Desejo Morte

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A noite chega, e agora começa a minha vigia. Não terminará até a minha morte. Não tomarei esposa, não possuirei terras, não gerarei filhos. Não usarei coroas e não conquistarei glórias. Viverei e morrerei no meu posto. Sou a espada na escuridão. Sou o vigilante nas muralhas. Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que traz consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende os reinos dos homens. Dou a minha vida e a minha honra à Patrulha da Noite, por esta noite e por todas as noites que estão para vir.

George R. R. Martin
As Crônicas de Gelo e Fogo

Por que ter medo da morte?
Enquanto somos, a morte não existe, e quando ela passa a existir,
nós deixamos de ser.

Eu acho engraçado ver tanta gente jovem pelo mundo pensando em morte, morte, morte, vermes podres. Parece que quando se é jovem os vermes têm muita importância nas discussões sobre a morte, não é? Tem até música sobre isso.

[…] Senti necessidade de lhe dizer uma palavra em que lhe ficasse o remorso da minha morte.

A morte é apenas uma travessia do mundo, tal como os amigos, que atravessam o mar, e permanecem vivos uns nos outros. Porque sentem necessidades de estar presentes, para amar e viver o que é onipresente. Nesse espelho divino, vêem-se face a face; e sua conversa é livre e pura. Este é o consolo dos amigos e embora se diga que morrem, sua amizade e convívio estão, no melhor sentido, sempre presentes, porque são imortais.

"Se descesse um enviado dos céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta até que valeria a pena.
Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver. Ato público e enterro numeroso não salvarão a Amazônia. Quero Viver."

A morte é inevitável. Quando um homem fez o que considera seu dever para com seu povo e seu país, pode descansar em paz.

Nelson Mandela
"Nelson Mandela By Himself: The Authorised Book of Quotations", 2010, Nelson R. Mandela and The Nelson Mandela Foundation
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A morte do amigo nos leva junto
Nos rouba o passado e apaga o futuro
Perdemos o melhor de nós mesmos
Resta a casca,
Os planos, as boas intenções perdem o sentido.
Parece que recomeçamos do zero, derrotados
Não, não tenho um final feliz pra contar

Sempre detestei a necessidade de dormir, assim como a morte ela coloca até os homens mais poderosos sob suas costas

Preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue.

Morte Amiga.

Quando tu morte chegar,
Espero que chegue a cavalo.
Não demoras vêm me amar.
Só assim eu calo.

Morte chega de sofrimento.
Minha única certeza não me abandone.
Eu não te enfrento.
Quando tu chegar, estarei caído, nem precisará chamar pelo meu nome.

Vem morte!
Traz o fim da minha vida.
Vida sem sorte.
Vida não preferida.

Morte querida.
Vida sofrida.
Morte amada.
Vida perdida.

É inútil eu querer viver.
Vem logo! Morte amiga.
Eu não desejo mais sofrer.
Eu te acolherei feliz, morte amiga.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia

Uma amizade verdadeira não se rompe de uma hora para outra. É um laço tão forte que nem a morte pode cortá-lo.

Ele viveu como um fugitivo, um traidor... Um criminoso, rezando pela liberdade da morte.
Ele trocou seu Orgulho pela desgraça, seu amor pelo ódio, e, ainda assim Itachi morreu
sorrindo.

Sempre me questiono se a morte é um triste fim ou um feliz recomeço

PERDOE RÁPIDO E BEIJE LENTAMENTE

A morte é um caso sério. Mais para os jovens do que para os idosos.
Estes vão se acomodando lentamente com a idéia da morte, mais por
fatalidade do que por renúncia da vida. Aqueles esperneiam o quanto
podem e abrem a boca, na esperança de relaxar.

É o caso do sargento do exército americano Jeff Barillaro, de 31
anos, que serviu em Bagdá por 15 meses (de agosto de 2005 a novembro de
2006). Para suportar os reveses da guerra, nas horas de folga ele fazia
música. Numa de suas canções, Barillaro escreveu: “Vou morrer, vou me
ferir, essas coisas sempre vêm à mente| Ele vai morrer ou ela vai
morrer| É apenas uma questão de tempo| Coloco meu uniforme, coloco meu
capacete| Beijo as fotografias de minha família, mando um e-mail à
minha garota, para que ela saiba que eu sinto sua falta”.

Do outro lado do mundo, em Nova York, uma modelo de 20 anos chamada
Ruslana Korshunova, escrevia poemas e os colocava em seu site de
relacionamentos. Um deles diz: “A vida é curta. Quebre as regras.
Perdoe rápido. Beije lentamente. Ame de verdade. Ria
descontroladamente. E nunca lamente nada que tenha feito você sorrir”.

Curioso é que o sargento americano que dizia: “Vou morrer” ainda não
morreu, e a modelo nascida no Cazaquistão e que foi capa de revistas
européias como “Elle” e “Vogue” morreu no dia 28 de junho, ao cair da
janela de seu apartamento no nono andar de um prédio em Manhattan.

A morte não tem educação. Ela não bate à porta. Ela não pede licença
para entrar, como se queixa o profeta Jeremias: “A morte subiu e
penetrou pelas nossas janelas e invadiu as nossas fortalezas,
eliminando das ruas as crianças e das praças os rapazes” (Jr 9.21).

Portanto, vamos nos perdoar rápido, vamos nos beijar lentamente,
vamos amar de verdade, vamos rir descontroladamente, vamos valorizar
tudo que há de bom e nos faz sorrir. E, mais do que tudo, vamos nos
aproximar cada vez mais de Deus, com quem nos encontraremos face a face
logo depois da morte!

Extraído da revista Ultimato, edição nº 314 (setembro / outubro de 2008)

Se eu morrer, não chore por mim. Chore, talvez, pelo que eu fiz ou não fiz em vida. A morte é menos importante que a vida, pois apenas é mais um passo. Se puder, não chore pelo humano que fui.

''Não posso obrigar ninguém a me amar até que a morte nos separe. Mas exijo que me tratem com decência e respeito. Porque eu me respeito, então quero que você siga meu exemplo."

(Para todos os Amores Errados)

Nada melhor que a morte para te lembrar da sua insignificância.

O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?