Deserto
No vasto deserto da existência, caminho sob o calor da realidade, onde cada pensamento é um grão de areia. Às vezes, uma brisa traz uma miragem de alegria, um oásis de esperança, mas logo desaparece, deixando a dura verdade do deserto. Em vulnerabilidade, alguns se confortam com minha dor, enquanto outros, que desejam minha melhora, me empurram de volta ao desespero. Contudo, a solidão não apaga a chama da resiliência. Cada passo e lágrima são conquistas, e na luta contra o deserto, sei que não estou sozinho.
O povo do deserto estava em frente a terra prometida, mas a falta de fé não os fazia crer na promessa de Deus. Começaram a achar que aquilo era muito para um povo nômade e peregrino no deserto! A incredulidade cega o homem! Mas dois homens viviam a promessa, porque profetizavam e perdoavam, indicando a mentalidade da vitória e da prosperidade! Nós não apenas sobreviveremos, mas iremos arrebentar com a força e a ajuda de Deus!
Sinto a dor do cansaço sufocando o meu ser físico e sobre o deserto que atravesso dentro do meu ser levo a carga do ódio que me oferecem mesmo sem saber PORQUÊ?!
Ao lado de um cacto no deserto pode florescer um girassol, tenha fé, Jesus está chegando para lhe ajudar.
Não se sinta um grão de areia insignificante num deserto arenoso;
Pois até o maior deserto precisa de um mero grão de areia para evoluir e continuar sua transformação;
Mesmo que não vejam;
Ainda que não surta efeito imediato;
Quando tudo conspirar contra ti;
Continue sendo o grão de areia, mesmo que sozinho, continue com seu trabalho;
A perseverança rompe obstáculos;
E não existe melhor sensação do que a do dever cumprido;
Só se alcança mudanças com a ações.
Venho de caminhos incertos,que me levaram ao deserto,de noites tristes,que chorei por causa da Solidão.
Simplesmente venho.
BEIJOS DO DESERTO
Ele, só lhe pedia:
- Dá-me um beijo, se não morro à sede...
E ia desfalecendo...
Aos poucos, morrendo.
E ela, ao lado dele, atirava:
- Quem vai morrer, não precisa de beijo!
Ele então tropeçou,
Aninhou,
Levantou,
E caminhou
E cada vez mais dela se afastou...
Afastou...
Mais à frente ele encontrou
Um cato no deserto,
Que depois de aberto,
A sede dele matou.
E então correu, como proscrito,
Correu pelo deserto infinito...
Já não quis o beijo que lhe matava a sede.
Depois chegou ela e viu o cato.
O cato, já estava seco,
De facto,
Mirrado,
Como um cão esfaimado.
Mas ela para matar a sede
Beijou o cato,
Pensando beijar os lábios dele
E morreu...
Do beijo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 24-11-2022)
DESERTO
Eu não tenho disposição para umedecer terras inférteis.
Estou onde o preparo se oportunidade.
Estou onde a garra perfura a rocha.
Estou onde a peneira filtra a preciosidade.
Não tenho tempo, não tenho energia e tão pouco interesse de fazer parte algo, quando a própria terra se racha apegada a si mesma.
Isso é secura de sua alma...
Isso nem tempestades podem mudar!
Coruja no Deserto
Conflito ocasional
Resquícios de um dia jogado
Aos ventos do silêncio
No horizonte
Decide envolver
Silenciar, sutileza da alma
Resisti tenebroso horrores.