dia a dia com Deus,
Pedindo paz e saúde aos que amam.
Dizem que a dor da partida é sentida,
Acho que sim, pois sinto coisas estranhas,
Mas mesmo assim tão vazio e tristonho,
Acredito, valeu a pena.
Nao há nenhum amor que de tão ferido mereça a ignorância, não há nenhuma distância que de tão distante separe o que um dia foi constante, não há nenhuma palavra a ser dita quando se já não se quer ouvir,Nao há coisas há diluir, não há formas Para sorrir, simplesmente nao há nada, você só soube me destruir. E se me destruir foi a meta, logo mais irei me reerguer, e me reerguendo, prometo por mim mesma que irei te esquecer.
houve um instante em que as palavras não podiam mais ser ouvidas ,tantas coisas a serem ditas,porém o ouvinte havia partido..não por vontade própria mas por vontade de Deus ...ali eu entendi que a hora certa pra expressar sentimentos não existe ,aprendi a dizer o que sinto ...mas ficou a tristeza de não ter dito vc é mt importante pra mim meu pai.....
Então nos esbarramos...
E a gente brinca de fazer Poesia.
Nesse pingue pongue de palavras,
Nossas Almas Poéticas se encontram,
Corações intensos trocam batidas descompassadas,
Mas a Vida Real chama...
E nos despedimos com uma troca de olhares
feita através de palavras... Palavras Mágicas,
daquelas que soam como um Toque suave no rosto.
E então cada um segue o seu caminho...
Porque a Vida Real não espera...