Desenho
O fato dos desenhos animados perderem a qualidade ao longo dos anos, mostra que não é só as crianças que estão emburrecendo, mas que o adultos criadores dos desenhos também.
A Vida Em Flor
Brinco de dançar
Em tua perfeita geometria
De pétala em pétala
A vida renasce
Com a textura
Encantada
Desenho a “Flor da Vida”...
E pra TV mais patrocínio, nos jornais em seriados e até em desenhos animados, só explorando a violência.
A mão sobre o lápis desenha
nosso destino de papel
tão frágil.
Antes molhava bico da pena
Hoje molhava o bico do seio
Se a caneta não presta, saculeja
O lápis é de grafiti, de diamante.
Sou eu, presa a uma folha de papel
é uma representação de mim
mais contente, mais completa
poderia me substituir
é mais eu do que eu mesma.
Mas a folha entra em decomposição
mais rápido que meu corpo
vida curta e feliz
vida longa e duvidosa...
meu corpo é de carbono
o lápis é de carbono
é de grafiti, de diamante
meu corpo de grafiti
meus corpos de carbono
sorriem com a analogia.
Você me desenhou
quantas vezes mesmo?
Você me desdenhou
ou me desdenhará?
Me sinto tão amada
mas amar não sei.
Me vejo desenhada,
desenhar não sei.
Parece que estou viva,
mas não sei viver.
Tentei te desenhar,
ficou engraçado...
as proporções corretas,
como faço?
Ora cabeçudo, ora cabecinha
Ora barrigudo, ora barriguinha.
Pego meu lápis e rabisco
um movimento inconsciente
talvez movido por um subconsciente
o destino do lápis incerto
na minha mão o destino do lápis
e minha vida de rabisco.
Eu crio minhas frases, eu aplico minhas idéias, eu sonho acordado, eu vivo o hoje, eu escrevo o amanham, eu te desenho nas estrelas, o sol é minha intensidade!
Veja até aquilo que eu não sou capaz ver em mim mesma. Me desenhe de olhos fechados. Dentro e fora. Indique a direção, pegue em minha mão e me ajude a seguir o rumo, independente do fluxo. E quando chegarmos lá, apenas olhe em meu rosto, mexa em meu cabelo e diga: Valeu à pena amar você.
Um dia voce me pediu para escrever sobre você . Ousado. Inesperado. Pedi inspiração á quem me concede esse dom, ele nao me forneceu. Disse que eu não ia escrever sobre você , mas sim sobre nós. Então, eu indaguei : Onde está nós ? Ele me respondeu : Eu estou desenhando, traçando planos . O destino é como um laço e pertence á mim. A historia de vocês, eu escrevo nas estrelas, no sol, no mar, em tudo que for belo. Diga á ele para sentar-se á admirar a lua, enquanto a aurora não chega, pois os anjos estão cantando pra voces dos céus .
Para Malevitch, a reação era de meditação e paz. Mas a pintura é igualmente bem-sucedida se provoca raiva por parte daquele que a vê, que pode dizer, afrontado: “Como isso pode ser arte? Eu podia ter pintado!” Em resposta a essa exclamação, se alguém realmente tentasse pintar exatamente isso, acabaria descobrindo que isso é impossível. As texturas, os tons, a despeito da paleta monocromática, são profundos e sutis. É mais fácil falar do que pintar uma obra dessas. Mas ao afrontar alguém a pintura já foi bem-sucedida. Ela provoca emoção. A arte suprematista busca alcançar as estrelas, e deste modo cria uma nova constelação emocional que fica suspensa no céu para ser vista por todos, e por eles interpretada como quiserem.
A matemática me entediava justamente pela exatidão, porque na vida nada é exato, com exceção da morte.
Trago algumas tintas para colorir os sonhos que temem a volúpia do meu pincel...
Trago lápis de desenho caso os meus esboços, se tornem artísticos...
Tenho um sarcasmo inofensivo, mas, tem uma certa indelicadeza minha quando, faço morada em caixas de lápis de cor dos outros, só pra colecionar cores diferentes e depois sair afoita espargindo aquarelas, na amargura de quem não se doa a um sorriso ao menos, por dia...
Mas é uma indelicadeza colorida, entende, boa?!
Bau chica bau uau
Falou o meu amor
Bau bau bau
E meu coração bateu
Tchiqui tchiqui tchula
Nunca mais parou
Isso quer dizer que você gamou
*Ventos em Alvorada*
O lápis ecoa a voz e as cinzas, dos seres que perecem
Desenhando no vazio do papel
A dor, o fim, o que desvanece
Os troncos tombam, as florestas sucumbem
Enquanto a multidão, no louco sonho da ilusão
Em vestes passageiras, vagueia sem direção
Surda ao grito da natureza
Cega ao esplendor das cores da vida
E ao sussurro dos ventos em alvorada
A multidão segue em sua jornada vazia
Sem notar a grandeza que se esvai a cada dia
Ignorando o clamor das árvores em agonia
E o lamento dos rios em sua melancolia.
Ela encontrava-se sentada na cadeira branca que tinhas os braços unindo-se as costas e havia colocado-a perto do aparador. A perna direita servia de apoio para o caderno enquanto a outra passava por baixo desta e as pontas dos pés repousavam sobre o móvel.
O lápis corria preciso sobre o papel. Os longos cabelos cor de cobre caiam de maneira desordenada sobre seus ombros e ela sorria sozinha à medida que o desenho tomava forma. Nem percebeu a hora passar e só deu-se conta do quão tarde era, quando os raios de sol iluminaram o desenho.
Sorriu mais uma vez ao olhar a obra agora pronta. Era ele. Deitado em sua cama, adormecido. Era só um desenho, um desejo. Apesar da perfeição dos detalhes, da maneira que a coberta enroscava-se na perna dele, da mexa fora do fluxo no travesseiro, ele nunca estivera naquela cama, nem em nenhum outro canto daquela casa a não ser dentro dela.