Desejo Morte
Quem nunca olhou-se no espelho
Não saberá sua aparência
Quem não reconhece se perder
Nunca será achado
SAUDADE
"Seus olhos castanhos me assombram, me dominam, desde a última vez em que o brilho dos seus olhos, brilhou de volta por entre os meus.
Nunca vão compreender o quanto a amo, receio que nem mesmo você.
Saudade da sua presença, dos seus problemas para que eu possa solucioná-los, para depois ver você com raiva, dizendo que não quer que eu os solucione.
Saudade da sua gargalhada, aquele instante em que você a carrega e aguarda para soltá-la.
Inveja da vento brincando nas ondas do seu vestido, é o mais perto que minhas mãos já estiveram.
Saudade das curvas do teu corpo, que são como as das montanhas das cordilheiras, dolorosa e a espera para que eu me perca entre elas mais uma vez.
Não desejo você, pois o desejo foi atrelado a morte, para que os homens pudessem matá-lo, entrego a você o meu amor, pois foi atrelado a vida, para que pudéssemos vivê-lo."
Perdoa-me por eu ser um eterno sonhador e colocar os meus suspiros em linhas e letras mortas das quais sou apenas um reflexo daquilo que desejo ser...
Em que abismos do céu
provou arder dos seu olhos?
Um fogo que plasma tão mau
e bom de tão perfeita simetria.
Tentes e atentes, à vida-morte,
a carne e que sequer deseja,
derretida em mar de luxúria
com apenas uma luz em reflexo.
tão árduo caminho se vem
como no espelho da verdade,
me perco em olhar pro céu
nas lágrimas da mente humana.
O coração e mente, do fruto
que é doce ao comer,
expressando o engano
que celebra o prazer.
Imortal canção levada pela brisa
esvai-se pelo brilho da lua no orvalho,
seca, fria, e que sequer frisa
porém no amor, carinho, amealho.
Som que abala o conceito de paz,
nem bom, nem ruim, apenas tocante.
Leva-me na sutileza que aqui jaz,
esperança não mais aqui, perante.
Embora tentes ainda, em tono,
como primavera, clamar ao céu,
coração já não pulsa. Apenas outono.
Prazer insípido em meio ao ensejo
Denotando sofrimento, apenas léu.
Um brinde à morte, vestida de desejo.
Talvez no último momento em um último olhar.
Quando der para se calar ou gritar.
Quando tiver que ser forte ou fraco.
Quando chegar o momento de ter a gratidão ou mal agradecer.
Quando chegar o último momento de assumir os erros, ou simplesmente pedir desculpas.
Quando no último momento a minha visão se perder...
Desejo que ela se vá...
Deslumbrando-lhe toda a sua beleza pela última vez.
E mesmo que Deus não me permita o tempo de te dizer-te.
Sabereis quando olhar em meus olhos, que apesar de meus erros e anseios, eu sempre te amei.
Apenas olharei nos teus olhos, e apenas espero ouvir no último momento.
_Adeus meu amor.
É Deus que está no comando de nossas vidas, e não o clamor para a nossa derrota que sai da boca do nosso inimigo.
Pode apagar a luz Celestial.
Já não há mais sentido brilhar.
A reflexão do prisma humano sai escura.
É tão denso o que há na alma.
A calma que se desprende.
Um fóton por segundo se desfaz.
Já não há mais sentido continuar a brilhar.
De tanto do quanto se busca,
porém, tudo por isso se acaba.
É tão densa as trevas, que nem faz sentido brilhar.
Todo o Amor Expressado é Desejo.
Nada é de forma Ágape, por si só: Caridade.
O desejo é reflexo da própria carne: malícia e maldade.
Danço em suas curvas
Devaneio em seu sorriso
Doce são teus lábios
Divirto-me em teus braços
Durmo em teu colo
Dou-me por completo
Duma vez, me afasto
De você, nada quero
Dose amarga de fel
Deu-me para beber
Dope-me mais uma vez
Dissipe minha alma
Desejo insaciável
Deslumbrante
Dói e nada sinto
Divergente
Dignidade já não há
De novo e de novo
Despido
Olhe como sou
Traços do meu rosto
Manchas em minha pele
Cicatrizes em meu corpo
Minha forma fora do padrão
Meu sorriso estático
Olhos semi cerrados
Eufemismo, suponho
50 passos até a água
O horizonte cinza
A areia quente, não afeta
O vento forte, desequilibra
As ondas lambem os pés
Os joelhos, coxas e abdômen
Cada passo, uma viagem, vertigem
A profundidade me deseja
E a venero
Sob a superfície, caminho
Bolhas saem da boca
O pulmão se enche d'água
Os olhos, lacrimejam
E nada se vê
Nada se sente
E a profundidade me deseja
O breu, se torna luz
O abissal cria seu próprio sol
E nele, acredita
Apenas é
Ser superior é ser ético
É saber seus limites
É amar e respeitar
É cumprir regras
É garantir o bem do outro
E o próprio
Até que...
Jovem é agredido por PM por ser minoria
Mulher é agredida por PM por ser mulher
E diversas atrocidades que acontecem
Por serem "superiores"
Quanto maior a altura
Maior a queda, Senhor!
Se sou eu digno de ter-te terei-vos, mas não te quereis lá, é como desejar o vento e abraça-lo, traz-me teu cheiro, mas não teu corpo, pois quero viver de ti, e não morrer pelo mesmo.
Na luz do amor se criou a escuridão do universo
Na imensidão do conhecimento nasceu tudo
Na contemplação de tudo surgiu o desejo da vida
Na existência da vida a morte se fez necessária
Na morte surge o sonho da imortalidade
Na imortalidade revelasse todos os sonhos
Na imensidão do sonho se encontra todos os desejos.
O QUE VOCÊ TEM BUSCADO?
Lucas 23:40-42, Narra-nos acerca de dois Ladrões que estavam crucificados com Jesus, eram eles Gestas e Dimas (Segundo o texto apócrifo Evangelho de Nicodemos 9:4 e a Declaração de José de Arimatéia)
Enquanto Gestas o ladrão que estava à esquerda de Jesus se preocupava com as coisas terrenas, Ordenando a Jesus que descesse da cruz e o tirasse de lá também, Dimas o que estava à direita só tinha uma unica preocupação, as coisas celestiais, tudo o que ele pedia era "lembra-te de mim quando entrares no teu reino."
talvez eu esteja descontextualizando mas o interessante é que de uma forma ou de outra no final todos desceram da cruz e comparo isso ao desejo do Ladrão que estava a esquerda
O importante não é alcançar o seu objetivo, mas sim, como alcançar...
Decida buscar Primeiro o Reino e o demais será acrescentado...
Na ponta dos pés eu me abrigo até no abismo mais próximo. O medo do silêncio, não tenho mais. Mas algo me diz que se não ouvir a voz que preciso adentrarei um vale que me destruirá, e ainda assim me deixar com vida, apenas para sentir a dor de estar estilhaçada como um vidro que corta nuvens.