Desespero
Todo e qualquer ,maior ou menor ,grito ou gesto de desespero é normalmente principalmente Superficial ;
Deixar de ser Superficial como a superfície
Independência Ou Morte.
Não ache se não tiver certezas do que há, sobrevivendo para o desespero de quem te inveja e detesta suas vitórias, mas para a alegria de quem merece tudo que há de mais perfeito;
Saudade tem gosto de restinho de mel no fundo do pote; dá até desespero jogar o pote fora; quem já fez acrobacias para lamber esse restinho de sonho, sabe do que estou falando.
Quanto mais voltamos os olhos do desespero para nossos problemas, mais os olhos da sabedoria se fecham para a solução
Sonhando Acordado
Toda vez que não a vejo,
Sinto um desespero.
Como se a lua lá no alto,
Não iluminasse a noite aqui em baixo.
Só ela me faz sorrir,
Só ela me faz delirar.
Quando ela sorri pra mim,
Sinto meu coração relaxar.
Eu sei que a amo,
Mas não sei se ela me ama.
Fico com medo de lhe falar,
Com medo da resposta que ela ira dar.
Por isso vivo sonhando,
Sonhando acordado.
Por que eu sei que no meu sonho,
Ela sempre estará ao meu lado.
SAUDADES
Solta-se uma lágrima
Escorre numa face sofrida
Angústia e desespero
Saudades
Jamais esquecidas
Ternura Carinho Amor
Uma voz uma lembrança
Um aperto forte no coração
Por uma causa infernal
Saudades
Que dominam todas as forças
Deixando sofrimento desilusão
Laços tão fortes que uniram
Almas e corações
Saudades
Apenas olhar em frente
Secar as lágrimas e viver
Memorias e recordações
Para toda a vida
Chega ser cômico ver o desespero
no seu olhar quando lhe falam
a verdade sobre você na sua frente
Não cabe tanta vergonha dentro desse corpo,
que você acaba deixando-a escapar
e transparecer nessa sua cara sem graça
Olhos arregalados
Sorriso amarelado
Palavras gaguejadas
O desespero é fruto de mentes vazias onde o inimigo trabalha gerando desconforto e descontento . A felicidade é uma consequência da insistência da Fé e do agir de Deus .
O ódio não dá força. Apenas uma ilusão que tão logo desaparece, fazendo transparecer o desespero em seguida...
A criatura
Sou ferida em meu desespero, doente das loucuras que assombram meu coração. Desejos e sensações, espalhando pólvora dentro de mim. E me pergunto, quem será o palito que acenderá a essa explosão? Deixando alguns rastros profundos e outros que se apagarão com o tempo. Nessa angustia, eu anseio a uma criatura, do outro lado do rio. Chego ás margens, sempre querendo atravessar, mas nunca consigo. O medo da água, ou talvez o não saber nadar, entram em choque com todo o meu desespero, por desejar aquela fera, ali, na minha frente. Eu a vejo e a admiro em cada detalhe, que faz único seu ser tão magnífico, que enlouquece e acalma meu coração, desde que a vi. A criatura, e quase tudo que vejo, porque tudo em volta, já não tem a importância, que ela tem pra mim. Tudo se desbota, diante do meu ser desejado. Em meus pensamentos, apenas uma pergunta. Manter-me na margem, sabendo que jamais terei a fera, ou mergulhar de cabeça na correnteza do rio, tendo o alivio de saber, que ao menos tentei? Olhos fixos aos meus, penetrantes, mas não sei dizer, se ela quer que eu atravesse o rio por ela. Irrelevante talvez! Apenas preciso dizê-la, o quão linda és e como me encanta com sua presença. Necessidade para que saiba, que mudou tudo em que eu acreditava, no instante em que a vi. A dor, já se alastra dentro de mim. Não adianta! Melhor morrer tentando, do que a desejando. Junto tudo que tenho, tudo que acho que tenho, tudo que penso em ter. Força? Talvez seja isso, que espero juntar, para tentar minha ultima chance de tê-la. Me afasto da margem, corro e mergulho de cabeça no rio. A correnteza, o frio, as pedras, tudo parece apunhalar-me, a dor chega a um estado, que ultrapassa meu limite. Não paro, já não sei se tento, para não perder a vida ou se para ter a minha criatura. Meus gritos, traduzem meu desespero de chegar a outra margem. Mas já não consigo mexer-me . Aos poucos, tudo fica lento, a respiração já não absorve o oxigênio que necessito, meu corpo trava, meu cérebro para. Meu ser então fica indolor, mudo e surdo. O que aconteceu? Devo ter morrido. Não tem importância, ao menos tentei tê-la. Depois de um tempo na escuridão, uma luz bem pequena no final do túnel, faz com que eu olhe fixamente. Deve ser o céu ou o inferno, seja lá pra onde eu tenha que ir. Finalmente consigo abrir os olhos, mas vejo arvores, deve ser o céu, penso. O inferno não teria arvores, teria? Tento me levantar, mas sinto que cada pedaço do meu corpo, foi esfaqueado por milhares de facas. E tão obvio, volto a sentir as dores, a angustia, a loucura e o desespero. De repente, sinto um carinho. De quem é a mão que me afaga? Me viro e lá está a minha criatura. Não é o céu, é a outra margens do rio. Com seus olhos penetrantes e doce, aquela imagem, já me faz esquecer de tudo. Onde estou e quem sou? Não sei dizer. Irrelevante talvez! A fera, ali, diante de mim, tão perto, tão magnífica, tão linda. Levanto e me aproximo, somos um só naquele momento, pois não há necessidade de palavras. Bastou um único gesto para que a criatura entendesse, que tudo que fiz, faria de novo, pois é melhor “morrer”, do que jamais ter, o meu ser desejado.
É no desespero que ouvimos as verdades mais sinceras. Porque só são ditas quando já se tentou de tudo para que fossem percebidas.
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