Desejo Carnal
Era uma vez um homem que amava uma mulher... e o sorriso dela era um mistério ao qual ele desejava dedicar toda a sua vida desvendando. Cada curva daquele riso iluminava sua alma, como se o universo o convocasse a eternamente buscar essa resposta doce e infinita.
Mas o tempo, com seus desentendimentos e desencontros, os separou. Ainda assim, ele manteve sua promessa, gravada nas linhas do seu peito. Possuiu outros corpos, é verdade — breves respiros de uma ausência que nunca se curava — mas jamais os amou. Seu coração, teimoso e fiel, permanecia ancorado naquele amor primeiro, que nem a distância dos anos conseguia apagar. Amar aquela mulher não era uma escolha, mas um destino que o tempo não soube desviar.
Nosso objetivo na vida é sobreviver de acordo com nosso propósito de expansão. Cada um de nós terá de encontrar um modo singular de fazê-lo ou sucumbirá, porque somos atormentados por esse apetite.
"A falta é o que nos habita e nos escapa; não é para ser preenchida, mas para nos lembrar que o desejo é infinito."
"O amor é a coragem de abraçar a falta que somos, de plantar jardins em terrenos vazios, sabendo que nunca serão só nossos, mas que florescerão para o mundo."
"Aprender sobre liderança é mais que importante, é uma obrigação de todo aquele que deseja vencer."
Se antes de desejar meu corpo, você não deseja quem eu sou, não precisa nem me falar os fetiches que vc pensa em realizar comigo
Tudo que é bom na vida eu faço exageradamente bem!
Entendeu agora por que não tenho nenhum problema com sono ou comida?
Ontem de madrugada, despi-me e abrir a porta de casa, em seguida o portão. No silêncio da noite, caminhei pelas ruas e senti o gosto da liberdade pelo meu corpo, nu de qualquer vaidade ou sentimento que não fosse pelo prazer de sentir solto. Os meus poros sensíveis ao ar da rua, tocava a minha alma. Andei pelo bairro e não encontrei ninguém, parecia que todos tinham mudado, sei lá. Os meus pés descalços caminhavam em nuvens de alcatrão com cheiro de chuva. Caminhei por um tempo. Voltei para casa, abri o portão, em seguida a porta, tocou o despertar e acordei.
Amor perfeito
O princípio eram apenas palavras,
surgiram na forma de adjetivos,
que deram forma ao desejo,
quando só o olhar se encontrou.
Depois vem o substantivo,
o desejo que também é paixão,
e pode ser avassaladora,
capaz de suplantar a razão,
quando os lábios se encontram.
Mas o amor é verbo
que exige movimento,
e quando os corpos se encontram
surgem as diferenças,
desavenças e as brigas.
Se os seres seguem juntos,
as palavras se transformam em verbos,
os adjetivos e substantivos em atitude,
porque o amor exige movimento.
O desejo surge no olhar,
a paixão nasce no corpo,
o amor se forma no coração,
mas a perfeição só existe na alma,
quando o amor se torna perfeito.
Amor é fome e sede
Amar é uma palavra pequena,
mas um verbo tão forte,
que inspira a literatura,
a música, o teatro, o cinema
e até a teledramaturgia.
A mesma palavra retrata ainda,
o sentimento sublime,
entre um ser superior e seus fiéis,
entre pais e filhos,
irmãos e parentes,
consanguíneos ou não,
e descreve a relação íntima
entre os seres enamorados,
apaixonados ou amantes.
O desejo é a vontade de querer,
possuir, ter,
e se relaciona a bens e objetos,
mas se torna ardente
quando se aplica à pessoas.
A relação íntima
se torna completa,
com uma porção de amor
e uma pitada de desejo,
aí se juntam a fome e a sede,
que se saciam,
mas não se consomem.
Amor de papel
O amor não é apenas a palavra
que define um sentimento:
é uma linguagem completa
que se traduz por atitudes,
e para existir não precisa ser
descrito por qualquer meio ou forma.
O amor verdadeiro não é utópico ou romântico,
não é atração, desejo ou paixão,
nem sensação que cega ou oprime.
O amor autêntico pode não ser eterno,
mas certamente não é fugaz, efêmero ou passageiro.
É apenas intenso para se vivido por inteiro.
O amor não se prova ou se cobra com o ciúme,
não é dominação nem desconfiança,
não é sentimento levado ao extremo,
mas é uma pura expressão de afeto
que pode oscilar de intensidade,
mas se sustenta com cumplicidade.
O amor não é mágico, químico ou astrológico,
tampouco une apenas seres predestinados.
É a edificação mais autêntica da relação,
que se descobre verdadeiro com interação,
diálogo sincero, apoio e reconhecimento,
sem desprezo, ironia ou humilhações.
Amor é cumplicidade e afeto sincero,
que não se desfaz quando a paixão acaba,
que não se extingue na dificuldade,
nem envelhece ao longo do tempo,
é a expressão do olhar e do sorriso
de quem tem um sonho comum.
O amor substantivo abstrato
não tem existência própria,
sem a conjugação do verbo amar,
porque exige ação e movimento,
mais ampla que o ‘eu tem amo’,
mais além do que o ‘eu também’.
O amor se constrói diariamente,
se nutre ao longo do tempo,
se expande com a intimidade,
e se mantém com o respeito,
o carinho e a dignidade.
Embora não seja possível alcançarmos qualquer coisa apenas pelo fato de desejá-la arduamente, reconhecemos que o pensamento positivo interfere no nosso bem-estar e felicidade, e na disposição para enfrentarmos as nossas adversidades.
A nossa felicidade não pode depender apenas da realização dos nossos desejos ou do que acontece no mundo exterior, mas deve ser fundada nas nossas conquistas, no que temos, fazemos e acreditamos, pelo que lutamos e nos empenhamos para realizar, apesar dos fracassos, erros e imperfeições.
As coisas que queremos podem ser obtidas pelo nosso esforço, porque, com raras exceções, o sucesso nas carreiras, negócios ou relacionamentos, dependem do nosso empenho e compromisso, pois temos, além da capacidade de desejar, a disposição para agir e transformar esses sonhos em realidade.
A felicidade não pode ser apenas um destino ou um lugar específico, mas está mais para as pausas que fazemos durante o percurso, e não pode ser a total satisfação ou sacrifício dos nossos desejos, mas a serenidade de espírito como motivação das nossas ações, escolhas e condutas.
A mulher quer ser amada por inteiro, como um incêndio que se alastra por todo canto, e ser interpretada por suas expressões, sem precisar indicar a direção e a velocidade dos movimentos.
Os castelos feitos na primavera das ilusões,
não resistem às primeiras chuvas de verão,
e logo são destruídos pelas rajadas da razão.