Desgosto
Neste mundo frio e sem vida,só a um certo alguém que mereça meu ódio e desgosto,e é aquele maldito que me olha de volta na frente do espelho.E o que mais me dói é saber que terei que assisti-lo pois dele eu sou o único espectador.
O sofrimento
Calando o sofrimento,
Camuflando o desgosto,
Que se instala
E não se cala.
Esse descontentamento
Do meu espírito.
Esse frete que deambula
Na minha alma
Pelas ruas vagueando,
Sem percalço,
Infiltrando-se em agonia,
Tornando-se fofia.
Aquilo que hoje é desgosto, luta ou dor, você pode canalizar para ser motivo de alegria amanhã.
Em Cristo somos mais que vencedores e todas situações são um motivo para ser abençoado.
Sussurros da Alma: Poesia de Encanto e Desgosto"
No mar profundo,
Dança do mundo.
Ondas em rodopio,
Mistério vazio.
O desgosto é amargo,
Fosco, estreito ou largo.
Sombras me machucam,
Olhares sem cor, sonham.
A doce brisa sopra,
Vejo a singela copa.
Os segredos ao vento,
O misterioso tormento.
No compasso, o destino,
Menino, tino, desatino.
A alma chora em silêncio,
Crença, censura, incêndio.
Nas trilhas do coração,
Paixão, ilusão, aflição.
Um sonho desfaz,
Paz, eterno se refaz.
O sorriso já não brilha,
A ilha, trilha, maravilha.
Amor que se tornou dor,
Flor, torpor, sem valor.
No amanhecer do dia,
Sorria, guia, alegria.
Nas asas da fantasia,
Harmonia, a poesia.
O amor é um canto,
No canto, encanto.
O coração, o pranto,
Santo, o meu manto.
A vida é um caminho,
Sozinho, o meu carinho.
Nos passos, o destino,
Animo, divino, ensino.
A esperança é um laço,
Na incerteza, um abraço,
Que enlaço, me enlaço.
Espaço, cansaço, traço.
Assim segue a canção,
Com a paz do coração,
União, emoção, perdão.
Paixão, canção, reflexão.
No céu azul e vasto,
Brilha, apaga o nefasto.
Um sabre de luz, o manto,
Um sol radiante, o santo.
Na noite escura, o desgosto,
O amor é um bom encosto.
Abraço terno, um doce canto,
Fosco véu que cobre o santo.
No desenho o meu olhar,
Segredos vêm se revelar.
Um sorriso, um suspirar,
Amor, clamor, ar respirar.
Sigo o meu caminhar,
Sem medo de arriscar.
Nesta arte, verso a verso,
Construo o meu universo.
Na poesia se entrelaça,
Superação se abraça.
O desgosto vira raça,
Na raiz, eu e a praça.
O desgosto, o gosto,
Fosco, oposto, o posto,
Na poesia, o encanto,
E no verso, o pranto.
A tristeza é a cruel fera,
Que espera, desespera.
Mas a alma se recupera,
Espera, hoje, primavera.
“As vezes uma mudança de uma pessoa de um lugar para outro se resume em uma palavra apenas: DESGOSTO!”
Quando eu morrer, não chorem por mim, não me dêem o desgosto de perceber o quanto sou valoroso depois de morto...
Meu futuro
Meu futuro...
Um tiro no escuro?
Um eixo oposto?
Um gosto ou um desgosto?
Água potável?
Água intragável?
Luz do sol?
Mofo da escuridão... do abismo mais profundo o fundo?
Sombra?
Ou luz que calibra meu caminho?
Âncora segura?
Câmara escura?
Meu futuro...
O que será de ti?
O que farás de mim?
Alargará as fronteiras?
Do precipício a beira?
Meu futuro...
Há algum veredito?
Ou será sempre o dito pelo não dito?
Meu futuro...
Bendito?
Maldito?
Medo crescente do que vem pela frente...
Filho intra-uterino
Sou filho intra-uterino do desgosto!
Recebi na infância o decrépito conselho.
Fixo e funcional, pulcro aparelho,
Do qual passei a vida todo oposto.
Que sobras da minha alma escarnecida,
Na boca de um espectro embriagado,
Descansa seu vil pútrido delgado,
Cadáver de epiderme enfraquecida?
Que obscuro ventre pesticida,
Do verdadeiro inóspito advogado,
Nutri o sofrimento imaturo e prolongado,
Que a humanidade vive envaidecida?
Confiam em mim com a própria desconfiança,
Sempre incrédulos com minhas novas crenças,
Questionam a pureza das crianças,
Como se fosse uma terrível ofensa?
"Às vezes me pego pensativo, implorando por um ombro amigo que arranque de mim esse desgosto que tenho deste mesmo mundo que você considera lindo e pleno. Todavia, percebo que amigo algum eu tenho, nem nos bons e nem nos maus momentos."
Um coração vazio como o fundo do poço, tão escuro e sem água, há somente desgosto. A água é pura que rega minhas lágrimas desconfiguradas e impuras que me trazem uma tristeza solitária e passageira que me fazem chorar por todas as madrugadas, fazendo pensar o quão é difícil vivenciar cada dia sem me desgastar e reiniciar o dia com um falso olhar.
O ódio nos seres humanos em geral se dá em termos de um desgosto ou de uma repugnância enorme e emocional com relação a alguém ou a alguma coisa. Entretanto, em Deus o ódio é um ato de juízo, por parte do reto Juiz que separa o pecador de si mesmo.Isso não é contraditório ao amor de Deus, pois em seu amor por todos os pecadores, o Senhor permitiu que o pecado fosse perdoado, de forma que todos pudessem se reconciliar com ele.
[Verso]
A brisa fria tocava meu rosto
Noite de solidão marcado no desgosto
Abandono de um amor tão platônico
Coração agitado num choro irônico
[Verso 2]
Lágrimas de sangue no rosto caindo
Olho pro céu e vou resistindo
Noite escura sem nenhuma estrela
Solidão que vem e me congela
[Refrão]
Solidão gelada entra no meu ser
Coração em pedaços sem saber viver
Amor distante uma ilusão sem fim
Choro sozinho ninguém perto de mim
[Verso 3]
Sinto um vento que me faz tremer
Lembranças me atingem não posso esquecer
Saudades batendo num ritmo de dor
Noite de solidão sem nenhum calor
[Verso 4]
Caminho pela estrada gelada e vazia
Buscando um alento nessa noite sombria
O peito apertado e sem direção
Solidão que bate forte no coração
[Ponte]
O sol não nasce minha alma se perde
Esperanças caiem como folhas de outono
Um amor platônico que nunca aconteceu
Coração partido no frio do abandono
Composição Valter Martins
As críticas que vão lhe dar maior desgosto não são a dos seus inimigos, e sim de quem você mais ama!
De onde nasce a maldade, senão pelo ‘desgosto provocado pela felicidade ou prosperidade alheia’, a vontade ‘irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem’? É uma ‘doença física, emocional e espiritual’ que arrebata todo o bom senso e nos cega ao que temos, somos e podemos realizar, levando-nos ao agir com ódio e sem humanidade. A inveja também é causada pela desigualdade social, o cerne de todo mau, o mal do mundo.
Não existem pessoas azaradas, que só se dão mal e que a vida sente desgosto. Existem pessoas que desconhecem a Lei da Atração.
Agosto do desgosto
Um não sei desgosto, de onde?
Um olhar na sorte e não se vê
A perspectiva não se esconde
O amor renasce para quem crê
Conquanto a lenda cisma, por quê?
Se os dias ressurgem no amanhecer
Trazendo luz, início a nossa mercê:
Se lamento, angustia, vem do viver!
Acreditar? se nada muda, aí invente
Que o dia há de boa esperança vinda
Tente! E na dificuldade seja irreverente
E quando chegar, aí a apertura finda
Então, se contagie de fé e alegria
Nos longos caminhos recomece
Tenha o otimismo em leve romaria
Agosto do desgosto, não acontece!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/08/2014, 08’05” – Cerrado goiano