Deserto

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Cactus

Um atrás do outro
cactus florescem
no deserto árido
embelezando a
paisagem castigada
pelo sol escaldante.

Uma flor no deserto quente, seco, árido, é a vida que se mostra sempre colorida em qualquer lugar.

"Meu erro foi te priorizar, te fazendo o ultimo copo de água no deserto, enquanto você me achava mais uma flor em meio a tantas. Meu erro foi achar que era amor, amor; até parece."

Por mais que a estrada seja longa e o caminho deserto, o mal só chega perto daqueles que não possuem meta, coragem e fé.

Adoro um deserto, nos faz refletir e há sempre um momento na vida para ele, além das celebrações.Nas dores, poucos são os que andam juntos, enxugam as lágrimas, sustentam nossa fé, falar de amizade é fácil, ser amigo de gente "feliz" e "resolvida" é fácil!
O amigo real te ampara na desolação.

⁠No deserto da inocência,
onde meninos se tornaram sombras,
a civilização se despenca,
e a selva grita em ondas.
Coroas de folhas, reis sem trono,
a essência da ferocidade aflora,
o temor e o poder, num jogo trono,
a amizade se despedaça e implora.
Entre gritos e ecos de guerra,
a luz da razão se esvai,
na luta pela ordem, a terra
se torna um abismo voraz.
E ao final, na cena cruel,
os rostos revelam a verdade,
na luta entre anjo e o fel,
a infância se esvai na tempestade.

⁠A vida

A vida é sempre assim,
Só se perde aquilo que tem,
E nesse deserto sem fim,
Tal vida nos faz refém.

Perdido nessa nave,
Procurando um único caminho,
Enlace,disfarce e entraves,
Uma gélida dor como espinho.

Idas e vindas,
Vida tão ferida,
Como um corpo sem tinta,
Tem chegadas e partidas.

Chegada do tempo passado ,
Partida de um sonhado futuro ,
Sombras que me deixaram atordoado,
Não consegui enxergar o muro.

Muro da dúvida e lamentos,
Muro de impossíveis barreiras,
Muro que gera sofrimentos,
Muro, que cria uma fronteira.

Fronteira difícil de romper,
Pois a dúvida invade os pensamentos,
Sendo assim,é difícil crescer,
Nesse escuro de lamentos.

Lourival Alves

SOU O TEU OLHAR

Que me olha em silêncio
Num verso, deserto de ti
Onde perco-me, encontro-me
Para inventar-me, criar-me
Nas palavras feridas
Escritas numa mortalha
Entre a despedida da morte
Ferida no peito de uma flor
Numa ilusão que paira no ar
Amordaça a imensidão, tocando
O lindo céu no sonho do tempo
Amantes de afago no infinito
Escrito num velho diário perdido
Das noites passadas em claro
Escrevo que vou ao inferno
Só o teu olhar me salva destas trevas.

O retrato do mar

Vi-te e desejei-te perto;
A saudade quis te buscar;
Vi-me e senti o deserto;
Lembrei-me de em ti mergulhar.

Quis. Quis voltar no tempo;
Aos dias de nossa vivência;
Quis. Quis sentir o vento;
Sofri com a tua ausência.

Tu vens? Ou eu vou a ti?
À distância aborreço. Há saudade;
Tu queres. Queres vir?
Tem um começo. Sem vaidade.

O vento continua aí;
De cá estou eu tristonho;
O amor ainda mora aqui;
Apesar do lugar enfadonho.

Para ver-te há que viajar;
A viagem será mesmo assim;
Não importa se for pelo ar;
Só espero. Não fuja de mim.

Eu te vi no retrato guardado;
Fui feliz ao te fotografar;
O dia que saí eu molhado;
O encontro que foi com o mar.

Havia uma flor no deserto
No deserto havia uma flor
Tão bela flor, tão linda flor
Cuidei, cativei
Reguei, podei
Na flor haviam espinhos
Tão bruscos espinhos
Tão dolorosos espinhos
Furaram-me e chorei
Chorei, chorei
E ainda assim
A cativei.

Sinto que estou de pé num deserto com as mãos estendidas, e você chove torrencialmente sobre mim.

Parecia que naquele deserto eu sempre era vista como fraca simplesmente por não ser homem... Como mulher, eu havia pedido qualquer autoridade que tivesse.

No deserto da vida, eu me sinto afogado em uma miragem.

Quem vai determinar o meu tempo de caminhada no deserto não é Deus, é minha vida com Ele.

Olho para trás e vejo minha vida como um grande deserto, sem vida e sem alma.

{O Mar}

Sou mar,
sou água e sou sal,
sou só e sou frio.

Sou mar,
sou água da dor,
deserto de amor,
trago a vida e a morte,
trago destino e a sorte.

Quantas embarcações,
meu Deus quantas.

Se foram em minhas águas,
levaram vidas lavadas,
nas águas da triste sorte,
fui eu quem lhes trouxe à morte.

Me lembro daquele barco,
o primeiro que navegou,
lembro de o ter levado,
nas águas, que se afogou,
lembro de ter marcado,
tais águas com mui ardor,
lembro de ter partido,
suas velas levantou,
foi-se ao sabor do vento,
foi-se e me deixou.

Veio o segundo barco,
veio ao natural,
levei-lo por minhas águas,
viagem comercial,
foi vazio e indiferente,
foi naufrágio, pois fui ausente.

A terceira embarcação,
foi em meio à um tufão,
turbulenta a viagem,
marcante de emoção,
mas eu mesmo o afundei,
pelo que me agitei,
não vi-lo à naufragar,
pois o vento à soprar,
minhas ondas à agitar,
não me deixei de encapelar,
o vento então cessou,
já nada posso fazer,
apenas optar,
por lembrar ou esquecer.

Hoje vejo outro barco,
que navega sobre mim,
vou-lhe deixar ir,
para não trazer lhe o fim.

Muitos se foram,
não mais estão à navegar,
estão dentre as águas,
são memórias à recordar.

Não mais quero ser mar,
agora quero navegar,
não importa que eu afunde,
quero dentro em ti estar.

Como mar serei só,
pois não te quero naufragar,
antes ver-te no cais,
apenas à margear.

Assim prossigo,
sempre frio,
só com o vento à papear,
não olhe a ilusória calma,
pois é triste a sorte do mar.

Não despreze o cactos jamais, ele pode ser a única fonte de água na hora do seu deserto interior

A solidão não me deixa sobreviver, Ela só me faz sofrer .

Estar sozinho é deserto,
Aparenta ser um vazio,
Onde tudo se torna frio,
E nada pensa em dar certo,
FIco com o coração aberto,
De tanta dor que fica,
Ninguém me explica,
O que temos no viver,
A solidão não me deixa sobreviver,
Ela só me faz sofrer.

A solidão é como a escuridão,
Que não temos para onde correr,
Temos que o medo perder,
Mais não podemos bancar o durão,
Onde omitir uma explicação,
Sobre como alcançar uma proposta,
E obter a resposta,
Do que devemos fazer,
A solidão não me deixa sobreviver,
Ela só me faz sofrer."

⁠No deserto encontro água só em pensar em você.

⁠Só sabe o valor de uma tempestade quem passou muito tempo andando no deserto.