Desfazer
O que quer que os corações
solitários possam esconder,
os pensamentos podem desfazer.
"O tempo não trás desculpas".
Se desfazer do que não é necessário é um excelente exercício emocional, isso inclui coisas e pessoas. Qualquer coisa ou pessoa que não venha e permaneça para somar deve ser descartada. Faça isso e verás como sua vida ficará bem mais leve, feliz e sadia.
Eu não quero e não vou mais me prender aos meus medos e incertezas!
Se eu me desfazer em pedaços numa dessas investidas, darei um jeito de unir os cacos do meu coração, e assim, ele se metamorfoseará num novo, mais forte que antes e mais experiente também.
Eu quero é viver, e não Sobreviver!
17 de dezembro de 2009
Beijo
Precisamos arrumar as desordens.
Desfazer os desentendimentos
Consertar nossos defeitos.
Ter fé e viver aquele beijo.
Que beijo?
Aquele que foi desejado
por mais de mil vezes com o
coração e com os olhos.
Que ainda precisa chegar
até a boca.
Eu não sei desfazer das pessoas, eu não sei viver cercada por muralhas, eu não sei deixar de dar chances para as pessoas, eu não sei como deixar de recomeçar, eu não sei só pensar em mim. Eu não sei abandonar o barco, não aprendi a desistir das pessoas com essa facilidade, todo mundo tem direito de errar, de reparar, seja lá quantas vezes tenhamos que rodar em círculos para acordar na curva do erro, ou na pedra que vai tropeçar pra ver onde dói.
Não aguento conviver com o egoísmo, eu quero dar as mãos, eu quero recomeçar, quero olhar pra fora, olhar nos olhos, quero dizer você pode contar comigo, vamos mais adiante! Quando chega os momentos difíceis, é onde eu vou estar, lá naquela discussão, naquela confusão, eu não desistirei, transpassarei de uma situação para a outra, momentos difíceis não me fazem ir embora, eu tenho uma capacidade enorme de amar, eu tenho um coração maior que o meu.
A misericórdia, o perdão, é minha meditação.
...
Ela entendeu que esquecer, era triste, era distante, era frio, mas era como soltar as mãos, desfazer os laços – que já eram nós -, olhar firmemente pra ele sem desejar – tá, só um pouquinho -, sem pestanejar, erguer a cabeça soltar aqueles cabelos castanhos – e lindos - e levar até o fim sua decisão.
No fundo ela sabia que esquecer machucava que tem coisas que por mais que ela quisesse de coração, ela não esqueceria, nem por um minuto. Mas ela sabia que nada doía mais do que fingir que esqueceu.
Com o tempo, ela aprendeu que não há ninguém melhor que ela para saber das coisas que precisa, e se tinha uma coisa que ela não precisava era continuar a bater na mesma tecla, continuar a insistir no que não era mais amor. Ah, não era nem aqui, nem na China!
No final das contas, o mais triste não era um amor não correspondido como deveria, como ocorreu no caso dela e nos outros casos mundo afora. O triste não era ter dado aquele amor a quem não correspondeu. E daí? Quanta gente ganha amor de graça e nem merece?
Triste não é ter dado amor a quem partiu seu coração ou até a quem nem a percebeu – pô Cristiano Ronaldo, como é que não viu essa beleza rara e tropical heim? – que ela estava ali.
Entendeu que o lado mais triste do amor, era não sentir mais nada.
Sou uma pessoa boa, não preciso que me digam.
O momento é de desfazer os velhos laços para se possa alinhar um novo horizonte.
Miserabilidade opaca nossos olhos e transforma os nossos sentimentos.
Sumir
desfazer você
de mim
de nós
memórias
deletar
fugir
dos maus hábitos
querer
distância
cativar
a essência
desprezar
o excesso
atar
sonhos
afogar
mágoas
e que tudo
depois de mim
sejam só
farelos.
É tempo de limpar gavetas. Desfazer lembranças. Reordenar os quadros. Repôr retratos. Renovar as esperanças. Ouvir música alta. Abrir a porta e a janela. Deixar o sol entrar e o amor, também.
Na virada do ano eu quero me desfazer de tudo o que me entristeceu esse ano; toda a dor, toda a mágoa, todas as lágrimas. No Ano Novo, eu quero uma vida nova. Quero experiências novas. Quero sonhos novos. Quero um jeito novo de ver a vida. Eu quero ser feliz de novo, com todos os que me fizeram feliz esse ano. Eu quero muito mais risadas com os meus amigos. Eu quero o dobro de momentos felizes com quem eu gosto. Eu quero muita saúde, muita paz e muito amor. Eu quero o desapego. O desapego das coisas e das pessoas. O desapego de tudo o que não me acrescenta, só diminui. Eu quero ser feliz enquanto a vida me permitir. Eu quero ser feliz sem medo do amanhã. Eu quero um Ano Novo colorido, cheio de boas vibrações. Eu quero que no momento exato da virada, tudo de ruim que estiver ao meu redor, se afaste; que todas as lembranças ruins, sejam esquecidas; que todas as tristezas desse ano, vá embora. Eu quero um Ano Novo cheio de bençãos, de luz e de realizações. Eu quero um Ano Novo com menos complicações, menos drama e menos violência. Eu quero um Ano Novo com mais leveza, mais simplicidade e muito mais amor!
Por que desfazer-se de Deus para refugiar-se em si mesmo? Por que essa substituição de cadáveres?
Quando voltar já não faz parte dos planos
Não é fácil criar coragem e desfazer as amarras. É fácil fazer as malas, comprar uma passagem e seguir o seu destino rumo a um outro país. Difícil é aceitar a nova realidade durante esse tempo, aceitar o fato de que você não pertence ao local em que viveu a maior parte da sua vida.
Porque ao partir é preciso estar preparado para se reconstruir, para aceitar que é chegado o “agora ou nunca”, a hora de se encontrar, se conhecer e definir quem você quer ser mesmo já sendo bem crescido. É preciso ter coragem para se desfazer das frescuras, de alguns hábitos, criar asas fortes que te ajudem a dar um dos voos mais importantes da sua vida. É preciso se desfazer de preconceitos e aprender de uma vez por todas o significado do respeito.
Mudar de país é, quase sempre, fugir de alguns problemas, e então, se ver cercado por mil outros. É viver numa montanha-russa quando se tem medo de altura. Os primeiros meses trazem a mesma sensação da subida: empolgação, felicidade, orgulho de estar lá. E então, a gente acorda certo dia e percebe que reconstruir a vida não é tão lindo quanto parecia, é difícil, desgastante, cansativo. Mas a gente está lá no topo; o investimento foi caro, os seus amigos, a sua família, todo mundo que não veio está lá, te observando de longe. Não dá para desligar a máquina, você não tem coragem de pedir para descer. Você sorri e esconde o desespero. Fecha os olhos e vai. Com medo e sem saber se vai dar certo.
Alguns desistem após a primeira descida. Outros se acostumam com a adrenalina e resolvem continuar. Porque nada melhor do que descobrir que você é capaz.
Morar fora não é reconhecer os seus limites, é esticá-los um pouquinho mais, dia após dia. É descobrir que você pode ir muito além. É ralar para ser reconhecido onde você é apenas mais um e reconhecer que ser apenas mais um pode ser muito para quem chegou a ser ninguém.
Morar fora é dar luz a um novo “eu”, é ser mãe e pai de si próprio. É sofrer para se criar sozinho e ter orgulho do adulto que você recriou. É aceitar que você jamais será o mesmo e ter coragem para decidir que voltar já não faz parte dos seus planos.
Deus observa o tecido que somos.
Costura com calma o que o tempo tentou desfazer.
A fé não apressa, apenas sustenta.
Florescer é aceitar o processo.
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