Deserto
No meio do deserto um eco
Um som ao vento
Passa por ela
E jogando ao ar seu cabelo para trás
Ao ver naquele momento
Um sorriso que se faz destacar a luz do sol
Vejo por forte expressão
A angustia e pressa de sair de lá
Calma menina, calma.
Que o anoitecer estar para chegar.
F.
Minha coragem fugiu
e me deixou sozinho
junto de toda a aridez do deserto
que desenhei
e edifiquei para mim.
do meu poema - O meu deserto
Andando por aquele caminho deserto
Aquele caminho que você precisa fazer todos os dias pra ir pra casa
Completamente sozinho
A não ser por aquela sombra
Que te segue por toda parte
Aquela que parece ser uma sombra comum
Mas não é bem uma sombra
aquela que esta sempre atras de você
É aquele seu lado que você insiste em esconder
Aquele que você pensa q não existe
Aquele seu lado ruim
Assassino,
Ele quer te dominar
Se sentir vivo enquanto você vira a sombra
Tentando voltar a ter uma vida normal dentro de seu corpo
E falhar...
Agora , sempre que você andar por um local completamente vazio
Lembre-se
Você nunca
Nunca estará sozinho
Longe, longe..
Muito longe..
Vai a saudade..
De um tempo
Longe, longe....
Muito longe
Deserto frio...
Na mente
Longe, longe
Muito longe
Deixa sede
Frio fome ...
Muito longe..!!
"Esse vazio sem nome certo
Maior que a sede no deserto
Gritam os anjos
Os moradores de rua tocam banjos
Cantarolam os ventos
Mas o quanto dói aqui dentro
Nem um sábio explicaria
A matemática não calcularia
E não teria explicação cientifica
Talvez um sente-e-fica
Mas
Quem vai provar
Que nas paredes dessa cidade
Como ando só
Poeira no deserto
Dentro de todo o Universo
Sou vácuo
Passando sensações em linhas
E tentando sustentar-me nelas
Pudera eu apenas falar
Usar quem me cativa como minha folha
E nunca mais precisar escrever
Vendaval
Ó vento do norte, tão fundo e tão frio,
Não achas, soprando por tanta solidão,
Deserto, penhasco, coval mais vazio
Que o meu coração!
Indômita praia, que a raiva do oceano
Faz louco lugar, caverna sem fim,
Não são tão deixados do alegre e do humano
Como a alma que há em mim!
Mas dura planície, praia atra em fereza,
Só têm a tristeza que a gente lhes vê
E nisto que em mim é vácuo e tristeza
É o visto o que vê.
Ah, mágoa de ter consciência da vida!
Tu, vento do norte, teimoso, iracundo,
Que rasgas os robles — teu pulso divida
Minh'alma do mundo!
Ah, se, como levas as folhas e a areia,
A alma que tenho pudesses levar -
Fosse pr'onde fosse, pra longe da idéia
De eu ter que pensar!
Abismo da noite, da chuva, do vento,
Mar torvo do caos que parece volver -
Porque é que não entras no meu penssamento
Para ele morrer?
Horror de ser sempre com vida a consciência!
Horror de sentir a alma sempre a pensar!
Arranca-me, é vento; do chão da existência,
De ser um lugar!
E, pela alta noite que fazes mais'scura,
Pelo caos furioso que crias no mundo,
Dissolve em areia esta minha amargura,
Meu tédio profundo.
E contra as vidraças dos que há que têm lares,
Telhados daqueles que têm razão,
Atira, já pária desfeito dos ares,
O meu coração!
Meu coração triste, meu coração ermo,
Tornado a substância dispersa e negada
Do vento sem forma, da noite sem termo,
Do abismo e do nada
Aceitar depoimento
Não transforme sua vida em um deserto por ninguém... você vai passar por momentos intensos de miragens. você vai se iludir ao ver uma água fresca, vai encher as mãos para toma-la, vai sentir o escorrer pelo seu corpo, refrescar-se temporariamente, ela vai parecer ser tudo na sua vida, vai deseja-la mais que tudo, até que de repente... quando for beber daquela tão desejada água encheras sua boca de areia quente de um sol ardente. E era tudo miragem acreditadas pela sua imensa vontade...
lição: a partir do momento que você diminui-se por alguém, deixa de viver sua vida por outra pessoa, você tende e "pede" para ser iludido. Viva com amor e sabedoria, viva com sonhos e objetivos, viva com vontades e ideias, viva com consciência e atitude... viva com equilíbrio.
Existir é arte
Viver é estranho
A duração do dia é poesia
O deserto empaca a vida
E traz, a finitude e envelhecimento
Some tudo num momento.
Terê Cordeiro.
Os sonhos de Deus jamais serão frustados em sua vida....mesmo que estejas no deserto hoje....eles vão se realizar.....eles vão te alcançar.....acredite...e tenha fé naquele te fez pra vencer........
Cecilia Sfalsin
No oriente médio, um turista brasileiro encontra um velhinho caminhando pelas areias do deserto, e questiona-o:
- Se o senhor conhecesse o nosso pais, não ficaria aqui nem um minuto. No Brasil há muito verde, muita coisa bonita, e aqui é somente essa imensidão de deserto.
O ancião não gostou das palavras do seu interlocutor:
- Qual é a cabeça que coça mais, a do cabeludo ou a do careca?
O turista se apressou na sua resposta:
- Acho que a do cabeludo.
E o velhinho sorrindo, justificou o motivo de sua indagação:
- Então? A nossa terra pode parecer estéril na aparência, mas no seu bojo há muito petróleo. No entanto, um território que se mostra próspero na aparência vive cheio de problemas. Outra diferença entre o deserto e uma terra coberta de arbustos, é que aqui aprendemos a valorizar uma palmeira como se ela fosse uma imensa floresta. Diferentemente de vocês brasileiros que aprenderam a valorizar a Amazônia como se ela fosse uma palmeira.
O forasteiro ainda quis contra-argumentar e falar também dos problemas milenares daqueles povos do oriente com a disputa de território, mas achou melhor ficar calado para não receber uma lição ainda maior.
APAIXONADA
Rasgo trilhas no deserto,
busco oásis, rio e mar...
Paradeiro sempre incerto...
Quase nunca o seu olhar...
Num girar sobre mim mesma
meio ao mundo, e ao que será,
eu me perco das certezas...
Balbucio um la-la-lá...
MAGA PRESENÇA
Quem dera, eu me desdissesse...
Rosas surgissem em deserto...
Ermo triste em que me inserto,
transmudasse em paraiso.
Quem dera, você por perto...
Tua presença, em magia...
Maravilhoso, por certo,
cada hora do meu dia...
Quem dera, o amanhã risonho...
Tudo conforme ao sonhado.
Não mais, ares de abandono...
Não mais o olhar quebrantado...
Quem dera, por fim, quem dera;
a posse desse legado...
Não mais presa da quimera...
Só da alegria, o reinado.
Fazer um "deserto" significa priorizar um tempo para si mesmo(a), saindo do seu cotidiano e buscando novas energias que iluminem a sua vida neste "plano".
Quando se faz um "deserto", ou seja, um tempo forte dedicado a Deus (em silêncio, solidão), pode-se sentir como na fé Jesus toca as nossas feridas, especialmente aquelas que nos machucam muito.