Desigualdade Sociais
João estudou a vida inteira em escola particular com o auxílio educação que a mãe sempre recebeu como servidora pública.
João cursa faculdade particular que é o pai que paga.
João tem um carro que os pais lhe deram ao completar 18 anos.
João tem uma mansão fruto de herança do avô que era uma pessoa renomada.
João sempre frequentou restaurantes caros.
Os pais de João acham ele um cara esforçado por ter passado em 3o lugar em engenharia. Um menino que se deu bem na vida mesmo tendo nascido em uma nação tão desigual.
Todos acham João um cara bacana, ele apenas é contra ações assistencialistas pois conhece o que é fome do que leu em livros.
Contudo, ninguém está preocupado com o João que sempre teve privilégios. As pessoas estão preocupadas com o Pedro a com a questão das cotas que é " pura segregação*" ( contém ironia*). Quem vai amenizar o dano social que o Pedro sempre sofreu na vida por ter nascido pobre, preto e na periferia, por não ter o privilégio de pais ricos e herança de vovô renomado?
Ah... Mas isso não é importante!
O Brasil tá cheio de João. Pedro continua invisível e quando visto é apenas julgado.
Você pode até não concordar com os ideais de igualdade, mas em algum momento, os efeitos da desigualdade afetarão a sua vida.
A miséria nos entrega verdades cortantes logo ali, no sinal da próxima esquina, na rua escura, no ponto de ônibus, nas escadas do metrô, nas marquises dos prédios...
Você pode até não concordar com os ideais de igualdade, mas em algum momento, os efeitos da desigualdade afetarão a sua vida.
Revoltado? Sim, mas contra desigualdades e preconceitos sociais excessivos, gestos desumanos, intolerâncias, indiferenças, imparcialidades... Ainda tenho fé no povo angolano. Vocês têm a legitimidade, não esqueçam nunca disso!
Sempre tive senso de justiça, sempre tive vontade de trabalhar minimizando as desigualdades sociais, por muito tempo pensei em ser política, mas ao mesmo tempo sempre tive medo de duas coisas: ou de me corromper ou de manchar minha imagem (esses eram meus maiores medos, ser injustiçada de alguma forma por ingenuidade ou excesso de confiança nos outros).
Muitas vezes me sinto indigna para pedir a Deus qualquer coisa em benefício próprio, peço pela paz no mundo, pela Síria, pela solução da violência, por melhorias na saúde (violência e saúde eu acredito que seja problema de gestão e não de dinheiro).
Sempre tive esse espírito de ajudar na prática, palavras, consolo, ajudam e muito, mas não resolve o problema de ninguém.
Depois que o trânsito ficou caótico e eu passei a almoçar na empresa e a fazer meu almoço à noite, e consequentemente estou aprendendo a cozinhar, percebi que uma colega não trazia almoço e logo me prontifiquei a trazer para nós duas. Ela aceitou de bom grado, afinal saco vazio não se põe de pé e assim tenho construído um relacionamento com ela de ajuda mútua, nos tornamos amigas e dou carona para ela até a rua de casa, o que facilita a condução dela até a faculdade.
O que me enche de alegria é saber que eu posso amar nas pequenas coisas, eu posso transformar o mundo para melhor com moedinhas, com gotas d’água e principalmente com boa vontade. E acreditem, eu faço mais bem a mim mesma que a ela.
Os contrastes sociais são responsáveis por tantas desigualdades raciais, étnicas e interculturais. Mesmo em tempos pós-emancipação quem tem muita melanina, na maioria das vezes, é olhado de canto, é temido. Julgado e culpado. Prostrado à marginalização e banalidade. Jogado à sorte do destino. É triste ver que muitos são obrigados a sobreviver com pouca coisa, enquanto poucos riem e fazem de tudo um circo, vivendo bem e muito bem, "com muitas coisas".
Nossos conflitos éticos e morais, eventos políticos, fragilidade econômica, desigualdades sociais, subserviência institucional e crise de identidade cívica são filhos bastardos de nossa inépcia em reconhecer a relevância da Educação na construção de um projeto de nação.
É preciso unir forças para vencer as desigualdades sociais e juntar todas as pessoas na mesma luta, reivindicando os direitos.
Enquanto o mundo do exibicionismo é alimentado nas redes sociais, dando um alento às desigualdades, a sociedade do espetáculo vai se fortalecendo pelos apuros políticos, pelo colapso das instituições e pela epidemia do medo.
Todas as barreiras raciais, sociais e de desigualdades; em Cristo, são vencidas. Nessa nova comunidade o que nos torna indivisível é a circuncisão operada no coração. (Romanos 2.28-29)
Mazelas sociais geram maligno rancor coletivo e remorsos ressonantes em seus cidadãos, ocasionando o surgimento de três classes de indivíduos antissociais:
Sociopatas idiotas, revoltados violentos, e depressivos atormentados.
E sobre a desigualdade social...
As pessoas que possuem mais são as que menos se interessam em ajudar o próximo, pouco importa se a mesa do vizinho é farta ou vazia, se o sapato que aperta seu pé vai calçar aquele morador de rua, se aquela roupa que já não está na moda poderia servir para aquela menina pobre que mora ali na esquina da sua casa! É inacreditável como existem pessoas mesquinhas e vazias, que agradecem a Deus pelo sapato novo, mas esquecem que o irmão muitas vezes não vai para a igreja porque não tem um sapato! Agradecem a Deus pela casa, pela comida, pela coberta, mas não se importam com aquele que, por ventura, não tem nada disso! Cuidado porque qualquer dia desses Deus pode bater aí na sua porta pedindo um prato de comida e você pode ignorar e dizer que não tem jantar! Vai perder a oportunidade de abençoar!
Quando eu falo sobre a desigualdade social e os excluídos deste país, vem os mesmos pobres despolitizados defender a elite que os rouba.
DESIGUALDADE SOCIAL
"Como acabar com a desigualdade social? É simples, acabe com toda a sociedade. Pois, está só sobrevive pela existência da desigualdade, do contrário, todos teriam as mesmas condições e autoridades. Trabalhos menos valorizados não seriam feitos, afinal, todos seriam patrões e não empregados."
Thiago Silva Oliveira (1986 a)
A finalidade do dinheiro é criar desigualdade social. Não teremos paz na Terra enquanto o governo for o ouro e a prata.
A desigualdade social transforma a vida dos cidadãos em uma corrida cuja distância a percorrer e obstáculos não são os mesmos para todos.