Desenvolvimento Urbano

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Carta a Janeiro


Sem Planos... Sem Metas... Apenas os Objetivos...

Sem Musas... Sem Amores... Apenas os Poemas...

Sem Mentiras... Sem Falsidades... Apenas a verdade...

Sem Dor... Sem Medos... Apenas Esperanças...

Sem Mágoas... Sem Ofensas... Apenas Sorrisos...

Sem Tristezas... Sem Ilusões... Apenas a Saudade...

Que comece Janeiro...

Com os objetivos...

Os Poemas...

A Verdade...

As Esperanças...

Sorrisos...

E a Saudade...

Bicicleta


Pedalar... Pedalar... Pedalar...

Dos buracos novos e antigos desviar...

Olhar o mar... E se encantar...

Pedalar... Pedalar... Pedalar...

O Sol, mesmo miúdo, esta a esquentar...

Tomar cuidado para não se queimar...

Pedalar... Pedalar... Pedalar...

Para no final do percurso relaxar...

Uma água de coco tomar...

E voltar para o meu lar...

Mas...

Aonde és o teu lar???

Pela beleza que tens... Começo a pensar que seja o fundo do mar...

Pedalar... Pedalar... Pedalar...

Para a sereia encantar...

Com o seu canto, sorriso e pedaladas...

Mantenha-se Infante

Mantenha-se infante, por mais difícil que a vida é...

Resista!!! Custe o que custar!!! Resista!!!

Nunca deixe a criança que esta dentro de você morrer...

Pois, se ela morrer...

Todos os sonhos morrem...

Os sorrisos já não terão brilho...

O amor morrerá de frio...

E a esperança de um mundo melhor também...

Mix Elétrons Poéticos

E do átomo em decomposto, fez nascer os elétrons...

Da dança dos elétrons nasceu a eletricidade...

Da sinfonia deles em movimento nasceu a eletrônica...

Da eletrônica em mix com a música...

Nasceu a música eletrônica...

E desta...

Nasceu o maluco que me pediu este poema...

Dizendo ele...

Quebre as barreiras...

Os paradigmas...

As estruturas poéticas...

Mas...

É impossível fazer isso meu querido primo...

Poesia, segue um único compasso...

O ritmo das batidas frenéticas do coração...

Talvez...

Este poema é o mais próximo...

Que palavras vindas de um coração compassado...

Chegarão de um ritmo maluco e elétrico...

Fogo


Perto do fogo... Esquento minhas mãos...

Fico admirando, seus lindos olhos castanhos...

Percorro com a ponta dos dedos a geografia dos teus lábios...

Me encanto com o teu lindo sorriso de anjo...


Perto do fogo...


Esquento o meu coração...



Perto do fogo...


Encanto-me, cada vez mais por você...

Menina do sorriso de anjo...

De lábios deliciosos de se olhar...

De olhos castanhos, hipnotizantes...


Perto do fogo...


É aonde, permito sonhar com você...

Sonhar com o seu sorriso...

Sonhar com seus olhos me fitando...

Sonhar com teus lábios... Que...

Quem sabe um dia...

Tocarão os meus...

Com a delicadeza e o perfume das rosas...

Que são eternas para este poeta...

Eternas como a tua beleza...

Uma mistura de...

Sedução... Doçura...

E Fogo...

Luxúria


Costumo... Me perder em meio a luxúria...

Qual poeta não se perde...

Na delícia dos corpos enroscados...

Na delícia das bocas coladas...

Na delícia de explorar o teu lindo corpo com a ponta dos dedos e também com a pontinha da língua...

Definitivamente se luxúria... É pecado...

Que eu morra... Queimando no fogo do inferno...

Com certeza... Valerá à pena...Defender a todo custo...

A luxúria e o desejo de ter o teu corpo a todo instante...

Colado ao meu... Em um misto de prazer... amor...

E luxúria...


Os sete pecados poéticos

Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.


Malandro bom é malandro morto...

Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...

Vou continuar assim em meu caminho...

A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...

Somente anotem em suas agendas...

A justiça do homem é podre e falha...

Mas... A maior justiça de todas...

Esta não falha nunca...

Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...

Serei o primeiro a rir...

Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...

Já dizia o poeta...

O mundo é dos expertos...

Mas o universo é dos sábios...


Poema aberto aos "Malandros" -

O sucesso é igual à areia fina... Escorre fácil entre os dedos...

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A vitória é o tijolo forte de construir sonhos...

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É estranho, o modo pelo qual meus olhos procuram os teus...


Num infinito jogo de tentar ver, o que já não existe

Um jogo morto, de tentar ver o brilho do amor

Que nunca neles existiu...


É estranho o modo pelo qual teus olhos procuram os meus...


Num finito jogo de querer ver o que sempre, e nunca deixou de existir

Um jogo vivo de ver o brilho do amor

Que sempre neles existiu...



É confuso ver este jogo de gato e rato

Um buscar de olhos que se completam

Em uma falta, e em excesso...



Um jogo disléxico de olhares que na vida se afastam

Mas, no mundo dos sonhos impossíveis... Procuram-se... Completam-se...



Um silêncio, onde já não existe a palavra falada

Só há, olhares que se completam

E falam no tom de voz da alma...



Nada mais do que isso

Olhos nos olhos

Sem escudos

Sem orgulhos e brios

Apenas olhos e almas



É assim que você vem a mim

É assim que vou até você

Um jogo de falsos flertes

Onde não há vencedores

Apenas dois derrotados

que desistiram de amar...

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Poetizo o meu dia...

Assim:

Fica fácil viver...

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Poesia sem amor,

Nada mais é,

que papel rabiscado ao esmo

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A minha insonia, nada mais é que o fruto da saudade de percorrer o delicioso desenho do teu corpo com a ponta dos dedos...

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Já não vejo você em você...

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Antes de salientar as mascaras dos outros. É necessário olhar-se ao espelho... Muitas vezes o que salientamos nos outros, nada mais é que o nosso próprio reflexo...

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Lacunas Poéticas


E depois de um tempo...

É o que sobra...

Lacunas, como respostas...

Saudades, como sendo verdades...

E poesias frias...

Onde enterro os meus amores impossíveis...

E as minhas saudades...

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Teus olhos - Meus olhos



Em teus olhos

Vejo

a falta

do brilho

dos meus olhos


Em meus olhos

vejo

a saudade

dos teus


Em nossos olhos

perdidos

e sem brilho

Já não nos encontramos

Em nos...

Em ninguém...

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Você não é só aquilo que come...

É também o que:

Pensa

Escreve

Demonstra

Ouve

Fala

Compartilha e Curte...

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Quem é você moça...

Que vem sempre em meu sonho...

Algumas vezes rouba-me um beijo... E sai...

Noutras... Brinca de desenhar minha boca com os dedos... E foge...

Quem é você moça...

Que tira o meu sono e perturba minh'alma...

Que se esconde em seus cabelos vermelhos...

Quem é você moça...

Que me encanta...

Seduz...

Perturba...

E depois some...

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Loucura


Amo loucamente a loucura de ser um louco poeta.

Poeta louco sou. Em meio a loucura louca da vida.

Vida louca que é. Em meio a poesia louca dos loucos poetas.

Amo poeticamente a loucura poética que nasce da minha loucura.

Loucura poética que nasce do meu amor poético que tenho pela louca poesia.

Loucura... Loucura... Loucura...

É bom ser um louco poético em meio aos loucos normais.

Loucos normais e mortais. Que se matam por loucuras banais.

Loucuras banais. Que nos levam a triste loucura louca do ser.

Diferente da loucura louca que é viver.

Amo loucamente a loucura de ser um louco poeta.

Louco... Poeta... Aprendiz...

Mas, loucamente feliz.

Feliz... Poeta... Aprendiz...

Loucamente aprendiz...

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