Desgosto
Quando os sonhos se perdem...
Não mais reconheço que lugar é esse
Há, dependurada na entrada, uma placa
Onde se lê: “Doce Lar”, talhada em madeira
Fora de esquadro, sem cor, meio esquecida...
Há anos, atravesso os mesmos umbrais
Daquela construção, lugar que vivo
Passo por janelas, parede trincada
Não mais reparo nos muros de minha morada
Recordo que por anos a ergui, tijolo por tijolo
Cuidei das feridas de meus braços, pernas e mãos
As chuvas, o sol, a chegada das noites, calor e frio
Passaram por mim, sem interromperem minha obra
Servi de risos, passei por vil sonhador
Mas a fé e o desejo me incentivavam
Misturei amor, querer e sonho à massa de cimento
E depois de pronta, se fez orgulho de um sentimento
No tempo passante, a vida me trouxe filhos
E com eles, alegrias, sustos, surpresas
Uns mais amorosos que outros
Outros, a vida ensinou gratidões
Ingratos também, pois no tempo nada aprenderam
Recebi carinho quando era servil e nada negava
Ganhei descortesias e desrespeitos insanos
Daqueles que não ensinei a chamar-me de pai
Hoje, os anos passados a nada me permite mudar
A idade avançada me pesa e afasta quem amo e amei
Frágil e já sem forças, não sou dono do destino meu
Me tornei vítima do que disse e do que não ensinei
A Louca de 20 minutos...
Olho-te aqui, agora
Com olhar jamais sabido ou tido
Olhos de quem sabe amar
E que aprendeu a desamar
Olho-te aqui, agora
Como quem implora, pelas retinas
Para que fiques um tantin mais
Vinte minutos de atenção, antes de se ir
Olho-te aqui, agora
Com o olhar de quem deseja
Quiçá, até mereça um colo
E acarinhar a dor que rasga a alma
Olho-te aqui, agora
Com íris incolor, sem vida
Mudez a suplicar que fique
Pois a voz já se recusa a pedir
Olho-te aqui, agora
Sentado bem ao seu lado
Com intenção de tocar-te a tez
Sentir o calor de são amor
Olho-te aqui, agora
E o sal de uma lágrima
Insana, toca meus lábios
Coerente, assumida, jamais derradeira
Olho-te aqui, agora
E de ti, sei, tudo o que me restará
Serão parcas lembranças, sinais de geleiras
Sentimentos fantasmas, falas nulas e vazias
“Geralmente, quando desgostamos de algo, aquilo que dantes, era qualidade, agora, apresenta-se como defeito”.
Oh, grande líder, cuidado para não se perder num mundo tão sombrio, ingrato e cruel, qual tanta ciência a ti pode aprisionar, num meio social que as pessoas não fazem jus às ferramentas que Deus as destes, como a capacidade de pensarem e serem livres. Geração vai e geração vem, juntamente com a arte de governar, seja em quaisquer proporção: de uma família até um país. Assim, surgindo grandes mentes pensantes dispostas a orientarem o próximo para conquistar a liberdade mental. Contudo, parece que os resultados sempre são os mesmos: frustrações, decepções e angústia por tais mentores não ficarem satisfeitos com todo o trabalho, e assim, afundando-se nos desgostos do saber.
Raphael Lana Soares
" 15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode contar.
16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que foram antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.
17 E apliquei o meu coração a entender a sabedoria e o conhecimento, os desvarios e as doidices, e vim a saber que também isso era aflição de espírito.
18 Porque na muita sabedoria há muito desgosto; e o que aumenta emconhecimento, aumenta em sofrimento" Eclesiastes 1:15-18
Jamais me senti tão recusado na minha vida. Nunca lutei tanto por um amor como fiz por esse menino. Ontem foi demais para o meu coração, abrir a caixa, ler todas as cartas, ver que a ultima trazia um par de alianças e ainda assim... Jogar fora e gritar comigo. Não sou a melhor pessoa do mundo, tenho sim meus defeitos, mas eu sempre fui presente pro que você precisou, Luiz. Espero que colha tudo que está plantando.
apesar de tudo que há de ruim para os pequeninos que moram e sobrevivem nesse pais minguado, que é chamado de Brasil. temos que ter fé e acreditar que ele um dia será grade para os pequenos que nele sobrevivem, passarem a viver.
"Te amar foi de longe a melhor experiência que tive, te amar. Risos, me senti como uma daquelas mulheres, que engravidam devido há um estrupo e sentem ódio da criança, por lembra-lá o tempo inteiro do sofrimento que passou. Queria que você tivesse sido pra mim só mais uma noite de drogas, aquela ressaca do dia seguinte que depois de alguns comprimidos e uns litros de água. Parecia mais uma íngua em meio a minha garganta, mas no final, tarde demais percebi que você era um câncer. Foi dor que senti, foi dor que você me fez sentir. Me sentia drogado, te queria por perto o tempo. Me ludibriou, enquanto tudo o que eu procurava era algo sincero. Me esvaziou de dentro de mim, me tirou de mim mesmo, logo em seguida, me cuspiu... me cuspiu de fora de você, logo eu que sempre quis estar dentro, viver você."
" E quando navegamos juntos eu te fiz a mulher mais feliz do mundo. Mais quando vi que estava remando sosinho um barco que é a dois, eu sai do barco e fui nadando a praia da solidão
Procure sempre a verdade, a generosidade, a alegria, a humildade e a compaixão; pois tais coisas, se não procuradas e devidamente separadas, permanecerão para sempre misturadas e escondidas com a mentira, o egoísmo, o desgosto, a superioridade e a crueldade.
Amor de Menina
O amor parecia
Brotar nos olhos da menina
E o clarão da noite iluminava
Seu corpo, sua fantasia
Mas a verdade
É que ela escondia
No rosto um desgosto
Que o tempo não conseguiu apagar
E o amor que então
Se revelava
No seu peito não cabia
Era pura utopia
No seu sonho de menina
Em meio a melodia
Aceitação
A maturidade não lhe permite desperdiçar sua vida
Com a cara emburrada. Os problemas afligem...
Mas, não tem mais o mesmo peso de antes.
A aceitação se torna mais honrosa.
A revolta em seu peito se abranda.
Não luta mais como antes,
Não usa mais as mesmas armas.
É incapaz de atacar com os punhos cerrados.
Nada faz sentido, é uma luta sem armas.
Uma guerra de egos, sem nenhum vencedor aparente.
O mundo está frio, e do lado de fora de casa
A chuva cai mansamente, acalmando nossos corações.
Eu queria continuar acreditando,
Seguir em frente sem deixar que meus sonhos
Fiquem pelo meio do caminho.
Mas, não consigo...
Há tempos me perdi...
Faz muito tempo que não me reconheço mais como indivíduo.
Como criador, somente como criatura.
Onde está meu poder de criação?
Você o destruiu quando o pegou em suas mãos.
Cansaço, desgosto, desolação.
Nada faz sentido. Sem teu sorriso tudo é escuridão.
Você seguiu o seu caminho
E me deixou na solidão.
Teu amor não morre como tu morres, um hoje e um amanhã. Ele morre se acabando de exausturia, de mãos abertas. Ele morre de perda, de falta. E tu, Helena, morres de desgosto, da simulação do abandono, porque pensas que eu te esqueci.
É mais fácil culpar quem não está presente... Não posso me defender das tuas palavras... Porque na minha ausência todas as mentiras que dizeres ao meu respeito... Passaram a ser verdades...
Atualmente, se fosse dada a oportunidade aos brasileiros...
Para saírem do Brasil e tentarem ser feliz em outro país do mundo.
Há Tenho certeza, que aqui só ficaria os sadomasoquistas!
Não vou morrer por te amar. Pelo menos, não, no real sentido da palavra. Mas, vou-me arrastando e sentido a dor, que o nosso não reconhecimento me causa. Repito, não vou morrer por amor. Mas, vou sentido o desgosto, e esse tipo de morte é mais ingrata.
Tenho pressa
E isso não é um defeito
Não me faça pensar que estou errada..
Não tente controlar o quando de alguém tão agora... Você pode matar uma árvore que daria bons frutos.
no frio de agosto,
acordei com encosto,
dor no pescoço,
na boca um mal gosto,
no olhar, o teu rosto
já paguei tanto imposto,
assume o teu posto,
vem bem disposto,
fazer meu almoço