Desconfiança no Amor
E era quando estavam juntos que todos desconfiavam que aquilo era mais do que amizade. Todo mundo via uma química explícita e absurda naqueles dois. No toque, nos gostos, no abraço, no olhar. Os dois sabiam que era amor, mas cansaram fácil de tentar entender o motivo de não dar certo. Teve uma vez que, juntinhos e a sós, um deles fechou os olhos, para depois abri-los devagarzinho, na esperança que houvesse um beijo doce. Mas não tinha acontecido nada. Parecia que nunca iria acontecer. Alguém precisava urgentemente tomar atitude.
Muito desconfio de quem está sempre a sorrir...pois, alguns sorrisos são superficiais e escondem dor, tristezas e infelicidades!
- Cê mente -
Plantou desconfiança no meu jardim.
Por descuido nasceu defensiva dentro de mim.
Flor grande e de raiz forte, que cobre a alma e desfaz a sorte.
Semente que alerta, protege e machuca.
Conhecida por “ comigo-ninguém-pode “.
E não pode mesmo !
Impregnada, corrói o peito.
Matando a rosa, o girassol...
e o amor-perfeito.
Onde não há transparência, sempre haverá desconfiança. E onde há desconfiança, não pode haver relacionamento.
Desconfie quando disserem que te amam, acredite quando disserem que te odeiam e aceite quando não disserem nada !
Era uma vez....
Um gatinho que se aproximou de mansinho, olhando meio desconfiado, sem saber se vinha ou se dava meia volta, e mesmo na incerteza ele se aproximou, olhou nos meus olhos e beijou-me a mão, delicadamente, longe de ser um gato de botas ou uma réplica qualquer, ele é um gato ambicioso, não joga com a sorte, ao menos não com a dele, e quer se aninhar num cantinho dele que tenha o seu cheiro, que sobre o seu pelo de um dia pro outro, um cantinho onde ele não precise deixar folga a ninguém, mas ao contrário, que seja sabidamente dele.
E assim esse gatinho veio chegando, ronronando pela minha casa, e sem fazer barulho, no cair da noite ou no silencio do dia, eu já nem sei mais, esse gatinho alcançou as minhas pernas, ronronou, e nela esfregou seu pelo macio, fazendo com que eu o visse ali, lindo, altivo e imponente como um puro sangue, meu olhar encontrou o dele, eu suspirei, sorri, ajeitei minhas pernas....
E o gatinho atento a todos os meus movimentos entende a linguagem do meu corpo e num único salto alcança o meu colo e se aninha em meus braços, ora suave ora me arranhando, marcando em meus braços o seu espaço, se esfregando em meu corpo para deixar na minha pele o seu cheiro, e na minha roupa o seu pelo, ele me lambe os braços, estica o corpo e alcança minha boca e nela sua língua brinca como quem bebe leite no pires.
Por muito tempo, todos os dias o gatinho se aninhava no meu corpo, ronronava no meu ouvido, lambia minha pele me chamando pra ele.
Mas um dia ele saiu e não encontrou o caminho de volta... Eu bem que o procurei por todos os cantos... Não era mesmo um conto de fadas. De encantado mesmo é toda a saudade que ficou.
E isso não é sobre gatinho.
Des-amar
De repente meu futuro ficou embaçado e
o rosto daquela pessoa desconfigurado por uma mancha.
De repente sua voz era apenas uma voz distante, tempos depois nem voz era, seu som - agora jogado em devaneio pelo vácuo mental - já não existia mais em meus pensamentos, sua face, como um quadro na sala de estar que fora simplesmente esquecido por quem a colocou, era agora uma lembrança, uma memória longínqua que volta e meia transborda de emoções recém superadas - ou talvez apenas trancafiada em um lugar remoto cujo nem meus pensamentos possam alcançar.
"DESCONFIO de gente que não consegue RECONHECER SEUS ERROS. Por outro lado CONFIO em quem sabe ASSUMIR SUAS FALHAS."
─By Coelhinha
Talvez você não saiba,
Talvez sequer desconfie,
Ou não tenha percebido,
A vida segue um ritmo,
Possui um maniqueísmo,
Comanda até a vontade,
Só não domina a saudade.
Ah, talvez! Esse talvez...
Que morde a beira do lábio,
Ousado e larápio...,
É passo com sutileza,
Requer toque com firmeza,
Porque no fundo é safadeza,
Assim alcança o astrolábio...
Vejo o cair da noite acetinado,
Como se eu estive no teu colo,
Doce, quente e perfumado...,
Aos beijos molhados e cálidos,
Os dois apreciando o Balneário,
Saídos do meu imaginário...,
Experimentando esse rimário...
Desconfio que seja porque morei na serra,
só pode ser...
Morar no litoral
deve ser a causa...,
De desafiar o oceano,
e desbravar a
falta que só você me faz...!
Passeando na praia,
não deixo que nada distraia
– a minha busca é toda tua...,
Atravessando as dunas,
E se colocando disposta para
encontrar versos em alto mar,
Caminhei até a beira, e bem disposta
a percorrê-la,
E me dirigir rumo ao alto mar,
No caminho apreciei o carinho
das ondas do mar,
E a espuma das ondas do mar
como um véu de noiva
- enfeitando as areias ...
Cena que jamais vou esquecer,
e jamais há de se apagar!...
Buscar elementos poéticos
morando na praia é um desafio,
É como um pescador encontrar
monstros marinhos,
E, resistir a tempestade em alto mar...;
Ora o mar está para lá, ora o mar
está para cá,
Desafiando o coração poeta em linhas proféticas,
É como caçar o raio solar
em linhas poéticas...
Num espetáculo de sedução que só os amantes
da poesia estão dispostos à experienciar,
- e os mais corajosos à vivenciar
Portanto, meu amor,
sempre por ti cruzarei o mar,
e enfrentarei de tudo para você nunca me abandonar.
Sem exagero. Para sempre vou te amar!
“Sempre desconfiei de pessoas que se comunicam sem carisma, de quem fala de coisas boas sem sorrir. A felicidade e o amor vem da alma, não acredito em quem diz sentir ambos, sem um pingo de brilho no olhar.”
Eu nem sei o que to sentindo
Parece que meu coração foi desconfigurado
Ela me modificou, me mudou
Eu não sou mais a mesma
Gosto dela
Mas
Também gosto de mais algumas
Cada momento com ela é único
Mas o que eu mais temia aconteceu:
Gostei de outras companhias
Você deve me achar um monstro, mas calma, vou explicar:
Movi o mundo por ela, fiz tudo que podia
Me declarei, expus o que eu sentia
De nada adiantou
Tudo que recebi de volta foi:
Não posso garantir que um dia vou sentir o mesmo.
Ainda assim meu sentimento permaneceu
Me apaixonava cada vez mais
Ela mexe comigo até hoje
Mas agora é diferente
Se ela não pode vir me ver
Outra vem
Se ela não me beija
Outra o faz
É morena
Pouco a pouco outra pessoa pega o espaço
Que outrora reservei só pra você
Não adianta se arrepender depois
Eu sou escorpiana
Depois que eu supero
Impossível voltar atrás
Corre que ainda dá tempo
Só não sei te dizer até quando
Esse tempo estará
Disponível para você
Com amor,
eu.
... após pancadas da vida, aprendeu a desconfiar de todos até que o contrário se provasse: uma forma de se proteger, já que algumas feridas ainda doíam. Quando se curou, começou a não se importar com tantas coisas.
Para desenvolver a fé convicta somos convidados a superar a desconfiança, exercitando mais largamente o raciocínio e a reflexão sobre as leis da vida para sentir em nós a presença amorosa de Deus.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência