Desgraça
O segredo é fazer piada da própria desgraça, assim, quando menos esperar você já vai ter superado o “mal”.
“Não encare o deserto como desgraça e sim oportunidade de sermos provados por Deus a fim de sermos aperfeiçoados para realizar toda boa obra que Deus nos confiar”.
A maior prova de que o ser humano sente prazer na desgraça alheia, é que todos ficam felizes depois que você casa!!
Era a desgraça em pessoa, não fazia meu tipo, não me agradava, nem ao menos me fez dar uma risada alguma vez. Era o tipo de pessoa que com muita auto-confiança e esforço conseguia-se ignorar. Suas falas sempre viam acompanhadas de um singelo palavrão, suas expressões faciais sempre envolviam o maxilar trancado… Era o tipo de homem que todas as garotas queriam, o chamado “Perigo em pessoa”. Engraçado, eu nunca fui o tipo de desejar o perigo para mim. A maior parte do tempo me afastava de qualquer coisa do tipo, eu não gostava de confusão, muito menos de pessoas que atraiam-a por instinto. O fato é que depois de um tempo, quanto eu mais fugia eu mais me aproximava… Mais de suas manias entendia, mais de suas loucuras participava, mais dele eu conhecia… Nada parecia lucido quando estava ao seu lado. Por isso fugia, fugia, mas nunca a lugar algum… Corria em círculos, era um ciclo que nunca tinha fim. Ele até um dia chegou a me dizer que eu fui a unica de tantas que se importava com sua sanidade mental, bom, não era só com a dele que eu me preocupava, era com a minha também, que vinha constantemente declinando, a cada vez que ele se aproximava, a cada vez que seu cheiro se espalhava, que sua boca abria em um sorriso escondido só para mim, a cada vez que ele nada falava, apenas me observava… Eu estava ficando confusa, não entendia o que era aquilo que tínhamos, não entendia porque eu parecia estar gostando daquilo tudo que eu sempre procurei fugir. Não entendia o porque de eu ser importante para ele, o porque dele ser tão insano ao ponto de achar que sentia algo por mim. Ele nunca havia me feito sorrir, nunca havia dito que se preocupava comigo, nunca havia dito nada para mim que não viesse acompanhando de um palavrão. E por mais que eu quise-se negar, ele insistia em afirmar que havia algo, que tinhamos algo e que eu era idiota demais para perceber. Eu era o tipo que não se apaixonava, que nunca me deixava levar por nada, era a garota que tinha medo até da própria sombra, que procurou ser tudo menos a garota de alguém… Ele era impulsivo, explosivo, indiferente, a desgraça em pessoa. Ele exalava perigo, e bem, depois de um tempo eu parecia bem avontade com o fato de me arriscar só um pouquinho…
A desgraça humana desgraça o mundo!
O ser não sabe evoluir, desmata para criar fábricas e os animais não tem mais pra onde ir.
A espécie humana é responsável por toda a destruição, as fábricas desmatam e ainda causam a poluição, não há mais um lugar onde se possa conhecer a paz. Trocamos uma vida saudável por uma vida em frente à televisão, não há mais um lugar onde se possa ver os animais correndo livres entre as árvores de uma floresta, agora talvez um bosque seja tudo o que nos resta.
Quem corre cansa, quem anda alcança. Quem Tropeça rir da desgraça e enfrenta seus problemas sorrindo.
Em certos momentos da vida temos que rir da própria desgraça, só assim daremos valor áquilo que perdemos mas que podemos reconquistar.
Desgraça
quem diante de vos, senhora,
quem ó minha casta dama,
poderá sustentar a vossa fama
por resto da vida sem a sua aurora?
se ao amar-vos assim, é triste e morte,
antes só morte, dama singular
que solidão. porque essa arte de danar,
só tem engenho presistente.
mas o amor, só o amor,
que em meu nascimento,
vi com olhos de ver,
foi tão real, senhora sem pudor,
que dele ainda guardo contentamento...
maldito sejas tu, triste ser.
Isso me remete a chinchilaria e fofoca, além de autopromoção em cima da desgraça alheia. E disso quero distância. :*
