Desiludida
No meio do céu azul, eu me perguntei um dia
Qual é meu caminho?
Desiludida de alguma forma, achei estar sozinha
Achava não ter um abrigo
Achava não ter um lar
As pessoas que eram para ser consideradas de importância
Se tornaram meu motivo de ansiedade e inconstância
Essas pessoas me largaram e me deixaram no chão, mesmo não tendo a intenção
Porém você me levantou e me deu sua mão
Me arrancou das profundezas do meu desespero
Me deu um espelho, me fez refletir sobre meus próprios erros
Serei sempre grata pelo fez
Não esquecerei
Eu me sinto como uma pessoa invisível e desiludida na metade do tempo, então eu preciso aprender o que é ser tratada bem antes que seja tarde demais pra mim.
Desiludida, sozinha, da mesma forma como sozinha se iludiu. Fica com um copo vazio entre as mãos e com algo mais difícil de preencher por dentro. Ela, um mero adubo daquela planta que, aos poucos, floresce sobre um túmulo de um amor que murchou. Aquela planta rara à qual damos o nome de felicidade.
METAMORFOSES DA SOLIDÃO
Presa em mim.
Introspectiva
Perdida
Desiludida.
Dor interna
Afastamento
Solidão
Isolamento.
Choro insano.
Me perco
Desabafo
Entorpeço.
Lentamente
Enlouqueço.
Sim?!
É o fim?!
Da dor
Da ausência
Da falta?!
Que alegria
Euforia
Agonia!!!
Que lástima!
Me conheci
Redescobri
Sobrevivi.
E agora
Mundo afora
Espera
Por alguém
De outrora
Que chegou
E foi embora.
Já é hora!
Nara Minervino
Tropeçam sobre meu corpo, ali jogado, ferem minha alma que já anda tão desiludida. E quando ninguém vós exerga? E quando nem mesmo você se sente?
Vazio e invisível, assim nos vêem, assim nos sentimos, em meio a multidão tão distante, que vaga ao nosso lado. Perdidos, sem saberem o que, ou quem procuram, dias tristes, noites longas, fotos sorridentes. Felicidade escassa, misantropia em evidência!
Anteontem saiu sem rumo à surdina.
Em sua quentura rancou as cortinas,
Desorientada e desiludida,
Nem o abajur apagô.
(Des)iludida
Um abismo interno.
Um vazio cada vez maior.
Sonhos que não se concretizam.
O amor que de ilusão não deixa de ser.
Pra que correr...
nas calçadas da fama da vida
em busca de guarida?
Nada nos pode dar acolhida.
Nenhum amparo, nem abrigo.
O vento frio... um açoite.
Nesta gélida noite.
Um vácuo interminável.
Meus gestos não encontram eco.
Viver se tornou abominável.
Estou desiludida. É que escrever não me trouxe o que eu queria, isto é, paz.
São frases sem norte, sem sentido, vindas de uma mente confusa e reclusa, de uma alma ferida e cansada daqui.
Com o coração partido elá segue em frente! com a mente confusa, precura alguém para esquecer, beija várias boca, mas não beija ninguém, ela se acostumou, e vive por aí, dê boca ém boca.
- Relacionados
- Aos que não acreditam no amor
- Frases de Mulher Desiludida