Desinteresse
Infelizmente é um fato!
O interesse desperta desinteresse!
E o desinteresse desperta interesse!
E as exceções sofrem com a loucura do mundo!
Às vezes a pessoa gosta quando o outro some, para se livrar da culpa do próprio desinteresse. Pode parecer confortável, mas culpar o outro por algo que não deu certo,pode ser uma forma de esconder limitações e dificuldades. A culpa é sempre do outro?
Desculpe por mandar mensagem, é que eu estou exausta de fingir desinteresse. Prometo que logo passa, basta me aturar mais um tempinho. Quando passar, você logo saberá. Eu vou ficar feliz por te libertar dessa cadeia de sentimentos de alguém que você quer distância. Meu amor por você vai desaparecer, e as cadeias logo cairão. Eu prometo te deixar de mão.
O DESINTERESSE
A gente percebe o desinteresse nas respostas vazias,
E isso dói, sabe?
É como um vazio que nos invade,
Um silêncio que ecoa e nos entristece.
Buscamos conexões verdadeiras,
Palavras que toquem a alma,
Mas nos deparamos com superficialidades,
Com diálogos vazios que não nos acalmam.
É como caminhar em um deserto,
Onde a sede de uma conversa profunda,
É saciada por frases sem sentido,
Que nos deixam ainda mais mordidos.
Mas não podemos desistir,
De encontrar aqueles que nos entendem,
Que se importam com o que temos a dizer,
Que nos enchem de amor e não de vazios.
Ainda existem almas sensíveis,
Que valorizam a verdade e a empatia,
Que se esforçam para compreender,
E nos mostram que há esperança no dia a dia.
Então, não se deixe abater pelo desinteresse,
Pelas respostas vazias que machucam,
Continue buscando por conexões sinceras,
E verá como a vida pode ser mais bela.
Pois, apesar das feridas que causam,
As respostas vazias nos ensinam,
A valorizar ainda mais a presença,
Daqueles que realmente nos cativam.
Em jogos de desinteresse, o amor se desfaz,
A chama que ardia, agora se desfaz em paz.
A dor na alma corta como navalha afiada,
Relacionamento profundo, em cinzas é deixada.
Palavras omissas, gestos que não se encontram,
O que era intenso, agora em ruínas desmontam.
Desinteresse, um veneno que tudo consome,
O que era amor profundo, agora é só um nome.
A vida é muito curta, Para fazer jogos de desinteresse, e disputar quem consegue demostrar menos afeto, porém não se asujeite, ou se iguale a pessoas assim, ame, faça, conte, enquanto a vida, demostre. Porém se não houver reciprocidade, se afaste em silêncio.
Não dar para ser adolescente a vida toda. Jogo de desinteresse cansa, provocações são coisas triviais, entre-olhares são fascinantes e temporários. Em certo momento queremos o que pode ser falado, ouvido e tocado. Muito mi-mi-mi acaba com uma grande história de amor.
A opinião sem informação é uma espécie de estacionamento entre a obsessão e o (des)interesse ao serviço de algum(s).
As pessoas desejam, reprimem, desejam mais, desejam ainda mais, até conseguirem realizar, se entregar, ter, me ter, te ter, amar; prazer. E quando o corpo esfria não é a satisfação que sentem, não é a plenitude ou qualquer outro tipo de contentamento, tão pouco continuam a desejar mais. Elas sentem o abismo, a escuridão, o completo vazio da alma, uma peculiar inexistência que irá se perpetuar a cada momento de fugaz satisfação. Nada me apetece.
Esfaqueie sorrindo
Hoje foi diferente.
Não acordei pensando em você, e suas idéias já não me pareciam tão interessantes quanto eram há uns 3 dias atrás. Ontem também eu não fui dormir ouvindo seus áudios e imaginando como seria beijar sua boca, ontem eu simplesmente dormi. Eu sinto meu interesse indo embora a cada vez que te vejo online e você não fala comigo, to começando a sentir vontade de te ignorar. Sabe aquelas borboletas no estomago? Elas já foram digeridas... As musicas que você me mandou, já não fazem mais o mesmo efeito, e quando você me diz "boa tarde" eu quero responder "VSF" mas não é isso que eu faço, me sentiria mal se fizesse isso, por você não, mas por mim. Eu não sei matar com ódio, eu só sei esfaquear sorrindo...
Então talvez eu te diga qualquer dia desse, sorrindo e olhando bem no fundo dos seus olhos, que eu não quero mais nada com você, que com essa sua frieza, foi tão fácil te esquecer, com essa sua indiferença foi tranquilo pra perder o interesse...
PEDRA
(Rayme Soares)
Os olhos não arregalam
A boca não seca
Não acelera o coração
E nada desperta
A mente se cala
A fala se quieta
Nem fede, nem cheira
Nem serve de alerta
Sem sal, sem saliva
Uma pálida face
Sem ida, sem vinda
Nem morre, nem nasce
A flor da indiferença
A cor do desinteresse
É triste omitir-se
E deste modo não ver-se!
Ando me desinteressando pela indisponibilidade gratuita das pessoas, pela morosidade de entender o que é tão óbvio e pelo conformismo de certas conjunturas. Esse estado morno é tão vago e cinza. Logo eu que clamo pelo colorido, preto & branco ou por algum grito que valha o esforço. Eu poderia ficar e tentar entender o motivo desses passos tão lentos e o porquê dessa honraria ao passado. Mas acontece que eu também me canso de decorar os ambientes com tantas cores e afetos enquanto me indicam todos as placas de saída.
Encontro-me assim, ainda sonolenta: na rota de fuga à esquerda, correndo apressada e gritando bom dia!
Até os sentimentos mais fortes, como o amor e o ódio, se transformam com o tempo, e tanto um quanto o outro se consomem na indiferença. Os diálogos mais profundos e o que tínhamos de mais permanente e imutável, também se perdem no desinteresse.