Desespero
:::: Gaiola :::
Eu ouço o som de um triste passarinho
Á cantar - desespero - de amor
Que mora na casa do meu vizinho
Dono daquele esplêndido cantor
Que nem imagina que o pobrezinho
Canta diariamente sua grande dor
E que já cansado - canta baixinho
Os breves sintomas de um sonhador
Com os olhos pequenos vive olhando
O céu pintado de azul infinito
Triste e sozinho - começa á cantar
E em suas noites - só e sonhando
Lágrimas de um canto - triste e aflito
Sonho preso que não sabe voar!
há um certo pavor no ar
um cheiro acre de desespero
um gosto de fim.
Só sei decompor o verbo de uma única forma.
Viverei na penumbra
até que o dia, um dia, clareie minha sina.
Respiramos brisas impuras e viciantes, abraçamos filosofias pagãs num desespero por alguma réplica imediata as nossas interrogações.
Misterioso sumiço
Espero, desespero, aguento, respiro fundo e olho o céu, talvez seja aqui que vá encontrar a força que tanto preciso. Mas não aparece, acho que já não está aqui mais ninguém para ajudar. Onde estão então? Onde foram todos aqueles que dizem que tudo está bem mesmo quando é o fim do mundo? Onde estão aqueles que trazem de volta o sorriso?
Sempre há.
Haverá sempre.
Estará sempre.
Onde não há luz ou esperança.
Onde há desespero e desilusão.
Onde amor faz falta e cria solidão.
Está sempre.
Há sempre.
Na luta do homem indefeso e injustiçado.
Na busca do desempregado e do sem pão.
Em um certo momento, toda sua vida sai do seu percurso. E é nesse momento de desespero, que você deve escolher a sua direção. Você será honrado pela sua escolha? Ou abraçará seu novo caminho? Alguns vão tentar dizer quem você realmente é? Ou você mesmo vai se rotular? Será que você escolheria um caminho totalmente diferente? Ou seguiria com o mesmo caminho, mais mudaria uma única coisa? A verdade é que em cada dia, cada manhã, ao se levantar da cama, você escolhe entre seguir em frente ou simplesmente desistir.
Sou as folhas que acariciam o vidro antigo da janela..
Sou névoa, desespero, um esperar em sentinela..
Sou o poder de corrosão..degradação sou gravidade..
Perdida em meu achar, vontade, saudade..
Sou a gota de suor no rosto do cristo..cansado..
Sou o esforço promíscuo sem sentido, desajeitado..
Pedra de irrazão, presa ao chão do sonhar,telespectadora do luar..
Esperando a tua força, natureza, o meu eu a meu eu encontrar..
Quem me dera perder-me no acaso.. encontrar-me em tua realidade..
Quem me dera perder-me por acaso.. encontrar-me em ti, felicidade..
Sou apenas a vontade estagnada, auxilio dos santos perplexos..
Sou o sonho e a esperança embora antes seja pálida, frustada criança !!
Teu desespero cantado
em meias palavras
Soa inverdade,desespero.
Perplexa me encontro.
Será que te falta tempo
ou coragem?
Sua alma entrelaçada em lembranças
deseja mudança.Esperança.
Sufocado nas amarras do passado.
quadro riscado, risco cravado!
Livra-te de ser perdido.
Será fácil se sem poesia
Diga acredite em suas palavras.
Cura ferida aberta!Sangria!
Há dificuldade em acreditar que seja.
Seja mais simples.
O que posso oferecer dependerá apenas de ti.
Atitude- edutita.
Dois lados.
Não é jogo de mentes sans
ou corações doentes.
É razão calada, gritando a força do nada,
quando tudo é sem sentido.
As escolhas não podem esperar,
é estranho pensar que é preciso coragem.
Cultive um sentimento de verdade,
não é perder é deixar e encontrar.
Encontra-me, encontra-te.
Antes de tudo, ou antes de mais nada!
Hoje acordei lunática.
Como em todos os outros dias
Depois reli o que há muito tempo escrevi :
“Quando é amor não podemos conter. Atração.
As pernas tremem e o coração se agita.
Agente sente o que nunca sentiu.
Diferente! Cada vez.Diferente!
Quando o romance é sincero
não existem meias palavras
tão pouco meias verdades
os dois lados se entregam. "
Por isso digo com toda certeza é o que quero e espero.
Espero.
Ouvir e falar,dissipar a urgência, entender a raiva, a frustração, o desespero; é essencial, é voltar ao sossego do silêncio.Repassar, reviver, a mesma história fase após fase, é martírio. Só vale a pena (e geralmente não o vale) se protagonista.Sendo coadjuvante beira o ridículo.
Tento cessar minhas lagrimas neste escrito,cada dor sofrida,cada desespero que aqui seria impossível narrar.Não há em mim qualquer sinal de alegria,a minha voz some,também é impossível falar.O medo e ao mesmo tempo a coragem oscila em mim,medo da vida,coragem para a morte.Falta em mim qualquer espaço de sorte.As minhas mãos tremulas ,malmente conseguem terminar de escrever,os meus olhos,ardidos de choro ,nem conseguem ver.Escrevo aqui não mais com a mão,aqui quem vos fala é o meu coração.Sofrido,coitadinho,já nem tenho mais dó de mim,pena dele,que amargurado,sofre calado,todo esse estado de depressão.De repente penso que terminei,mas ainda não lhes falei que realmente,neste escrito já não choro não.A sorte do poeta.
Ainda penso em ti no cair da noite e no prolongar dos dias... Me resgate do desespero, diga-me que tu estará lá...!?( NeoqavA)
Só você conheceu o melhor de mim.
O pior de mim.
O meu eu inteiro.
E não é desespero pedir a Deus
que chegue logo o fevereiro
porque carnaval me lembra nós.
É quando a gente se melhora,
porque estamos juntos.
E, mesmo depois de meses,
os olhos brilham como confetes luminosos.
Não somos nada cuidadosos.
Nos entregamos ao amor.
E, se me pedir para fugir, eu vou.
Se me pedir um beijo, eu dou com amor.
Mas, no final do carnaval,
a música para.
Coração dispara.
Volto para meu eu sem você.
As pessoas não consegue ver o desespero dentro dos olhos... na verdade isso não importa a elas, elas apenas se importa quando vêem sorrindo e felizes, ai sim,desejam saber o motivo, o pq dos risos.
Apenas por se incomondar com os risos alheios mas a tristeza nos olhos as deixam felizes...
Meu jeito é o oposto. Tem sabor de mágoa, mas tem o sabor de alegria. Tem o desespero mas também há uma alegria que nem eu mesmo entendo. Alegria em saber que eu sobrevivi a tantas coisas. Tantos sofrimentos. Tantos tormentos. E mesmo assim, aqui estou. Podendo contar essa história a quem quiser ouvir.Ouço mais do que antes. Quero esquecer coisas realmente precisam ser esquecidas. Não. Talvez nunca foi um erro meu tentar inventar um amor. Não foi um péssimo erro. Não foi erro de ninguém. Nem meu. Nem seu. Não se culpe por isso. Sou agora fechada. Não quero que ninguém chegue do nada em minha vida. Quero preparar. Preciso ter o controle de novo de tudo, já que eu o perdi no meio das minhas bagunças internas.
PARTIU UM HEROI
Na madrugada fria de sexta feira foi pra mim um grande desespero!
Mas, quando ao deparar-me, com aquele rosto lindo, que num gesto de repouso ao partir disse... Graças a Deus!
Partiu um herói, um pastor, um pai!
Aquele que como pai, soube ensinar e corrigir os filhos para que estes mesmo afastados de Deus estivessem atentos aos conselhos seus.
Partiu! Aquele que como pastor sempre amou e acolheu as ovelhas, e as apascentou conforme a sã palavra partiu sorrindo quando muitas vezes chorou pelos oprimidos,chorou quando alimentava aos famintos e chorou também, quando ungia os doentes em nome de Deus e estes eram curados pelo sangue que foi vertido na cruz.
Partiu um herói que foi impoluto, que era decidido morrer e não abandonar a luta. Foi criticado, zombado e murmurado mas, por Deus era preparado! Sempre ajudou a levantar os fracos para que não abandonassem a cruz e estes se levantavam em nome de Jesus!
Partir-te pai! Meu herói, meu pastor! Eu que muitas vezes me ajoelhei contigo enquanto choravas, acompanhei-te durante toda noite, enquanto chovia e outros dormiam, retornando da luta, depois de ter pregado a palavra de Deus, e ensinava aos que na fé eram filhos teus que fossem fiéis até a morte para herdar a coroa da vida.
Pai! Recordo-me que quando eu muito criança tu cantavas o teu hino preferido e com a voz sonora e espiritual entoavas "Quem sua mão ao arado já pôs constante precisa ser" (H.C 394) Ah! Pai eu na minha inocência compreendia que tu jamais abandonarias a cruz sem que fosse levado ao paraíso! Partir-te e deixaste lembranças eternas para os teus que ficaram na terra, mas sei que o que resta dizer! É que combateste o bom combate, acabas-te a carreira, guardas-te a fé e na eternidade, onde os santos estão receberás o teu galardão!
(Minha homenagem ao meu pai pastor Luiz Pacheco Amaral 29/06/1984)