Desespero
Arremessei garrafas as margens do rio... Hoje já faz 30 dias e ninguém leu...
Achei que o vento iria me ajudaria a leva-las para o outro lado do rio...
Mas grande partes delas voltaram fechadas...
Ajustei a manivela da canoa e dormi.... esperava chegar em algum lugar, mas lugar nenhum cheguei...
Estou cansado de tentar... Eu não sou mais forte do que o vento... Eu não posso vencer o mar.. Eu fracassei... Minhas mãos estão cansadas já é possível ver as expressões de sofrimento no meu rosto...
O calor me aflige muito, parece que estou sufocado as vezes sem sombra alguma para repousar...
Na verdade eu só quero repousar em um lugar e navegar apenas em um lugar...
Eu tenho que lidar com uma luta diária aonde não encontro fim...
Quando vc ressurge do meio do mar, o mundo para!
Ai! Do sol se te queimasse jamais deixaria, jamais deixaria vc pisar os seus pés em pedras pontudas...
Quando vc se recolhe para um lugar de repouso eu irei assoprar o seu rosto e levemente vc dará um sorriso...
Mas, é tudo subjetivo por enquanto, mesmo que vc não saiba que vc é a principal dos meus sonhos, e toda noite passeamos em um jardim florido, queria viver dormindo... Há que bom!
mas, tudo é apenas uma projeção, isso me entristece as vezes, só escrevo por que tenho certeza que um dia tudo o que escrevo você pode não saber que fui eu, mas, vc vai sentir...
E quando vc sentir vc vai se perguntar aonde estou, e eu estou aqui de braço aberto para o mundo velejando sobre as ondas bravas do mar, para sobreviver ao pavor da sua ausência.
Antes eu era chamada de Melhor pessoa, não me considerava isso, mas hoje pensando em como EU era, sim eu era uma das melhores pessoas, porque eu aguentava de boca fechada, era uma pessoa que sorria para todos, que falava com todos, que era humanizada, que ouvia os desesperos, os pedidos de ajudas, as angustias, e tinha um foco na vida, mas hoje eu percebi que o que eu fui tão usado como um escudo que se quebrou, e agora riu diante dos estilhaços no chão. Os estilhaços da pessoa que eu era.
Vivemos sendo perseguidos pelos fantasmas do passado e assombrados pela incerteza do futuro, isso enquanto tentamos viver o presente. De fato, se colhe aquilo que se planta e bem-aventurado é aquele que faz da sua vida um jardim de boas lembranças.
Já parou pra pensar na agonia que é você tentar escapar/fugir de algo e nunca conseguir. Pensa em você passar sua vida inteira sentindo dores semelhantes a dor de levar um tiro e não haver absolutamente nada que possa aliviar. É exatamente assim como me sinto... Tentando fugir de uma depressão, ao menos encontrar um refúgio mas, nada alivia. Completamente sem esperanças. Claro, se eu pudesse tirar forças de algum lugar, obviamente não estaria sendo tão péssimo assim. Não precisaria de psicólogo, nem medicação. Eu passaria por tudo isso mais facilmente. Agora, pensa nos sintomas a longo prazo... 24 horas por dia com uma angústia contínua. Tudo se intensifica: As crises de pânico, ansiedade, o TOC... A ponto de ser incontrolável. Agora me pergunto: O que é isso que me acomoda? O que é isso que quando eu pesquiso no Google o que pode ser, não aparece absolutamente nada relevante? Será que as pessoas que poderiam me ajudar se mataram por esse motivo? Por que não encontraram a solução em lugar nenhum? É muito mais que depressão. Eu jamais pensei que uma dor pudesse ser tão forte assim. Deus, se existe alguma solução, me mostre por que não vejo nada.
Tranco-me em meu quarto como quem procura se esconder das estrelas, há saudade em cada brilho e em cada brilho uma recordação distante. No escuro, tudo se torna um. Mas trancar-se é inútil, pois quando vier o dia as estrelas então serão meu guia.
Não sei mais o que é real, o que me traz paz. Meus pensamentos estão me matando bem devagar a ponto de esfriar todo o meu corpo e de não sentir mais nada, existe somente um vazio que nunca preenche.
você passa a maior parte do tempo tentando agradar as pessoas, você faz um baita de um esforço, e no final é criticado pelo próprio fracasso.
O medo de esquecer um amor verdadeiro,
que passa por uma crises existencial,
que se furta a achar solução,
para as loucuras da imaginação!
(...)
Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.
Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.
(...)
A existência de Deus e fatal, quem nos libertará da sua verdade?, quem nos alienará quando a mente se desespera?
O que não dá certo hoje, o futuro lhe explicará que o certo foi não dar certo.
Não esmoreça nessas tempestades. Deixe o tempo passar e assim entenderás.
Segue teu caminho adiante e confiante na certeza de que a vida sempre encontrará o melhor caminho para você recomeçar.
Nem sempre acertamos os passos.
Nem sempre falamos o que devemos.
Nem sempre ouvimos o que queremos.
Por isso, o tempo e o caminho sempre serão as guias de volta quando falharmos.
Nunca deixe de acreditar no que você pode fazer.
Nas horas de julgamento aos teus defeitos, seja surdo.
Nas horas de abandono, saiba quem é você.
Nas horas de desespero, aprenda.
Nas horas de dor, continue forte.
E enquanto vives, cresça e agradeça.
Não existe acaso no destino.
Quando nos desesperamos, sentimo-nos vazios, sem ideias nem planos para seguir adiante. A esperança, por outro lado, logo arranja soluções para a situação em que nos encontramos.
Com o tempo achamos que ficamos mais espertos, que sabemos sair de certas situações facilmente. Acreditamos que na próxima será e agirá diferente. Até que acontece novamente e você percebe que cada momento é um instante, e em um instante não se pensa muito, se vive!
Eu me lembro bem, dos poucos momentos que vivi ao seu lado,
Sei que em um caminho de paz e descanso jaz você
Sei também que dói, e isso é uma ferida para a vida toda, um buraco fora aberto em meu peito
Sinto saudades, mas me disseram que quando eu estiver sentindo sua falta, que eu olhasse para o céu, e encontrasse a maior das estrelas, esta seria você, brilhando nitidamente e cuidando de mim.
Ainda hoje procuro alguém para tampar este buraco,
Vejo que não será qualquer pessoa capaz disso
Espero que se você exista, apareça logo em minha vida, já não aguento mais.
O inferno é real
E está mais perto do que nós gostaríamos
O inferno existe
E está dentro de nossas cabeças
Junto com ele há demônios
Demônios que tentam nos dominar
Somos levados cativos por nossa própria mente
Nossos medos, inseguranças e anseios nos consomem
Somos reféns dentro do nosso próprio corpo
Que culpa nós temos
Se resolveram dar uma festa no inferno de nossas cabeças
E não nos convidaram?
Por que ter medo do escuro
Se a escuridão reside em nós mesmos?
Somos loucos
Com escuro em nossas mentes
Buscando a luz da sanidade
Mas o que é ser são num mundo corrompido?
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