Desgosto
Alguma vez você já esteve com tanto desgosto da vida que queria apenas se calar e observar e não mais lutar. o simple ato de falar com alguém já é uma luta pois ela não compartilha de seus mesmos pensamentos.
Parem de me afogar com sua religião todos os dias vocês estão me matando de desgosto já nem mais respeito o nome de meu deus pois já me é repugnante.
Sempre um caso...Consciente, inconsequente.
Um aroma ...Um gosto...Um desgosto.
O que sobrou, sem sequelas...Apenas um deixar ir.
Profusas decepções para minha lista interminável
Meu nome desgosto, minha alma solidão.
Uma vida inconstante, onde outrora fora luz, se tornou penumbra e hoje é inteira escuridão.
Explicações vãs a mentes curiosas que não me desvendam... Não há quem me desvende, que penetre em meu âmago, que tire genitura existencial que em mim compreende.
Vivência tesa que cega motivações positivas a sobreviver.
Sinto que se abrir os olhos a realidade mundana e danosa irei padecer.
Brisa melancólica que me tira a roupa e os sonhos
Me leva ao encontro da libertação que me livrará do firmamento enfadonho.
Pairarei leve, fluida, indiferente ao que ficar.
Lá em cima ou em algum lugar... Minha luz inundará e ofuscará toda cor famigerada.
Vislumbrarei vestígios de decepção e dar-te-ei acalento em lembrança a quem sempre me acompanhou em meus momentos.
E quem entende a minha dor,
o meu desgosto e a escassez que há em mim de alegria,
é o zéfiro que banha o meu rosto.
O melhor das piores lembranças é o aprendizado que ela deixa hoje, evitando o desgosto de amanhã.
(teorilang)
'Vejo um caixão
e minha caveira
vejo a cena derradeira
de um desgosto eterno,
Três, quatro, cinco pessoas...
e nada mais,
e o caixão encenando a desgraça,
A última graça,
e nada mais.'
Espelho mostra-me a alma
Por favor oculta o meu rosto
Ao ver estas rugas
Sinto algum desgosto
Não me vejo com a idade
Que teimas me mostrar
Às vezes até penso
Só pode estar a gozar
Ec.
Des(gosto)
Gosto de chorar andando na chuva
Ninguém percebe minhas lágrimas
Misturadas com a água
E escondem minha mágoa.
Gosto de olhar o cotidiano
O ir e vir das pessoas
Os carros nas ruas
A troca do sol pela lua.
Gosto do cheiro de chuva
Que cai de tardezinha
Lavando a alma
E mantém a calma.
Gosto de sentir angústia
Daquela tristeza avulsa
Do gosto amargo da loucura
De desconhecer totalmente a doçura.
Gosto do despreparo
Dos sentimentos de desamparo
Gosto de sentir o gosto
De tudo que me dá desgosto.
Simulando contentamento,
Confundindo o desgosto,
Desprezando o desânimo,
Animando o desprezo exposto.
Quando o prazer lhe é tirado, a vida também é. O desgosto por acordar todos os dias remoendo o passado e a depressão se contorcendo em sua mente se torna um fardo insuportável.
Uma fase de desgosto
Sabe quando o inimigo te usa.
Sem dó o diabo abusa.
Um temporal de fraqueza.
Um lamento da minha natureza.
Esse pranto que não cessa.
Uma condição pra que se enterra.
Eu, e minhas dificuldades.
O campo da luta.
A derrota na labuta.
Uma vida astuta.
Uma vida maluca.
Ou não.
O natural.
Uma pequena tempestade.
Deveria.
Seria.
Se o contexto desde menino.
Não fosse esse desatino.
Vou falar.
Vou desabafar.
Vou soltar.
Não sei de onde vem o tiro.
De norte a sul.
Oriente a ocidente.
Mas os canhões apontam.
Desde que nasci.
Não sei qual a alegoria.
A intenção dessa fantasia.
Dessa colisão.
Uma verdadeira perseguição.
Pra mim.
Guerra.
Cansaço.
Trincheiras de bala constante.
Sou alvo.
Todo dia salvo.
Com sequelas de furos.
O corpo e a alma.
O espírito na jaula.
Me usaram.
Usam.
Tripudiam.
Judiam.
Sei lá.
Sai pra lá.
Satanás.
Se não posso ter a paz.
Ter a realização.
Queria saber dessa proposta do mundo.
Proposta de vida.
Sou pedra de bingo.
Sou olhar do inimigo.
Qual é gente.
Qual é parceiro.
Não posso ser amigo?
Qual seria o gosto do meu sangue.
Quanto custa cada meu pranto.
É isso.
Meu melhor filme.
Um sonho de liberdade.
Quem dera a chave.
Eu sei.
Quanta demora.
O céu.
Onde a solução mora.
Eu, nesse embate feroz.
Para descobrir o algoz.
Entender.
Porque.
Eu.
Giovane Silva Santos
Quando a morte quer vida
Minha tristeza é profunda.
Minha angústia é presente.
Desgosto, desprazer, a morte que inunda.
A força bruta que muito se sente.
O oposto renasce.
Floresce.
Acorda.
Não é oscilação.
Nem tampouco confusão.
Parece desentendimento de amar.
Comportamento bipolar.
Não.
Não.
Bem mais intenso.
Batalha.
Guerra.
Luta.
Embate.
Duelo entre a vida e morte.
Um paralelo da esperança e o desencanto, desencontro.
E vem um anseio.
Mudar o mundo.
Opinar perante a sociedade.
Meditando.
Por vezes na força.
Na coragem.
Perspicácia.
Capacidade.
Será.
Onde está esse rei.
Sua coroa é desafiante.
Ser.
Nascer.
Viver.
Quando a morte persegue de forma radiante.
Bem.
O sepulcro convida.
Eu me nego.
Já disse que verei a glória.
Enterro a morte.
Lanço a sorte.
E a vida.
Esperança.
Vitória.
Giovane Silva Santos
As vezes é necessário o desgosto da solidão, para compreender a doçura de uma companhia verdadeira.
Meu desgosto pela vida tem se esconde atrás de um copo de whisky e um trago em um cigarro barato, já não falo mais sobre assuntos interessantes, e nem sobre lembranças de coisas que me aconteceram, tento achar uma motivação todos os dias ao levantar da cama mas no final do dia sempre chego a conclusão de que o ser humano trabalha pra comprar coisas banais, coisas de que não precisam, talvez seja essa a motivação das pessoas, mas a minha não eu tenho sede de vida, é como se eu estivesse em um deserto sem água pra beber, eu estou sempre com o nó na garganta, e o aperto no peito... as vezes tenho vontade de voltar ao passado pra ver se é lá que eu me encontro, porque agora eu não estou exatamente aqui, ando vivendo no mundo da lua, não me importo com nada e nem com ninguém, já não sei como me sinto, já não sei o que devo fazer, na verdade me sinto como se estivesse em um labirinto sozinho e sem me importar com isso, e nem me preocupar se vou sair desse lugar escuro em que me encontro, já não sinto mais dor nem amor, já não me sinto feliz nem triste, ainda sinto tristeza de algumas pessoas e sei que faço elas sentirem o mesmo por mim, as pessoas andam me causando ASCO, é repugnante viver nesse mundo de pessoas vazias, me sinto completamente sozinho, mas sabe... é angustiante viver assim, mas a verdadeira questão da minha vida é: Até quanto eu aguento viver assim? Eu realmente não sei.