Despedida a um Professor Querido
Hoje
4 anos de mãe e filha apartadas
Para sempre, aquela despedida
Que nos tira meio
De atenção, carinho discussão, tato, cheiro
A pior dor do mundo
Que não tem consolo
Que a gente até se distrai
Frases feitas, reais
Dizendo que viveu bem a vida partindo aos 84
Mas a verdade
É que deveria ser vitalícia
Injusta partida
Que pune, fulmina
Dor seca
Saudades de um abraço
Como faz falta um abraço
Do cumprimento num reencontro
Na despedida do até logo
Dessa saudade que vem de dentro
Como faz falta um abraço
Daquele longo e demorado
Que aquece a nossa alma
Deixando a solidão de lado
Como faz falta um abraço
Caloroso de um amigo querido
Com carinho e cheio de afeto
De um amor jamais esquecido
Como faz falta um abraço
Até de quem nunca recebemos
Mas dá uma vontade danada
Que chegue o dia que nos abracemos
Como faz falta um abraço
Esse simples gesto praticado
Que faz tanta falta entre nós
Nesse momento tão delicado
Você se foi
Não é fácil a despedida
É o mistério da vida
Uma contagem progressiva
Quem é que sabe se é sucessiva?
A morte carnal
Pode ser natural
Traz uma dor que
Chega ser infernal
Para aquele que ama
Incondicional
Nem o tempo nos
Faz esquecer
A saudade irá crescer
O que teremos como consolo
É que todo esse choro
Logo passará
As recordações irão nos acalentar
Mesmo com sua alma despedaçada
Sua mente balançada
Reviva seus momentos
Juntando seus fragmentos
Da história vivida
Antes de sua partida
Onde jamais será
Esquecida.
(Uma homenagem a todos aqueles que perdemos.)
Fui deixada...
Sem adeus, bilhete de despedida, um último gesto de carinho...
Sozinha sem passaporte, sem documento, acho que até sem memória.
Fui deixada...
Dilapidada de sonhos, fantasias e olha que é carnaval!
Sou colombina sem arlequim e sem pierrô.
Vivo num momento simples e comum, nem de chegada nem de saída.
Portanto, não estou em despedida: nem pra morte nem pra vida.
Nem me declarando a alguém.
Sei que os confundo com as linhas que escrevo.
Isso pode ser por sentimentos passados,
Por situações nunca resolvidas - mas esquecidas,
E até por sentimentos de outrem onde me ponho a navegar.
Porque amor quando é forte, até o dos outros, nos apetece,
Jamais acaba, simplesmente adormece,
Até que um dia, como fogo, começa a queimar.
Minha despedida
Eu pensei em desistir
E me deixar consumir
Pela saudade que veio
Por todo esse devaneio
Então me recordei
De que um dia te amei
Que já fomos apaixonados
Jovens loucos, desesperados!
Assim me deixei levar
Pela utopia de te encontrar
Porém tudo acabou
Pois você me abandonou
Aquele amor que existiu
Simplesmente sucumbiu
Assim te digo meu adeus
Com esses versos meus!
Eu ainda me lembro
Daquele último abraço
Admiração, medo, orgulho
A despedida sincera
Contagem regressiva
do que seria uma breve espera
Ao piscar dos olhos
se tornou progressiva
O tempo parou e depois passou
Só a lembrança ficou
O sonho acabou
Um ciclo se fechou
A Despedida!!!
Ela fez sua mala e partiu, nao porque ja nao havia amor .
Mas porque a dor que ele, a fazia sentir com sua falta de sentimentos e indiferença .
Doia bem mais que a despedida...
Pois a unica coisa capaz de distruirdum amor é a falta dele o amor nunca morre de causas naturais ele é brutalmente assassinado !!!
amor da minha que seja quando quiser,
meu fogo minha despedida, alem
da minha vida, sendo para sempre
meu destino, minha alegria,
minha tristeza e para sempre minha vida.
Margarida
Bem me quer uma hora
Mal me quer em despedida
Bem me quer em sua vida
Mal me quer agora
Bem me quer Pandora
Mal me quer arrependida
Bem me quer a contrapartida
Mal me quer a que implora
Bem me quer senhora
Mal me quer na aurora
Bem me quer na ida
Mal me quer de saída
Bem me quer sonhadora
Mal me quer outrora
Hoje, sem você sabe foi nossa despedida. Pois eu desisti de você definitivamente. Viva e faça tudo o que te faz feliz. Eu me dei uma chance de viver novamente. Que Deus te guie e te cuide. Te amei
Despedida faz sofrer; despedir é sentir tristeza do afastamento; é seguir e ver seguir rumos diferentes; é abanar o braço no simbolo de um adeus; quando desejaria, abrí-lo para abraçar.Despedida tem a duração de dias, mêses, anos; ou quem sabe de um pra sempre. Alguns se despedem e retornam; outros se vão e não voltam mais. Para mim há muitos que se foram; para muitos, eu que me fui por uma simples despedida.
escrevo a ti a minha despedida,
não deveria ter partido tão cedo,
ainda dava tempo para uma última xícara de café.
mas te deixo aqui escrito recordações minhas,
dificilmente consigo descrever em palavras o que está estampado nos olhos,
meus olhos castanhos que te seduzia feito medusa.
eu sei, dói,
nosso amor era bonito, mas me doía mais ter que me fazer de pedaços para te deixar inteiro.
adeus, querido ex amor,
te desejo uma boa noite de insônia cheia de lembranças minhas.
O relógio da vida
A vida pode ser corrida
Quando não a desaceleramos
Num momento de despedida
De uma idéia que pensamos
A vida pode ser corrida
Quando esquecemos dos amigos
Que tornavam a vida mais divertida
Recheiada de muitos sorrisos
A vida pode ser corrida
Quando não se faz o que se quer
Perdendo tempo nessa avenida
De desperdício sem querer
A vida pode ser corrida
Quando o dia já se passou
Mais dia de sua vida
E você não o aproveitou
A vida pode ser corrida
Hoje parei para escrever
Uma poesia dessa vida
Que passa sem se perceber
porque sempre queremos dar um beijo de despedida?
Um abraço?
Sentir o corpo quente colado?
Porque sofrer? Porque querer se ver uma última vez?
A gente sempre sabe que não é a última
Gostamos ou não de sofrer?
E somos nós escravos dos nossos desejos.
A despedida deveria ser proibida, o até logo deveria ser abolido e o adeus deveria jamais ter existido.
Ela já sofreu tanto com as partidas, que para evitar a dor da despedida não permite que mais ninguém se aproxime.
Despedida
Quero pedir por favor
Para que guarde contigo
Cada pedaço meu
Que você leva consigo
Toda vez que vai embora
Guarda o pedacinho do meu pulmão
Pois até respiração
Fica difícil
Quando você vai embora
Cuida das borboletas
Que você levou contigo
No pedaço do meu estômago,
Elas nunca vão morrer
Estando na sua proteção
Ainda bem...
Que você deixou comigo
A parte mais importante
Um pedaço seu
Afinal, Achei justo
Você deixou o seu
E levou o meu
Cuida bem do meu coração.
A MINHA DESPEDIDA
Por Nemilson Vieira (*)
Chegou o momento da partida…
Na rodoviária lembrei-me do hino da Harpa Cristã: “Se Cristo comigo, vai, eu irei”…
“O ônibus está a sair”. — Lembrou-me, uma das minhas irmãs.
Esse momento é difícil…
Enfim o abraço nos irmãos, no pai e na mamãe. Vi lágrimas nos seus olhos. — Imagino: quanta ingratidão minha ao deixá-la! Tudo por uma busca de um nada, talvez…
Havia comprado a passagem previamente, os meus pés estavam no caminho, ainda ao alcance da visão e da voz de alguns dos meus.
Mais um tchau eu dava e recebia…
— Tchau! pai. Tchau! mãe.
— Tchau! filho. Vai com Deus! meu filho. — Amém! fica com Deus também, mamãe.
Guardados os pertences no ônibus os abraços finais aos irmãos queridos que foram à rodoviária comigo.
A conferência da passagem e da localização da poltrona. Os últimos gestos de despedidas; são marcantes.
Na BR 118 que corta a cidade, mais tchau, aos velhos conhecidos que margeavam a rodovia.
A minha história seguiu o seu curso natural porque fui sonhar o meu sonho…
O mais importante disso tudo é ter tido a certeza de que Deus ficou com o meu povo e que segui com Ele pelo mundo afora.
É confortante ter a esperança do retorno; não entendo às pessoas que deixam os seus familiares no seu lugar de origem e nunca mais voltam lá; nem mesmo a passeio fazem isso. Acho uma tremenda ingratidão. No meu caso, como bom saudosista nunca irei desistir do retorno ao lugar que nunca deveria ter saído.
Sempre tenho feito as minhas visitas familiares;
Continuo a imensa necessidade de fazer o caminho inverso. — Regressar a casa dos meus pais para ficar.
Para sair foi traumatizante, mas para voltar é gratificante. Só alegria!
O dia mais feliz de um migrante é poder voltar à sua terra amada.
Se no meu retorno conseguir levar comigo “os molhos” mais alegre serei.
Como seria bom se eu pudesse repetir os vencedores que ao retornar às suas origens dizem: “fui e venci! Voltei”.
Não mais correr atrás do que não guardei; como as formigas que criam asas e se perdem.
*Nemilson Vieira de Morais,
Gestor Ambiental e Acadêmico Literário.
— (23:12:14).
Fli e Lang