Despedida da Família
Despedida
Pq tudo tinha que ser tão difícil
Pq vc sempre na deixou na dúvida
Pq vc nunca demonstrou a mim
o que demonstrei a ti como sempre te amei
Pq tudo tinha que ser tão bom e ao mesmo
cheio de tristeza e dor
É agora acabou ,mas estará na minha alma
a marca desse amor e a cicatriz da dor que a envolveu
Adeus amor
afogo meus sentimentos em um copo de veneno,
vanglorio cada momento nessa despedida,
desse que foi o amor embora não compreenda,
seja mais a morrer de amor parece uma doença,
sei que não acharam a cura,
só a bebida para afogar as magoas, ou veneno tardio,
que acalma o desespero no final nada acaba,
embora o passado seja melhor remédio,
a dor sempre será intercalada no nome do desejo,
me calo na escuridão murmuro meus pensamento,
no foi por que foi então já se foi,
nada como antes apenas o tempo passou,
as marcas no coração são vestígios da emoção.
por celso roberto nadilo
A controvérsia do amor absoluto
As pessoas fazem cartas nas despedidas.
Mas fiz mais do que cartas,
Coloquei mais do que cartas na mesa.
Te mostrei sem medo o que era e o que queria,
Jamais deixei linhas presas...
Fui tão fundo na irrelevante sentimentalidade daqueles dias,
Que acabei inerte na correnteza que dava pé, mas se afogava na própria pouca profundidade.
Bem na verdade,
Meu amor,
Jamais te pude chamar assim,
Nem para mim, nem baixinho, mas sim agora,
No fim.
Não tenho mais medo de ouvir tu ressonares que vago na infertilidade do que sinto sozinha,
Somente em minha irracional poesia.
Sempre que te disse,
Ou ainda, escrevi,
Que era hora de lançar âncora no porto,
Que o que me corroía, logo estaria morto,
Pequei.
Pequei na ignorância de quem ama a solidão de poeta,
Um quase profeta da própria desgraça.
Agora, digo-te com a cândura dos males acometidos aos que fingem a infinita essência dele,,,
Do amor:
Juro-te estar sempre por perto,
Corando-me as faces ao ver-te te aproximares,
Pedindo a lua que se deite sob os mares,
Senão nos teus braços, então nos meus versos.
Servindo-te de sombra sem aspirações de vulto,
Orgulho embebido em amor absoluto,
Ressurge e não morre assim é o meu luto,
No preto dos teus olhos o abismo tão cego.
Farta da utopia quase pueril disfarçada sob miradas de repreensão,
Farta de repetir a mim mesma com punhos cerrados a luta pelo não,
Resolvi dizer que sim,
Que te amo,
Mesmo que eu não ame,
Que morro,
Mesmo que não derrame,
Sangue.
Dizer-te que sou tua e serei eterna aos teus desatinos,
De menino...
Mesmo que conte décadas sem teu despertar vespertino,
Ou para mim, desatino.
Na esperança de que fazendo-te acreditar que te amo, nada fará com que me chames,
Enlouquecida peço, e só peço que me ames.
Nunca o fim foi tão cretino,
Não mais escreverei o que senti,
Mesmo sendo estes os últimos que assino,
Juro ainda mais versos eternos para ti.
Uma despedida com uma lágrima...
É como o tempo...
O tempo é infinito...
Mas não pára...
Nem volta atras...
Em meias despedidas nós vemos tudo o que se foi vivido. Vemos e sentimos nossas risadas, vemos e sentimos nossas tristezas como uma dor intensa, enxergamos o futuro, aquele em que não existirá mais o "nós", aquele que não existirá mais as lágrimas de felicidade ou de tristeza, só existirá a distância e a saudade. Ao vermos alguém se distânciando é isso o que se passa em nossa mente, o peso que vem de tudo o que foi vivido e o fato de que cada um segue suas vidas.
É tarde.
Em vida, grita
Seu ponto de partida
Vê a despedida
De sua outra parte
Que parte
Sem previsão de regresso
Tudo que resta é lembrança
Que mansa emana saudade.
Volte logo, meu bem
Para outra eternidade.
O melhor lugar do mundo nunca foi
um lugar
Chegou a hora da despedida, eu
sabia que ele tinha que ir, a hora já
se avançava, ah como eu queria
congelar o tempo quando estivesse
com o meu amor, o abracei sem
nenhuma intenção de soltá-lo, aquele
abraço era o bom da vida, o abracei e
encostei minha cabeça em seu
ombro, por algum tempo ficamos ali
em silêncio, só ouvindo o coração um
do outro, seu corpo era quente, e eu
gostei muito disso, quando íamos nos
soltar, ele me da um beijo na testa, e
logo após eu trago o seu rosto pra
perto para que eu pudesse beijá-lo,
por mais que quisesse o beijar na
boca, dei apenas um beijo em sua
bochecha, um beijo estralado, pude
sentir sua respiração, nos soltamos e
olhamos um no olho do outro, ah!
Aqueles olhos, eram lindos, lindos
olhos castanho claro.
A ausência é a morte da esperança...É a saudade da lembrança... É a despedida dos efeitos... É o desejo desfeito de algum jeito
Se perguntarem por mim diz que estou por aí com o meu violão... despedida é a minha canção... é a minha ação mais evidente... estou de corpo presente, mas de pensamento ausente... numa interpretação tão singular e consciente!
sangue da tua alma parte do teu coração
que esta na minha perdida nos teus sonhos.
está despedida da minha vida perdida.
Seu Moço, despedida é como ponto final: encerra um período no nosso livro da vida. E é preciso coragem pra recomeçar com letra maiúscula.
ABENÇOO
Saúdo o dom da vida
Aquela que me trouxe aqui
Quando chegar a hora despedida
Vou testemunhar o que vivi!
Foram anos tentando acertar
Mas o mistério da vida fora mais forte
Há mais beleza em seguir e confiar
Do que tentar a sorte!
Apenas existe um lugar
Aonde eu possa tudo descobrir
O segredo está em realizar
A Suprema vontade poder cumprir
Abençoo aquele que conseguiu me iluminar
Abrindo seu coração para que pudesse compreender
A grandeza manifestar
Com carinho e atenção entender
Trouxe-me para bem perto
Comigo conversou enfim
Apresentou o correto
E disse que tudo tem começo e fim
Transbordando de felicidade
Revelou toda sua coragem e saber
Coração de ouro em bondade
Energia e poder!
Ao meu Pai agradeço
Não sei se mereço
Essa graça receber
Tanto amor e bem querer!
Ao meu Pai agradeço
O valor que não tem preço
Caminho para a vós eu chegar
Um cantinho no meu coração para vós eu amar!
Seria sonhar demais
Passear de mãos dadas
Um beijo na despedida
Uma lágrima amparada
Um suspiro de saudade
Um sorriso no reencontro
Explosão de desejos
Exaustão no depois
Esperança nos dias ruins
Felicidade a todo instante
É de mais pedir assim?
Uma vida...
... um amor pra dividir?
“A gente sempre sente saudade do que se foi, das coisas que ocorreram e das despedidas mal pedidas. Porque a gente nunca se despede direito, nunca se preparapra nenhum adeus, desde o amor da sua vida ao teu pior inimigo. Nunca está preparado pro nunca mais, essa é a verdade cara.”
Desejos contra a solidão
Qual será a simpatia que faça ir embora,
sem despedidas, essa agradável senhora
que muda me tomou pelas mãos e agora me leva.
Só, que ela nunca me responde
Onde vou? Me levas pra onde?
Já pedi a liberdade, e ela muda.
Faltou-me coragem para obriga-lá a me deixar
Não quero dizer Adeus, mas quero que ela se solte
Me livre da tarefa diária de encará-la pelos olhos
Sempre a noite, as vezes com outras tão mudas quanto ela
Quando amanhece, ela quase segue só e arrisca soltar-me
Mas fica, e eu fico também.
As mais sagradas rezas, para que ela parta sozinha
na próxima manhã, deixando só seu cheiro em meus dedos
Por tudo que é sagrado, que ela se vá amanhã
E deixe-me ao léu, também sem destino, porém sem medo.
Encontros e despedidas (crônica poética)
E como já dizia Milton Nascimento em uma de suas composições '' a hora do encontro é também despedida''.
Estava eu sentada na varanda em um dia de chuva refletindo sobre esse vai e vem, essas idas e vindas, esses encontros e desencontros que a vida nos proporciona. Tanta gente passa pela gente e tão pouca realmente fica, cada pessoa que cruzam nossos caminhos levam um pouco de nós e deixa um pouco de si.
Lembro bem daquelas férias de verão do ano anterior, conheci pessoas tão especiais e, uma apenas uma específicamente, me encontrou, encantou, fez sentir, fazer sentido, me inspirou, tocou fundo e foi tocado. É meus caros leitores, tanta gente passa mas somente aquela faz seu coração vibrar! Digo eu tão jovem, mas também tão inexperiente na arte de amar.
Esse tal de amor tão impontual e imprevísivel me deixou impaciente, sonhadora e iludida. Poucos experimentaram nessa vida a sensação de sonhar acordada, esperar uma ligação, aguardar ansiosamente pelo fim de semana com aquele sorriso estampado no rosto que chega até soar brega e cafona.
Mas havia um questionamento, porque um sentimento abrangente poderia me tirar o sono, porque o sinônimo de amar seria sofrer e porque aquela afeição passou aligeirada e intensamente.
É, agora eu entendo esse chegar e partir que vai se repetindo nas estações, tem quem vem e quer ficar, quem veio só olhar, gente que vem pra acrescentar e aquelas que vão pra nunca mais. É assim, encontros e despedidas.
Se tem que ir que vá de mansinho, não bata a porta
Não deixe em mim o som da despedida
Se tem que ir, saia sozinho
Olhe pra mim mais uma vez
Se tem que ir...
Deixe teus olhos nos meus !
Creio que valeu a pena.
E por que não valeria?
A cada experiência vivida,
A cada despedida,
A cada acolhida.
Por que não valeria...
Experiência vivida, amor e alegria!