Desenho
NOVO DESENHO
Não são meus olhos que choram,
é a primavera que não mais perfuma.
Não são meus lábios
que não mais sorriem,
é o novo desenho do arquiteto tempo!
Esculpiu-os assim,
VA GA RO SA MEN TE!
Um rosto não se transforma, muda-se
a expressão diante do mutável exterior.
É o novo do arquiteto tempo!]
18/02/04
In the mood for love
I
como hei de dizer poesia?
o toque fino nas costas
do desenho abstrato
nasce uma orquídea nos dedos
II
os gatos nos distraem
se distraem
até que pegam no sono por nós quatro
III
eu gosto é de ficar aqui
com você
e os últimos desejos
namorados das estrelas
IV
a alegria nem sempre alegra
é aí que nos abraçamos e aumentamos o volume pela casa
já é tarde, no outro dia
você diz que meu sorriso desnuda o seu
V
decoramos a casa
com os nossos beijos
e muita bagunça na cama
VI
você me deu a sua máquina de poemas
eu te mostrei o meu maior segredo
você se esconde dentro de mim
VII
na rua
espalho a multidão
deixo você passar
e parar quando quiser
caso queira, vejo contigo as vitrinas mudarem de estação
aliás, vemos a chuva, a rua molhada, a luz da noite derramar na chuva a luz da lua
fazemos a chuva parar
e voltamos pra casa
VIII
do olho mágico
te vejo sair
e te espero voltar
IX
o que me deixa mais feliz?
o fim da noite
quando no teu peito
sinto o teu coração bater
e respondo, noite bem!
X
estamos no segundo inverno
aquietando a chuva
na rosa mais vermelha do coração
Ando surdo para leituras e calado para declamações, mas desenho ao vento e no seu invisível crio um poema a vácuo.
Como eu lido com o meu passado...?
Escrevo..
Desenho..
À minha maneira, uso a minha imaginação para contar a minha história passada e os meus sentimentos...
Apenas com um lápis e uma folha, demonstro-vos por um desenho tudo o que gostaria de ter dito por palavras......
Só cabe a vocês Interpretarem...
Não quero que achem apenas bonito,quero que entendam o que realmente quis dizer...
A arte e subjetiva eu escrevo e entendo como quero, um risco vira um desenho, e uma palavra vira poema.
Basta ter conhecimentos necessários para saber interpretar.
"Podemos usar a expressão 'espírito da época' se entendermos que é apenas um desenho convencional criado por formadores da opinião pública, os quais excluem desse desenho tudo o que, na mesma época, vai contra o que pretendem enfatizar."
Imortalidade, abstração.
Onde, bate sempre, meu coração.
Realidade, ilustração, desenho você, minha paixão.
Sem você aqui, eu não existiria.
Sem você aqui, a mentira dominaria.
Sem você aqui, eu não persistiria.
Somente sem você, a mentira viveria.
Descrevendo um desenho.
Esboçado, como seu corpo.
Sim, eram um encaixe perfeito de linhas sinuosas.
Apagado, como cada erro feito por você.
Refeito cuidadosamente com um grafites de ponta fina.
Sombreados, detalhadamente como a
noite de teus olhos.
Da incapacidade para o desenho
Nunca consegui desenhar natureza,
as borboletas sempre foram mais atrativas
voando livres-disformes em minha cabeça.
A História de nós dois
No desenho aparente,
esboço meu desejo
Não disfarço o que sinto.
Quero seus traços,
linhas retas, curvas e formas
Do seu corpo quero o contorno
Enquanto minha boca desliza na sua
Meus olhos degustam com o que vê
Harmonia perfeita entre riscos e rabiscos
deixam claro o rascunho de um início
dessa história...
Desenhas nas paredes antigamente
era o melhor valor do ser...
o desenho era parte da história e o ser era a história,
sendo um sonhador um politico um caçador
e também um viajante dos mundo espiritual,
torna se parte dos céus, assim parte da sociedade...
hoje em dia desenhar em paredes é singular a pichar o verbo,
e ser um protestante politico ao mesmo um contraventor da leis da sociedade contemporânea.
desenhar também é conhecido como grafitar outra expressão
politica urbana agora também é uma contravenção penal,
mesmo tendo autorização a outros tramites ''burocráticos''.
a história se perde na noção do tempo a cidade se perde...
torna se feia no desespero da humanidade.
sem aplausos o show termina pois artista são criminosos
os verdadeiros criminosos estão no centralismo politico...
ainda somos obrigados a sorrir e aplaudir...
O sorriso é o primeiro abraço do dia, vem de longe e contagia, um desenho que não se esconde e traz cor a nossa vida.
Como um desenho na areia se perde ao encontro das ondas do mar, sinto - me o desenho, e o mar o teu olhar.
Quando vem a me abraçar, vejo nossas aureas dançando no luar
Quando com intensidade me beija, torço para que aquele momento eterno seja.
Oras como podes eu de novo me apaixonar ?
Como podes à uma pessoa meu coração em pedaços entregar?
Perguntas que me atormentam ao adormecer, contudo, sonho contigo e á desejo ao amanhecer.
Agora, desejo apenas o seu amor se assim posso dizer, ao seu lado feliz vamos nos fazer.
Nosso futuro vamos escrever, e aos maus olhados, vão nos ver juntos vencer.
Desenho nas nuvens
Era uma terça-feira, tudo estava muito calmo no mundo; alguns jornais já haviam encerrado o expediente, algumas pessoas preparavam-se para o final da programação das emissoras de TV, alguns assistiam às suas novelas, absortos nos romances do momento. Ninguém esperava por uma notícia de plantão.
Inesperadamente, um colapso em todas as emissoras, todos os programas rotineiros foram interrompidos, e uma imagem começou a passar em todas as casas; um novo assunto surgiu, um novo conflito tomou conta do mundo, e muita coisa se viu e ouviu a partir de então.
Os prédios, as torres gêmeas, o World Trade Center fora atacado por um grupo terrorista, e o mundo todo foi aterrorizado por aquele momento; uma fortaleza foi ao chão; um lugar seguro foi o alvo; então, um misticismo tomou conta do mundo, conforme foram aparecendo imagens e informações sobre o assunto. Até um “demônio” foi visto entre a fumaça enquanto os prédios caíam. Muitas possibilidades foram divulgadas, e muitos argumentos foram usados. Mas o que realmente se sabia era que as torres gêmeas caíram, e muitas pessoas morreram, e outras ficaram traumatizadas, inseguras.
De controverso, descobriu-se que não foi o demônio que se projetou na fumaça, assim como as nuvens não se combinam para que pareçam carneiros ou as múltiplas formas que têm. O que se sabe é que pessoas oriundas da Ásia se deslocaram em nome de líderes, e saíram de suas casas com uma missão: a de tirar vidas, inclusive as próprias.
Aquela terça, 11 de setembro, entrou para a história, deixou de lado as características de uma terça comum.
Integrantes de um grupo extremista do Estado islâmico sequestraram quatro aviões comerciais, e lançaram-se com dois deles sobre o Pentágono, determinados a pôr por terra a honra dos Estados Unidos. E, mais do que isto, plantar a discórdia, e fazer gerar os mais adversos pontos de vista e as explicações mais assustadoras sobre como seriam os próximos anos.
A data de 11 de setembro não foi a primeira da história, e nem será a última; o ataque terrorista não foi o primeiro da história, nem o último.
O tempo passou e o mundo continuou sendo atacado por pessoas inconsequentes, capazes de matar a honra de muitos e colocar por terra muito do patrimônio que construíram.
Lá se vão muitos anos e o 11 de setembro de 2001 vai se distanciando, enquanto os anos posteriores vão se firmando, sendo a realidade cujas histórias de morte e terror vão se repetindo.
A saúde pública sofre atentados quando não há remédios para atendimento aos seus pacientes; quando uma pessoa que está doente precisa deitar-se no chão dos corredores dos hospitais; e, se precisar de uma cirurgia, é bom que se prepare o funeral.
A justiça muda de nome, e o errado ocupa o lugar do certo, e vice-versa; o condenado rico cumpre pena em liberdade, o pobre vive a reclusão; quando é infrator e também quando é vítima.
O sistema de segurança pública é falho e as pessoas morrem em assaltos, confusões, tráfico, e são apenas estatísticas, ao invés de notícias de atentados.
Olho para trás e vejo o dia 11 de setembro; olho para frente e o vejo novamente, o dia e os ataques que se tornaram comuns na sociedade mundial, que vive a fome, o sistema egoísta, a justiça inoperante e a desigualdade social.
Nas nuvens, vejo desenhos de ovelhas e de anjos. São frutos da imaginação de quem quer paz.
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