Desgostos
Passiflora Incarnata
Amargo, seco, doloroso.
Um gole, desgostos...
Bebo deste liquido
Sempre que respiro.
Sou interprete dos abismos,
Sucção ao proibido,
É isto como alimento!
Penetra meus tormentos.
Faz da carne servo
Da alma inundação,
Obediência, escravidão.
Dum desejo abstrato
Em langor e alentado
Me envolvo calado.
Agosto me trouxe muitos desgostos; setembro ainda não conseguiu me curar completamente. Tenho esperanças para outubro.
nunca se esqueça de quem nunca se esqueceu de você.as lutas pasam os desgostos tambem passam so não passa aquilo que nos dar coragem e forças pra vencer mos nesta vida que é o amor...esse Sim tem poder de mudar toda nossa historia quando se é correspondido.eu amo,tu ama,e vós sera que tambem amam uns aos outros deixo aqui para que pense muito e reflita o quão é tão importante para vc eu nos ser humano obrigado por tirar esse tempinho para ler os meus pensamentos que divido com todos vocês!
Conversas fazem nós conhecermos melhor um ao outro, os gostos e os desgostos, as felicidades e as tristezas. Mas uma coisa supera todas as conversas, o primeiro olhar, pois foi quando eu realmente descobri que conhecia você.
Há quem diga que devemos procurar pessoas iguais a nós, que tenham os mesmos gostos e desgostos. Se eu gosto de praia, verão e sol, devo procurar um surfista que fique o dia todo na praia passando parafina em sua prancha e que me faça sua musa do verão (Alou Felipe Dylon?). Se eu gosto de frio, sobretudos e botas devo procurar alguém que more no Sul e pedir em casamento quanto antes. Isso tá errado, não existe, não tem cabimento.
Em geral, a trajetória de um suicida é uma árdua caminhada cheia de dores, desgostos, reveses e desilusões que lentamente conduzem, encaminham pro gesto, culminam no ato final.
Quase a totalidade de nossos problemas, desgostos, contrariedades são resultados de nossas próprias ações... ou da falta delas!
Sendo um vestido pegando fogo agradeça da lonjura das peles acertando os desgostos, reconfigurando os mentos sem ódios de molho.
Alzheimer
É um velho sem rosto
Sentir certos desgostos e falar coisas sem nexo.
É sala de estar, sem estar.
Ouvindo o chiado da TV e ser incompreendido por não recordar.
De pé, sentado ou deitado.
Pouco importa esse estado, sou um móvel de madeira.
Às vezes eu entendo o rumo da conversa, mas conduzo a imbecilidade para não transparecer a rara lucidez.
Não quero histórias de ontem, quero que o sol hoje apareça e toque a face quieto.
Pode invadir meu corpo, mas deixem minha alma.
Não me perguntem nomes e o que cada qual representa - isso me deixa irritado.
Posso agredi-lo com a bengala ou palavras duras, mantenha uma distância segura.
Eu também faço isso.
Sempre quero fugir daqui, porque me sinto preso.
Ainda tenho sentimentos, e sei discernir o amor de desprezo.
O fardo é pesado e lhe peço por favor.
Não se recorde do que me tornei, apenas tente buscar uma lembrança boa.
Uma que te faça sorrir.
Despeço-me antes que eu esqueça.
Estou aqui sentado na varanda, venha me ver.
Sei que não é hora de comer, e digo sobre me abraçar fora das obrigações.
Te quero assim, involuntariamente.
Amanhã, se eu ainda estiver leia este bilhete, não para me fazer relembrar o que escrevi.
Sim, para te fazer sentir que eu existo.
Destilar os desgostos
Que a vida oferece
consumido desta diluição
caótica, sentir é vasto
o muito dilui, corroi
dimui a sensação de esgotamento
suporta as maresias
suporta o amargor
suporta a humilhação do mundo real.
Resta apenas escrever o outro lado
O Lado Bom.
MICRO MUNDO (soneto)
Vivendo e amando, em sorvedoiros fecundos
De tudo: desgostos, prazeres, silêncio e festas
De desventuras brotando em solidões funestas
Dos verões, outonos e dos invernos profundos
O destino: e o destino nos desprezos imundos
Inundadas de rasas nebulosas poesias, e estas
Na ingratidão, observadas por micro frestas
Do mal querer, tão comuns aos moribundos
Aí, me encontrei neste mundo pequeno
Poetando tristura, e jeremiadas imensas
O que é para alma, mais que um veneno
E assim: insatisfação cheio de tais rancores
Na escuridão do saber... - o que tu pensas?
Ser! Viver também é aprender com as dores...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Um agosto com gosto de amor
de quem aprendeu a se amar
a reconhecer o seu valor
após os desgostos
que teve que enfrentar,
o seu sofrimento não acabou,
mas agora é a gosto,
só quer carregar aquilo
que lhe é precioso.
O triste riso que persiste
Estampado em meu rosto
É pra esconder todos desgostos
Que eu tenho vivido
Consolos e desgostos.
Nos consolos me dado,
Atento e utópico
Tristezas e inverdades,
Chora a ira,
Zomba o amor,
Existem defeitos que são certos,
Existem perfeitos que são condenados,
Extremas ativez,
E com o rasgo da palavra,
Tudo se faz e desfaz,
São alentos de momentos,
Momentos de tormentos,
Esquemas montados,
Fora de um real talento,
Estupidez,
Ternas entranhas,
Que sobem até as montanhas,
Das ignorâncias incertas,
Onde as certas se foram,
De um choro manifestado,
Que desabilita a pureza da alma,
Emplacando e severidade,
Na mais obscura e clara maldade...
Excessiva é essa navalha,
Diferente do gume que corta e retalha,
Uma ou mais vezes,
Habituados confiscos,
Geram-se quem é realmente de tamanha qualidade,
Ditos inúteis,
Fazem o homem e a mulher saírem da honestidade,
Apreciadas paciências,
Criam-se também um pouco de demência,
Flauteios alheios,
Sopram em bocas que não sabem as mais belas notas musicais,
Desgosto do ocaso da vida.
Trazendo leituras,
Sem juras em almas inquietas e
famintas,
E nuncam se satisfaz....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Gosto de viver. Por vezes, senti-me loucamente desesperada e sofri desgostos brutais, fui destroçada pela tristeza, mas, em meio a tudo isso, ainda tenho certeza de que o simples fato de estar viva é algo grandioso.