Deserto
Vamos que vamos
Breve ou longo
Quente ou frio
Deserto ou florido
Acompanhado ou sozinho
Construindo muros
Plantando flores
Deixando saudades
Cultivando amores
Na tristeza ou alegria
Sacode a poeira
A vida te convida
Para mais uma dança da cadeira
Ora sentado, ora em pé
Seja lá o que Deus quiser
Às vezes rumo
Às vezes rimos
Assim é a vida
Escrevendo o caminho
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 25/08/2021 às 19:20 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
PROPÓSITO
Quem ofereceu uma vida fácil para JESUS no deserto foi satanás,quem "ofereceu" o deserto a JESUS foi o ESPÍRITO SANTO. Não é sobre ter uma vida fácil, é ter experiências independente das circunstâncias que o ESPÍRITO SANTO nos leva a ter.
Tudo tem um propósito!
Filho do deserto
Eu sou o árabe, filho do deserto,
Já comi poeira nessa árdua caminhada,
Estive longe e hoje estou perto,
Gratidão,ao lembrar da fria madrugada.
Durante o dia,sob um sol escaldante,
E as noites, eram longas e geladas,
Com um sofrimento frio e degradante,
Estava eu e minha consciência de mãos dadas.
Vivia em constante preocupação,
Com as insistências do vil inimigo,
Eu,embrenhado naquela solidão,
Procurando ajuda ou apenas um abrigo.
No deserto impera a lei do forte,
Onde bestas feras vivem à torturar,
A vida,briga com a morte,
E os pesadelos, conflitam com o sonhar.
No deserto há muito medo,
Há também a sonhada alegria,
Um grande e eterno segredo,
Envolto numa eterna magia.
No deserto também se purifica,
Há encontros e desencontros,
Onde a alma se sacrifica,
Em um duro e demorado confronto.
Deserto do aprimoramento,
Deserto dos bravos e dos fortes,
Onde há dor e também o sofrimento,
Tem nascimento e também morte.
Lourival Alves
Jesus é único meio de sair do deserto e entrar no paraíso. Ele é o único caminho que não é uma miragem.
Diante do deserto ou no deleite de um manancial, tenho total convicção que Deus está escrevendo o capítulo mais emocionante da minha história.
É n'Ele em que creio, é n'Ele em quem confio!!
"O deserto é só uma passagem; uma escola que seleciona os aprovados. Se você perseverar, logo chegará às fontes de águas; aos mananciais, que Deus tem preparado para os aprovados na escola do deserto." (F. C. Cunha)
Deus treinou Moisés no palácio para usá-lo no deserto. Treinou José no deserto, para usá-lo no palácio.
"Toda criatura do deserto sabe reconhecer os sinais de quando a noite vem, de onde o vento sopra e para que lado as dunas se movem. Conhecem pelo cheiro, pelos ruídos e até pelo silêncio. "
A mente vazia é como
um deserto de árvores
estéreis, e perece porfalta
de conhecimento, mas o
que enche o coração de
sabedoria, semeia a paz.
tua boca provoca sede
de mil sóis em deserto árido
teu olhar desperta inveja
no universo
seu jeito único de ser
mostrou-me o fim
de minha existência
e o nascimento
de uma nova vida
possibilidade antes
improvável..
Não tenha pressa
Quem colocou você no deserto vai te tirar de lá, não procure sair, não se desespere, não tenha pressa, confie. Os olhos estão vendo fome, sede e desgaste. A fé está vendo intimidade, disciplina, comunhão, santificação e maturidade
SARAU ...
Ao canto da emoção, o sentimento deserto
ele numa solidão e ela tão cheia de agonia
o senhor amor e a senhora paixão. E vazia
a sensação, tudo assemelhava tão incerto
No ritmo da alma, o desejo estava coberto
de insatisfação. E a cadência de carícia fria
os olhos soluçando e um silêncio ali se via
na escuridão, se ouvia o medo de tão perto
Toca a orquestra da noite, a lua faz serão
balbucia gemidos nas batidas do coração
tal um surdo dando o seu último adeus
E o sarau adentrava o alvor, no compasso
o pranto, as lágrimas, num memo espaço
bailando queixas, sofrência e pesares meus ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 19'33" – Araguari, MG
Sentimentos.
Em algum lugar desse mundo,
Em um oceano,
Em um deserto,
Em um porto qualquer,
Em uma cena de filme ou novela,
Em uma simples casinha de sapê,
Mora a alegria,
O sofrimento e o sentimento,
Juntos,
Caminham de mãos dadas,
Caminham transportando vítimas da felicidade e da escravidão,
Uma abolição,
Um tormento,
Um livramento,
Uma fantasia vestida de paz,
Ou uma paz vestida de fantasia,
Mora também a realidade,
Que vai embarcando sonhos, risos e navegando,
E seguem em um destino ainda desconhecido,
O tempo vai passar,
E tudo na vida são passeios elaborados por ansiedades,
Ou por vaidades que falam em primeiro lugar,
Quem sabe o orgulho,
Quem sabe uma fratura dolorida
Quem sabe uma ameaça falsa ou verdadeira,
Nos braços de um velho instrumento eu dou um pequeno puxão,
Notas musicais que vem na mente que nem sei como explicar,
Poesia tirana !
Tudo isso é ou não é um cativeiro ?
Responda-me !
Submissão e obediência vestida com olhar do raio solar ?
Serventia ou valentia ?
Que cega e destrói as moléculas da imaginação,
Oh Servidão !
O que significa realmente a palavra!
'Tolerar?..'
É lutar ?
É viver ?
É uma escola onde não existem diretores e professores?
É pedagogia versificada de um conteúdo neutro ou uma metodologia diagnóstica da política cruel e severa que levam todos ao um buraco profundo?
Vou romper então a barreira que te cega maldita escravidão,
Tente fazer de mim o que tu achas que deve fazer,
Tente.!
Decidirei se serei eu ou sua cega peçonha que tocará o som de um violão que vai doer aqui ou aí,
Tente..!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A noite escura da alma
No deserto escuro de uma alma sem força.
Não é possível encontrar o caminho, nem saída, nem entrada.
Não se sente o cheiro doce da flor, nem o refrescante toque da garoa.
A lua não brilha perto, o sol já não esta repleto.
As palavras geram ecos, os sistemas neurais já não subsistem a ociosidade cognitiva do desencorajamento cerebral.
As decepções não emocionam mais, o inconformismo não traciona a vontade.
As decepções não geram traumas capazes de esgotar a dor do vazio.
A vida carrega em si o peso de um globo oco, escuro e frio.
O salvador não pode salvar aquele que nem vive nem morre, nem dorme, nem sonha.
No escuro não há vida, nem luz, nem produz, só há dor, nem amor, nem calor, nem valor.
No escuro não há depois, nem talvez, só o fim.
Mesmo assim, escuro não tem fim, nem inicio, escuro é obtuso, é nada.
O escuro transcende a imagem, os sentidos, o escuro é em si mesmo a razão.
No escuro não se tem paixão, nem valor, só pavor.
O escuro não tem alma, mas tem a calma e o barulho silencioso do desespero.
No escuro, não existe abandono, nem perseguição, nem desanimo, nem angustia, só o horizonte imóvel, estático, apático.
A escuro anoitece a alma.