Desenho
"Quero fazer do meu corpo uma arte, para que no amanhã eu possa olhar cada desenho e me lembrar de que fui feliz sem barreiras."
Te desenho no pensamento até ficar disperso só para te lembrar e guardar a saudade que tenho de te ter por perto. Essas pequenas lembranças eu já posso chamar de felicidade.
Em curvas
a curva do espaço
transpõe as
voltas
do
compasso
desenho
luas,
na janela
filigranas
luzentes
a quem
ama
amor é um riso
Lá no céu..
Meus amigos são pedacinhos de minha Vida, quando um não está bem, todo o desenho não fica bem...por isso: fica bem que eu fico também!
Quando Deus rascunha o desenho de alguém especial ele faz tantinhos de poesia.
E quando ele desenha um príncipe ele carrega a mão no meu e capricha nos versos.
Nesses dias frios desenho a imagem do desejo no espelho embaçado do banheiro. Sinto um acréscimo de estima e me deleito numa existência superiormente interessante. Controlo com minhas mãos aquilo que meu corpo espera. Escrevo os recados pra você e deito numa cama vazia pensando como seria sua presença aqui! Nossa vontade não nos deixaria em paz, mas nós também nunca pedimos para que ela nos deixasse. Essa correria traz na sua pressa a saudade de um beijo que agora só posso recordar.
Assim como alguém apaga com os pés, um desenho na beira da praia, sinto também que algo está faltando [...]
E toda noite antes de dormir, eu fecho os olhos, faço planos pra nós dois. Eu desenho um futuro perfeito, uma história de amor perfeita, sem fim, pois o que é verdadeiro é eterno.
Eu penso em mim, e ao mesmo tempo penso em você, pois para mim, nós somos um só. Mas daí eu abro os olhos e me lembro que tudo isso, não passa de planos feitos por mim mesma. Planos que infelizmente não se tornam realidade pois a principal não se tem, e o principal é você. A sua ausência é o que ainda impede os meus sonhos de se tornarem realidade.
Não há palavras que expliquem esse sentimento. Não existe mímica, nem desenho, nem nenhuma outra maneira de explicar o que sinto nesse momento. Não sei dizer se é dor. Se é amor. Se é saudade. Ou se é tudo junto.
Jamais te deves importar com a tremenda acção, música,
textura, ritmo, cadência, métrica, desenho, estética, género,
química, física, massa, espaço, tempo, contexto, situação,
rima, estrofes, versos entre outros longínquos atributos
perfilados da poesia, isso é muito e muito antes, logo
depois... cá e lá a bater-te em toda a dimensão do ser
fremente aqui e acolá... É cirúrgico futuro por vir, mas já
veio ao pensamento intemporal!
Basta então antecipares-lhe suas partículas invisuais,
depois romperes as entrelinhas das camadas onde com a
mesma indiferença prevês o tal sentido relativo, exacto,
profanando consoante a sinfonia metamorfose da melodia.
É nesse instante momento sobrenatural que vais sentir e
escutá-la adivinhando-lhe a restante beleza porvir. A poesia
nunca mais será a mesma, um desregulamento torrencial
infinito metafísico, sendo-a apenas!
o medo é a linha que contorna a vida para que possamos pintá-las sem borrar o nosso desenho no futuro.
Colhi no teu beijo
o doce desejo e a inspiração,
retoquei meu desenho
pensei no sentido da vida
abri as portas do meu coração!
acordei bem travesso
dos sonhos pelo avesso
dessa minha fértil imaginação.
te pensar todo dia
seja na dor ou alegria,
desse momento tão singelo
do meu eu tão sincero
dedicando em palavras meu amor
em frases e refrão.
De olhos penetrantes,
de toques marcantes
de possibilidades delirantes,
esse é meu contentamento
que os dias voem com o vento
e chegue logo a hora de te ver,
de fazer real esse pensamento bom!
Enquanto isso vou ao banho
pra esfriar um pouco os ânimos,
pois é intenso e tão estranho
esse nosso gostar sem tamanho
sem besteiras,sem engano
simplesmente amando, o amor!
Cicatrizando feridas com o tempo
e ostentando sorrisos atentos
subordinando a tristeza
para levar embora a maldade
e deixar apenas o que cabe
no nosso abraço,
debaixo dos lençóis
a sós,
matando a saudade
até tarde,
amanhecendo
entardecendo
anoitecendo
meia luz
luz inteira
satisfazendo a vontade
matando a saudade
convidando a intensidade
e o calor que invade
o gosto
o corpo
a metade
de dois inteiros
a cumplicidade
de inteiros
de verdade
entre nós
a sós
outra vez,
de novo
e novamente,
com novos olhares
e sorriso nos dentes
sempre presente
nessa nossa submissão
atração,
evolução
e desejo,
do beijo
no queixo
na mão
em contramão
a minha mão
toca teu rosto
e minha barba roça
no pescoço
me faço bom moço
no almoço
pois entre nós
a sós
somos quem somos
e o que quisermos ser
o meu ser
o teu ser
juntos
perto
quietos
braços
abraços
nos laços
do amanhecer
com você
cansados
amados
vamos dormir.
Escorada num velho troco de bapeba, eu deixo o olhar acompanhar o desenho das nuvens________ o que vem lá?! A chuva talvez...
Me pergunto: que gosto tem essa chuva que traz em seu bojo o cheiro da "bosta fresca" dos bois?!
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