Desejos
Provocou um furor nos pensamentos
Atiçou as mais belas fantasias
Seus desejos estão descontrolados
Pensa em viver só nessa magia
As vezes tenho medo dos desejos que tenho, as vezes meu coração quer falar mais do que a razão, as vezes sonho com o impossível, e sempre as vezes acabo não fazendo nada, por medo de ter medo.
Se tivesse a certeza de existir um Deus ou ser que realiza desejos humanos, pediria para me afastar de todo tipo de apego, queria ser realmente livre. Sem amores que nos fazem sofrer, sem religiões que nos aliena, sem ideais que não seja o ideal apenas da lei da vida. Aí sim, seria feliz......
É o amor nas estrelas ou amor do coração sem ponte na palma da mão que fermenta chuvas de desejos intensificando a paixão;
Eu ligo no meio sentido buscando a felicidade por inteira, não tenta os caminhos que tentamos nos encontrarmos;
Dia e noite de pé no chão desarrumando o coração a qual quer detalhe que atraí o oposto que tem a força que deslumbra;
Se um dia eu te perturbar tanto num atropelo de palavras, muitos desejos e anseios, por favor, me dê um abraço bem apertado e não digas mais nada, pois era disso que eu precisava.
DESEJOS
Muito cuidado com o que
realmente desejas pra ti.
Pode ocorrer que
se realizem e suas pernas
fraquejem.
Quero ser o teu ritmo infinito preso em teu corpo para te acalentar, como onda de desejos e pronto para te conquistar;
Nossos pensamentos não estacionam, nossos desejos variam, o certo e o errado flertam
um com o outro, não há permanência, tudo é provisório, e buscar um porto seguro é antecipar o fim: a única segurança está na morte, será ela nosso único endereço definitivo.
Durante o percurso da vida, tudo é movimento, surpresa e sorte sinta desejos sinta gostos sinta a vida ela esta ai na sua frente não se perca em receios medos saia da seu mudinho viva a vida.
Escrevo nas páginas da vida, nos muros das calçadas,
Nas areias do mar dos desejos, nas linhas das tuas mãos,
Escrevo nas estrelas do céu do teu luar,
Escrevo... Mesmo que não veja, faço teus versos...
Perco-me em seus cabelos, mas mergulho em teus desejos, sem palavras somente atitudes que justifica o que nos faz atrair um pelo outro;
O tempo parece sempre uma bebida forte demais para se degustar, meu silêncio se sincroniza com o seu fazendo que a nossa razão se perca pelas loucuras;
Minha força está no meu pensamento, meus desejos estão no meu coração.
Não tenho medo de perde-lo(a) pois eu também sou sua paixão!
Somos todos inconstantes. Sempre mudando de planos, de desejos e ideais. Até nossos sonhos são vítimas da nossa inquietude. Vivemos na base do “hoje eu quero isso, amanhã não sei”. E de forma muito confortável, invertemos nossa busca e inventamos outros propósitos. Amanhã coisas novas vão nos chamar a atenção, amanhã outros pensamentos vão dominar a nossa mente. Amanhã, nosso coração vai amar outro e depois de amanhã também. Nenhum amor dura tempo suficiente para florescer, nós amamos apenas a descoberta, o novo, a paixão chegando ao mundo e mal abrindo os olhinhos. Nós o abandonamos no instante em que ele tenta dar os primeiros passos, arriscar as primeiras palavras ou um olhar mais atento. Matamos sentimentos com a nossa pressa. Estamos sempre correndo sem nunca saber exatamente para onde. Em um ritmo frenético que busca sempre algo mais, impedimos que algo maravilhoso nos aconteça. Não ficamos até que o outro pegue no sono, não abandonamos uma única vez a mania de olhar o relógio e dizer que já está tarde, que é preciso ir embora. Não assistimos mais o pôr do sol. Sabemos apenas que já é noite, mas perdemos a beleza do anoitecer.
Nossas inconstâncias nos dão a sensação de que estamos dominando os próprios sentimentos, assim: amando, odiando, viajando sem paradas. Morrendo de sede, de fome, sem buscar recursos verdadeiros para que a gente se sinta menos vazio. Forjamos uma felicidade que nunca passará de fotos e sorrisos amarelos. Não passa da primeira porta, não atinge as outras camadas da pele. Não abraça verdadeiramente o nosso íntimo. Não dá frutos.
Os sentimentos virando apenas espasmos de madrugada. Enlouquecemos quatorze vezes por semana a procura de algo diferente. Deitados no gelo do lençol, a única coisa que a gente sabe e entende é que queremos sempre mais. Uma pimenta mais forte, um gole a mais na bebida, uma hora a mais mergulhados num beijo que parece nos revelar quem somos, mas ainda não supre aquilo que nos falta. Carregamos esta ideia fixa e inútil de que algo sempre nos falta.
Mas o beijo poderia sim suprir e nos revelar quem de fato somos, se a gente soubesse aproveitar a beleza daquele instante. Mas a nossa pressa vem carregada de um descaso insuperável.
Doamos tão pouco de nós para o outro, mostramos apenas o que vai a nossa superfície. Interrompemos as tentativas de quem quer se aproximar ou desistimos de uma aproximação fiel, por medo de nunca mais voltar. Medo de o amor prender. Medo de não saber vestir a felicidade. Medo de se dar conta de que a busca acabou e que sem isso a vida possa arruinar seu sentido.
Eu busco amor. Eu busco a mesma coisa que você. E é um absurdo sentir que buscamos as mesmas coisas, mas ambos sairemos perdendo. Estamos tão acostumados a procurar sempre que não sentimos quando um verdadeiro encontro acontece.
A verdade está na força que não fazemos para que as coisas criem raízes. O amor está nos detalhes da gente que não entregamos. A permanência está escondida atrás do medo de sermos nós mesmos. Não mostrar nossos defeitos com medo de ver o outro partir, apenas adia alguns segundos a nossa própria partida, pois não teremos mais nada a revelar se a maior metade de nós é feita de falhas. Pudera que fôssemos menos inconstantes, que a gente mergulhasse no fundo do outro e também permitisse que ele mergulhasse em nós. Estreitando assim as distâncias e estendendo os momentos mais felizes.
Pra você guardei minhas emoções mais reprimidas, meus desejos mais secretos, foi pra você que eu me entreguei e fui verdadeiro quando amei.
Enigma
A sina da vida de Linda Flor era a procura do enigma de seus desejos. Por desejos declarava guerras aos seus confrontos mortais, cuja sua existência era mínima. Linda flor, florebela, flor linda. De encantos, em encantos investigava seu caminho perpétuo. Se faz de alguma coisa, para que essa descreva o que é. Linda Flor e Bela circunstancialmente nascida para despertar incompreensão. Arrojada, desembaraçada e melancólico, Linda triste. Cruza os pés ao andar. Elegante com seus Cabelos crioulos. Rosa, com um perfume maravilhoso. Seus espinhos às vezes são acúleos que não tem ligação com seu cilíndro vascular. Botanicamente falando a Linda Flor merece ficar plantada. Transfigurada em seus segredos, faz-se como se fossem os meus. Florece por época e em época sua existência anula-se. Respira lentamente. Pensa. E inexiste.
Expectativas...
Ansiedades... Sonhos e desejos... Ah, ilusão... Doce ilusão!
Caminho a passos lentos, pois tenho medo do que me espera.
Sem pressa de chegar, contemplo a vida, suas belezas e suas amarguras.
Às vezes caminho em circulo para ter a certeza de que não deixei nada para a trás, mas logo sigo em frente, errando, acertando, perdendo ou ganhando.
Eis que paro no meio do caminho, estaciono, me acomodo, perco os sonhos, e o desejo, vai-se embora a ansiedade, dou adeus às expectativas... Ah, desilusão... Amarga desilusão!