Desenhar
O destino, às vezes, pode até desenhar o seu caminho, mas quem decide de quais cores pintá-lo... é você.
Quando nascemos, queremos coisas de criança. Brincar, jogar bola, empinar pipa e desenhar. Quando alcançamos a bagunça que é a adolescência, choramos à toa, queremos beijar na boca, trocar confidências com os amigos e estarmos certos em tudo. Quando passamos dessa fase aborrecente, e nos transformamos em adultos (ou quase) deixamos tudo isso para trás. Vem a faculdade, o trabalho e mais algumas iguarias de responsabilidades, as coisas de crianças esquecidas, a adolescência soterrada. Vem a construção de uma família, os filhos e os netos. E a velhice? Ah, a velhice vem. Traz de volta a vontade de ser criança. Traz idas frequentes ao hospital, e a aproximação da família. Traz aquela nostalgia gostosa, aquela vontade de chupar um picolé, e se lambuzar sem medo de alguém estar olhando. Traz aquela frase à tona "Ah, na minha época..."
Picasso um dia disse
Que foi muito difícil desenhar como uma criança rabisca
Por que o mais simples é sempre o mais difícil de enxergar
Eu queria por um instante definitivo qualquer, ser a soberana artesã do desenhar de uma vida. Queria que esse hoje a àquele futuro mais distante, tivessem as cores, as formas e os cheiros dos meus sonhos.
Seria bom se por uma noite apenas, os fantasmas se fantasiassem de palhaço e sorrissem de si mesmos, experimentando o avesso do susto e rendendo-se à luz de um sorriso.
Quem dera mesmo se o fim existisse apenas para os medos e jamais para as nossas tão breves e raras vertigens de felicidade. O outono perderia a hora no manso sossego do sono e a primavera seria senhora do tempo que regala os olhos e suaviza a alma.
Eu queria que os afetos fossem livres e eternos como penso serem as borboletas. Morrer para em outra forma nascer, faz eterna uma existência. E não há nada mais legítimo à liberdade do que a promessa de um recomeço.
Se eu tivesse que pintar com tinta fresca as mais sublimes emoções, estariam lá estrelas que embalam redes, sereias que durante nossas viagens de sono, nos levam a passear pelos mares de Netuno, lá onde se é possível ver e sentir tudo aquilo que não podemos tocar, a emoção não vista que nos tira o ar. Eu pintaria ninfas que nos guardam em cama de folhas no alto das árvores, onde nada mais nos alcança a não ser as brechas de sol por entre os nimbos. Estariam lá, conchinhas misteriosas, ainda fechadas, com cheiro de algas, trazidas até meus pés pela espuma do mar fiel e cansado.
Eu pintaria com a mais fulgente das cores, um colo de afeto chamado minha mamãe. Braços com o alcance do céu, ternos e fiéis, acalanto de toda uma vida em cada abismo meu. Nem sei se todas as cores, dariam conta de tanta ternura, de tanto zelo, da soberania de um amor valente e incondicional, desses que só se tem um a cada vida.
Estariam lá também os meus sorrisos, os sorrisos de quem amo e de cada um que numa inesquecível passagem por minha vida, me fez sorrir. Os abraços, os mimos, minhas pérolas e afagos de afeto, estariam lá, por certo. E o que diriam todos.... Jamais conheci alguém que gostasse tanto de sorrisos e de abraços. E num cantinho à direita do quadro, com traços tímidos e quase imperceptíveis ao correr dos olhos, eu pintaria o que mais sou. Uma emoção desajeitada, um sonho não prometido, uma crença não corrompida, um sempre, um nunca. Um outono cinza que enevoa as flores, breve e clandestino em muitos, eterno e raro em poucos.
As decepções, os sofreres, as flechas DE TÃO PERTO em meu peito, essas eu não pintaria. Seria tornar-lhes perenes, epitáfio confesso de mim. Em meus traços não haverá pandora. As marcas feitas a ferro em brasa, devem ser vistas e traduzidas apenas por quem as tem em sua carne. A vida se já se encarrega de fazê-las retrato inexorável de nós. Ventanias infames ao amor mais puro, desertos de princípios que chocam, assim como as folhas tortas após a tempestade, é luz apagada dentro da gente, é esperança corrompida que, por fim, te embrutece e te esvazia a alma.
Pelos caminhos de um universo paralelo que tem os contornos de minhas buscas e de meus sonhos, encontro-me e, por vezes, perco-me. Talvez porque eu não seria uma boa artesã, talvez porque a ponte que deixa para trás o que só a ilusão permite viver e sentir, jamais me será possível atravessar.
Acostume-se, você sempre vai desagradar alguém. As pessoas têm o péssimo hábito de nos desenhar, de querer que sejamos como elas imaginam. As expectativas que elas criam são incríveis, e as responsabilidades que colocam sobre nós de seus tormentos são inacreditáveis . Sim, nunca seremos "superstars", e eu sinto muito por isto, sinto mesmo, muito alívio por poder assumir a minha condição de "ser humana" e me distanciar de quem é abarrotado(a) de "perfeição" e cheio(a) de nenhuma razão.
Eu hoje só queria uma folha de papel... não para escrever algo nela, mas para nela poder desenhar um coração sem flecha, sem amarras, e sem as correntes que ainda me fazem cativo do amor indiferente.... uma simples folha de papel....
A bem da verdade, o dom do poeta não é o de escrever... Mas o de usar as palavras para desenhar os encantos da vida que necessitamos pintar.
Tem pessoas que são como latão de lixo desses de rua: podem enfeitar, pintar, desenhar flores. Mas, na essência, continua uma lata de lixo.
Desenhar um sonho
Quero desenhar um sonho
com brilho, cor e som...
Num olhar invisível de carinho
ao ritmo de alguma emoção
no Azul de um caminho
que dança no meu coração.
Sem pincel nem tela
quero fazer-me uma pintora,
criando o quadro que habita nela
colorindo-o de eterna sonhadora.
Rabiscando esboços de sentimentos
tento formas de Amor e Amizade
perpetuando mínimos momentos
sonho... sonhos serem uma realidade.
Acho que tem muita gente que não sabe o que quer dizer a sigla R.S.V.P. Vou desenhar: Responde Se Vai Pô!
Iluminar e acender para visualizar o caminho brilhante que está para você.
Desenhar e escrever a história em que você irá viver.
Desenhar pedacinhos de amanhã.
Vamos libertar as palavras ancoradas no medo.
Criar partituras sem código, sem segredo.
E sobre seu corpo faremos poesia.
Sobre sua pele desenharemos alegria.
Vamos pintar no amanhã,
Confortos para cada hora.
Vestir-nos da força,
Que faz nascer à aurora.
Não é preciso ferir o hoje,
Com o punhal da vingança.
Agoniza-se já o agora,
E para o amanhã a esperança se aflora.
Vamos fazer flores de arvores perdidas.
Vamos gritar por cima da vida.
Vamos desnudar o nosso interior.
Vamos seguir o que nós ensinou,
O nosso Senhor
Vamos...?
Nós temos a tinta,
Nos, somos a tinta.
O nosso irmão,
É o nosso talismã.
É o papel do nosso amanhã.
Enide Santos 31/07/14
MANUH
A paixao por desenhar foi oque nos nos aproximou
mas com o tempo um novo sentimento se formou,
conforme estava a te conhecer
meu coração batia mais forte perto de você.
Sempre axei essa sensação normal
mas sempre percebia que era especial
mesmo assim preferi esconder
pois sua amizade jamais quero perder
Como gostar não é amar
sempre tive medo de te magoar.
Então deixei esse sentimento se esquecer
até ele de mim desaparecer.
hoje percebo que tomei uma boa decisão
pois aquele sentimento não passava de ilusão!!!
NÃO CONSIGO DESCREVER Á ALEGRIA QUE VOCÊ ME DÁ.
Não consigo descrever
Muito menos desenhar
Vou te beijar e assim mostrar
o quanto sinto felizcom você
É meu dia iluminado e apaixonado
Sinto prazer em viver
Pois sei que hora pós hora
Fico mais perto de te ver
Eu queroseu sorriso mais lindo
E que inspire sua tentação
O desejo que brilha nos olhos
É o mesmo que habita no coração
Eu não consigo explicar e nem dizer
O quanto amo você, seu sorriso, seu jeito
Me enchem de desejo, acho que descobri
A maravilha de viver depois de te conhecer
Seu olhar ilumina toda minha trajetória
Sua voz me guia através das rotatórias
Finalmente cheguei onde deveria chegar
Na estação do amor, onde vim a te encontrar...
Desenhar acepções pouco importara. Ninguém as percebe. Delinear aspirações fizeram dele apenas o que é. Mistura Invulgar. Contorcido nas suas viagens rumo ao desconhecido. Desconhecido. Anônimo. Porém, com seu espetáculos em cartaz. Sempre.
Vou te desenhar na minha mente, vou te musicar com acordes suaves, e tocar a sua canção nos quatro cantos, e quando eu estiver no escuro, sozinho, mudo, pensarei em ti, porque a tua luz vai clarear meus caminhos até você.
Eu queria...
" Eu queria ter um pedacinho de céu
Onde ali só pudesse desenhar a verdade
Onde ali eu eu desperdiçasse todo meu léu
E que todos fizessem da aquele azul
Uma pura e eterna amizade.
Eu queria viver num mundo de puro amor
Onde ali a imensidão sorri-se sem se preocupar
Onde ali o único fedor fosse de flor
E que todos quisessem apenas amar
Sem sobreviver, apenas se apaixonar.
Eu queria andar nu
Onde ali nunca existisse maldade
Onde ali não existisse menu
E que todos não vivessem pela integridade
Sonhar sem medo da felicidade.
Eu queria que todos fossem mais justos
Onde ali ninguém pudesse ser falso
Onde ali nada fosse pelo custo
E que todos agissem por impulso
Viver pela veracidade."