Desculpa meu irmão pelo meu erro
“Perdoa e desculpa meus erros”
É um desacordo errar, machucar, fazer com que escorram lágrimas, entristecer tudo à sua volta e em um joguete de palavras simplesmente pedir perdão.
É um respirar sem fôlego, é engrandecer um simples transtorno, é saber magoar sem qualquer esforço, é ser astuto e simbolicamente pedir candidamente, desculpas.
É um velho desconforto, é suscitar sofrimento novo, talvez viver coligindo tombos, apontando as cicatrizes no velho corpo, novo pedido sem distinção, cordialmente, perdão.
É um destino esparso, caminhando atrás de alguns passos, é a prece que não vem do coração, é a falha conhecida, teimosamente pedindo desculpas.
É um livro que não faltam paginas, estão sem escrita, vêm apenas assinado desculpas e perdão, algo lastimável, passível quiçá um dia, de solução.
Errei, admito, pedi desculpas. Não foram aceitas. Te amei, meu erro. Perdi uma amizade, grande amizade. Pena que não durou. Perdi tempo, pois sorri por quem me odeia, amei quem me magoou.
Peço desculpa se eu não soube te entender.
De todos os meus erros,
não ter te escutado é o que eu mais odeio.
Dos meus erros peço desculpas, do nosso amor tenho recordações, quero ser tua amiga, se ainda me amas... Perdão!
Os meus erros são aprendizados, mas sei que não é desculpa pra ninguém
Se eu quiser ser perdoado
Preciso acertar-los e pedir em oração também
Deus ver a minha sinceridade, dentro do meu coração
E se eu agir com a verdade, serei passivo do perdão
Deus é misericordioso ama todos, dando a luz
Deu o seu filho unigênito como cordeiro para morrer na cruz
Mas Jesus não está morto ele é o sagrado coração
Deu a vida, mas ele vive para a sua salvação!
SONETO "MEA CULPA"
Você que sempre foi especial, errei
Então, no meu erro, desculpa peço
É difícil perdoar! Sei! Árduo regresso
Eu confesso: -com remorso fiquei!
E nesta "mea culpa", algo lhe direi
Se o coração escuta, é progresso
Não é fácil arrepender sem acesso
Tão pouco indulto de quem o fazei
Então, com um afeto lhano modesto
No nada é impossível, o meu gesto
De contrição... Na minha incorreção
Nem tudo na vida nos é tão funesto
Pra que seja no amigo ato molesto
E neste soneto de amor: -Perdão!
Luciano Spagnol
27, agosto de 2016
Cerrado goiano
O meu erro é desculpar demais e me amar de menos. É como se a minha saúde fosse tanto faz, e eu gostasse de tomar fortes doses diárias de veneno. E muitas das vezes, meus olhos enchem d'água, por eu ter raiva de mim mesmo em querer acreditar tanto nas palavras. Esse é meu problema: dar continuidade já sabendo quais serão as consequências . Quando na verdade eu deveria colocar a cabeça pra pensar, e deixar de depender dos outros para ser feliz. Parar de dar espaço para tantas vírgulas cansadas e pôr o necessário fim. Pois é, esse é um dos meus maiores erros, afinal, sempre estou colocando na minha frente quem só sabe me tratar do avesso...