Desconfie
"Se não quer minha repulsa, não permita nunca que meu instinto investigativo desconfie de seus atos... Na maioria das vezes estão certos... E costumo ir fundo, superficialidade não me agrada, nem em minhas desconfianças!"
Marli D.H.F
No fundo (ou no raso), a gente sabe em quem pode confiar e com quem pode contar... Nossa desconfiança nunca é a toa, e por mais que algumas vezes possamos nos enganar por conta de uma auto-sugestão ou pré-conceitos, existe uma coisa que não falha chamada intuição. A falha é nossa por não seguí-la... Outras coisas geralmente estão muito na cara, mas a gente finge não ver.
Seja no fundo ou no raso, a gente sempre sabe, sempre enxerga... Sempre!
Desconfie de todo presente dado juntamente com rompantes de auto-alegação moralista, de suposta bondade e generosidade, mais voltada pra quem está ao redor do que para você. É o tipo de presente que não é um presente, mas uma troca por algo que você talvez não saiba e talvez não queira receber quando souber do que se trata a coisa real que está por trás do ato que apenas parece generoso.
Eu desconfio dessas precocidades infantis, me parece sempre ter alguém por trás como um ventriloco manipulando um boneco.
Um dia ....
nn havera mais lagrimas de descontentamento
Nn haverá desconfiança....
Nn haverá medo...
Nn haverá ausências...
Terei vc completamente
Que seja linda ou nn....
Magra ou nn...
Chata ou nn...
Amável..
Adorável...
Companheira...
Persuasiva...
Intrigante...
Será minha
No corpo...
Na alma...
No universo...
No infinito...
Na insanidade...
No calor...
No frio...
No sol...
Na lua...
Onde o sonho nos levar
Onde o sonho nn for mais sonho
E a realidade ....for concreta
Como apartir de agora
Te sinto cada vez mais minha
O real é feito de frações
E frações se tornam muito.
Desconfie a partir de hoje de quem fica prometendo mundos e fundos pra você. Talvez justamente as pessoas que não conseguem cumprir promessas são aquelas que mais as fazem...
Cada dia que entro no banheiro, a balança se esconde. Desconfio que ela não quer me falar a verdade...
Ouvi qualquer voz dizendo: “não sangre tanto”.
e outra, engasgada, que desconfiada de mim
tapava a minha boca com a exausta lama das lamentações.
Ouvir – estou vendo a alta cúpula do Desejo
que minha mão não toca por cansaço.
Deixo-me porque pisar determinada é artifício,
um soluço na câmara lacrada -
toco o vidro e ele se ergue imutável.
Contenho bem pouco em mim
e em redor só vejo o que exalo
um semblante circular em espiral
de uma voz
- só para mim -
sempre incógnita.
Mandei embora os desprazeres, os desamores, as intenções que causam desconfianças. Não sou morada de dissabores. Afastei de mim as especulações, as contradições, as histórias mal contadas. Fui embora das prisões da mente. Fui embora para voltar a mim mesma. E não importa quantas despedidas eu tiver de acumular e quantas partidas vou somar para o meu próprio bem haver. Tem horas que é só assim para a vida dar certo, sabendo se desfazer. Borboletas não são feitas para ficarem sempre habitando um casulo.
As vezes, um olhar, um sorriso muda
o nosso destino.
Desconfio que o amor nos escolheu,
você é o melhor presente que a vida me deu.
"Engraçado como são sempre os mesmos aqueles que desconfiam quando é bom demais pra ser verdade, mas aceitam sem relutância a tudo que é ruim demais pra ser mentira"
Edson Ricardo Paiva.
No atual estágio, todo mundo é suspeito. Até eu, em substrato, desconfio de mim.
Nada contra quem conta. Mas a rota é sempre a mesma. Seguir na direção contrária ou bater de frente com o absurdo.
Eu decidi pular antes que a corda aperte o meu pescoço.
Acorda!
As pontas se encontram e se desfazem em nós... talvez ainda dê para escapar antes que o circo se feche!