Deserto
O PASSADO SEMPRE TEM SUA VINGANCA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Contemplando este deserto de carcassas mortas
Podemos deduzir que havia aqui muitas matas
Grandes rios, exoticos animais e incriveis cascatas
Cenarios que hoje nem tu, inimigo da natureza suportas
O que mais te aflige, que te machuca tanto
E ainda ver aqueles animais que fracos padecem
Aquelas arvores que tentam ,mas secam e envelhecem
Por tua propria ignorancia que destruiu tanto encanto
A terra cantava antes nas sinfonias dos animais
Verdejava no carinhos do rios que desciam das serras
E corriam bem perto de teus quintais
Sempre se cobra os erros de um adulto ou crianca
Deus tem o controlo sobre todas as terras
E o passado sempre tem a sua vinganca
© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz
Ainda que seja
um grão no deserto
o poema é meu lugar
onde tudo arrisco.
Irriga minhas veias
como a chuva à terra
em suas mil línguas.
Antigo, bem antigo,
me anuncia no vale,
me consuma real,
viajante cativo
da solidão solidária.
Sem esse jeito
de ser flor e vento,
sonho e música,
uma coisa só amor,
não há o espanto,
a lágrima, o beijo,
o riso, o epitáfio,
não há o sentido.
[Cyro de Mattos]
No deserto.. o povo não acreditava e pecava contra Deus, aí ficaram dando voltas por tantos anos. Ah Senhor, me perdoe e me ajude pq eu não quero ficar assim dando volta no deserto, então me ajude a ser fiel. Para eu chegar logo na terra prometida.. Canaã.. e receber as promessas de Deus in name Jesus. Amém.
"Ter um imenso jardim de flores e não ter-te lá... É a mesma coisa que habitar em um deserto grama seca. Pois um jardim das mais belas e cheirosas flores só se completa com sua precensa".
... sem amor, a vida é seca, é um deserto imensamente povoado onde cada ser nos passa ao lado
... sem amor, vemos uma rosa mas não apreciamos o veludo das pétalas, a suavidade dos contornos, o encache entre todas elas e o perfume de cada uma
... sem amor, o coração não é mais do que uma bomba sanguínia sem emoções ...
Amar não é possuir mas sim partilhar com carinho e sentir prazer nisso ...
Sul
O horizonte é uma ilusão sem fim e as nuvens emolduradas no céu, oásis perdidos no deserto azul. Tudo é plano, de um castanho que se perde na imensidão do espaço, permeado aqui e ali, por um verde envergonhado. O mundo parece ter pousado num local onde qualquer relevo é uma afronta ao manto que abençoa a exactidão deste chão.
Há desalento fingido no árido abandono da paisagem que se estende no mar sereno da planície. Um mar onde a água é uma ilusão que os lábios da terra poucas vezes tocam.
Lê-se na face do infinito que o sol tórrido, votou este recanto à febre latente da solidão.
Os animais no meio dos campos repousam de forma tranqüila, resignados à fome que o hábito os ensinou a suportar. Cabisbaixos, ruminam a erva inexistente; sonham com o verde que nunca viram e que apenas conhecem dos rumores que a escassa brisa arrasta quando não fica ancorada no calor.
Ao início da tarde, respira-se um ar que traz um longo lamento ao castanho imenso que ferve debaixo do olhar atento do céu. É corajosa a natureza que recebe este bafo que a sufoca, sem que um murmúrio irado se ouça. No fim do dia quando a tarde começa a esmorecer e espalha já uma claridade forçada sobre o horizonte, há um amontoado de ilusões que vagueiam pelo jardim do crepúsculo.
Quem terá concebido este sonho perfeito no coração do vazio?
Alberto Pereira
Por migrar no deserto
Terra do coração,
Ao atravessar encontrei você.
Que brotou de um mistério
Que eu não entendi
Tomou conta de mim,
Tomou meu coração.
Não vou te deixar neste caminho só.
Seja o que e onde for.
Nosso amor vai nos proteger.
É mais forte que um temporal.
Mesmo que o dia escurecer
Nosso autor vem pra nos clarear.
E amanhecer o dia então,
E os corações voltarem a sorrir.
Há um oceano de amor
Pra se mergulhar.
Por favor, pra que o mundo saber,
Que o meu coração tá gritando você, meu amor.
Por favor pra que mentir
E não seguir o coração.
Por favor há uma história em nós dois.
Linda história que o pai nos deixou
NO SILÊNCIO DE UMA NOITE FRIA, TÃO ESCURA, UM DESERTO SEM SAIDA, DE REPENTE EU TE ENCONTREI, NÃO SABIA SE PODERIA SER MIRAGEM, APENAS UM SONHO EM MINHA MENTE OU A REALIDADE, QUANDO TE VI PELA PRIMEIRA VEZ NÃO PUDE ACREDITAR QUE PODERIA GOSTAR TANTO ASSIM DE VOCÊ, É DIFERENTE, É REAL, NÃO TEM COMO EXPLICAR, FOI AMOR A PRIMEIRA VISTA, VOCÊ ME FAZ SORRIR, ME FAZ FELIZ, VER VOCÊ DIZER O QNTO ME AMA Ñ DÁ PARA ACREDITAR, PARECE UM SONHO MS EU SEI QUE É REAL, EU SOU REAL, VC, O QUE ESTAMOS VIVENDO É MAIS DO QUE REAL, É AMOR, É SEM IGUAL ...
DESERTO INABITÁVEL
Calmo, insuportável e monótono pensar...
Onde se faz noite meu entardecer
Onde reconheço este meu pesar
Dor incalculável do meu ser
Meu corpo não sei bem certo
Ferido, desprovido de desejos incorretos...
Deserto inabitável de segredos e lar perverso
Tenho tamanha admiração e tristeza no coração
Qual estrada comprida e abrigo no sótão
São tantos chãos e mares sem razão
Não se pode descrever nem explicar a solidão
Sangue derramado nas areias da dor
Ironias desta vida desencontros do amor
Deveras estas dunas tivessem sentimentos
Mas sois corpos minúsculos, vulneráveis e ventos...
Pobres areais sois injurias e lamentos
Não podeis conhecer o final desta estrada
São avenidas de veias sofridas
Nem o sol nem o mar é maior que o desengano
Então por que fazermos planos
Todos caminhos são inversos de compaixão
Recordar talvez seria plantarmos uma flor
No deserto inabitável deste nosso coração.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2002 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)
Entre belos verdes mares, florestas azuis e verdes.
Existe sempre um deserto cheio de água esperando que você caia do céu.
Vida plena
Passado, naufrágio no oceano do tempo...
Futuro, miragem no deserto da vida...
Presente, dádiva de valor infinito
Amargas lembranças?
Preocupações?
Nada vale a pena!
O que realmente importa é viver
Viver intensa e entusiasticamente
O momento presente
O DESERTO PODE SER BELO OU A DEUSA DIANA PEQUENO
Somos seres imersos num caleidoscópio multicolorido e traspassado pelo sol da vida. Ali protagonizamos cenas múltiplas. Algumas , acompanhadas de pavor, outras, carregadas de arrepios alegres.
As cenas tristes queremos que sejam exorcizadas pois elas nos são metáforas de masmorras e cálices-de-fel. As cenas alegres almejamos que sejam eternas pois sua beleza nos comprova que temos uma fagulha de Deus dentro de nós. Estas cenas nos apontam para o fogo-apolínico e o vinho-dionisíaco da vida.
Em tempos de um grande deserto, lá pelos duros anos de chumbo, eu ouvia Diana Pequeno, mulher linda cuja voz me dava a impressão de que um anjo tinha fugido do céu.
Sua missão: lembrar que o deserto podia ser belo.
A geração moderna-sem-estética não a conhece. Ela me era a voz do vento de um novo dia que iria chegar. Ela me era o cheiro do bom perfume do amanhã. Ela me era o prelúdio da sinfonia que ainda vou compor cujo nome é "Pelos Poros da Paixão".
Não sei por onde anda essa deusa mas sua voz continua a sussurrar nos meus ouvidos.
Evocando as cenas de nossos desertos que ainda vão florescer, resgatei-a nessa outra modernidade chamada youtube. Veja e ouça se não tenho razão:
http://www.youtube.com/watch?v=FYHF5TQGjEA
Vejo tudo em minha volta e cinto que estou num lugar deserto. Pessoas, que não me diz nada ,coisas, fatos, sem sentido algum...o teto, as quinas, cantos.paredes que me cercam . de um lado pro outro eu vou e não chego a lugar nenhum ..sono.que não vem.. e sonhos que vêem como sombras no deserto.. somente deserto.e nada mas..quero trocar minha falsa liberdade por um pouco de transparência e aconchego... e sem pudor, preconceito, modismo.. quero reencontrar-me e nesse reencontro ,encontra a alegria de viver.. que dispus e perdi pelo caminho do egoísmo e.. isso sem magoar ninguém
O coração do Mundo
Se com homem ou não
Mata seca ou deserto com vegetação
O mar não aprisiona a ventania
O vento canta para a dança da maresia
Um evento público sem plateia
Onde peixes e pássaros formam a assembleia
Com ou sem a intervenção da tua mão
Abrem-se os buracos do cemitério no nosso chão
Enxadas movidas a base de gasolina
Criações criadas para destruir a Grande Criação
Árvores são os papéis onde assinamos a "disciplina"
Onde a eletricidade traz de volta a lamparina
O mundo não para de girar
O coração não para de bater
Quando o coração parar
O mundo não irá perceber
E quando o mundo se esgotar
Não haverá coração sem se arrepender
E quando o mundo de fato se esgotar
Não haverá coração sem sofrer
As minorias religiosas são como as únicas flores num deserto, submetem-se a violentas ventanias de areias no bojo das intolerâncias.