Desespero
Não fale de desespero dessa forma tão leviana. Já se esqueceu? Do motivo pelo qual eu o trouxe para o Santuário? Não foi para lhe ensinar o desespero em campos de batalha ou em uma vida. Apenas quero que você sobreviva Manigold.
escravos do desespero,
num sonho sem referencias,
encanto na noite,
pesares no ar virtual...
desdenho o corte no coração
nas trilhas o vazio da alma,
o pleno dia seria noite
alma morta,
desflorestamento,
divorcio dessa vida.
escravo de um amor perdido
agora as lagrimas derramadas em silencio
são trama da vida que se acaba,
na arte clama essa tristeza mundo ainda chora,
as queimadas vazem vitimas no silencio.
Almas em desespero,
trancadas no quarto do mundo...
Vaidades, luxúrias...
Doses doces, de mentiras de alegrias...
Toda fome insaciável.
Carnificina!
O que é amor?
Devorar bocas...
Devorar cabeças...
Ventos frios, resfriam o fogo do inferno...
No fim a gente só se despede como uma medida de controlar o desespero, mas nossas mentes já se tornaram insanas com o abalo.
Uma parte de mim já tinha aceitado isso. Aquele desespero incrédulo de voltar para casa, que eu sentia logo que me perdi – aquela sensação de que, se o mundo não voltasse aos eixos imediatamente, eu não conseguiria sobreviver, não conseguiria sequer existir –, já desaparecera havia tempo. O mundo agora era o que eu via ao meu redor, a situação em que me encontrava.
Quando direciono-me à um atalho e me perco, mas não me desespero! Porque Deus me capacita e logo me acho;
A verdade dói e pior é a suspeita, o desespero que toma conta dos seus sentidos, os sexos opostos nunca podem ser amigos, por isso peço que não olhe para ninguém quando estiver comigo.
Título - Raiva
Você me trouxe o amor, como me trouxe o desespero. Você me deu uma corda para segurar, como também retirou ela de suas mãos e me deixou afundar. Aprendi o que é amar contigo, como também aprendi o que é desejar. Te amo, como também te odeio. Te desejo, como também te quero longe, longe de mim para sempre. Contigo eu me senti no céu, como também me senti no poço mais escuro e vazio. Por quê? Por que me enganaste falando que me desejava? Eu, sim, sentia aquilo que você dizia ter por mim. Isso não é um poema... Isso nada mais é do que um simples e objetivo desabafo.
Não sei, talvez seja desespero, mas as vezes acredito que essa incessante insanidade em te colocar nos meus textos pra que, quem sabe, eu consiga te colocar tanto, mas tanto nas minhas poesias, que talvez por um descuido, eu te expulse um pouco de mim...
Eu que me escondia do inverno
Pois não lidava bem com o frio
Sonhei que me preenchia de amor
Acordei...transbordando vazio
Eu chamava de ausência
Pois não lidava bem com partidas
...
04/02/2020
De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso
Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador
Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.
Aqueles que, ao contrário, sentem intensamente o ódio, o desespero, o caos, o nada ou o amor, que cada experiência consome e precipita em direção à morte; aqueles que não podem respirar abaixo dos cumes e que estão sempre sós, ainda mais quando estão cercados de gente – como poderiam seguir uma evolução linear ou cristalizar-se em sistema? Tudo aquilo que é forma, sistema, categoria, plano ou esquema procede de um déficit dos conteúdos, de uma carência de energia interior, de uma esterilidade da vida espiritual.
E ódio toma conta, a raiva que ser minha amiga
O Casal do desespero, destruidor de vidas.
Mais deles eu me esquivo IRMAO não tento a sorte
São tipo Bonnie e Clyde e já causaram varias mortes.
Meu amor!
No meu desespero sinto o brilho do teu olhar
A penetrar-me fundo e devagar...
Sinto flutuar entre os meus lábios o teu sabor.
Meu amor!
Sinto o teu irresistível aroma de flor
Espalhado pela solidão do meu estar
Mesmo quando me ponho a sonhar.
Sinto o perfume duma flor cheirosa;
Flor que por vezes é perigosa,
Mas sempre com a suavidade das rosas...
Sinto a macies e conforto quando me deixo tocar
Pelas pétalas do teu jardim, lindas e formosas;
Suavidade que só me faz te amar...
Da esperança se cria o desespero e do desespero se cria a esperança, mas o que não se sabe é que é impossível viver entre os dois.