Descobri
"Descobri que a sabedoria se revela a quem abre mão das paixões... Oh, meu Deus! Estou condenada a burrice eterna?"
"A vida passou a ter mais sentido quando descobri que a felicidade não estava numa pessoa, mas sim em mim mesmo e na capacidade que eu tinha de amar quem realmente sabe retribuir."
Descobri que eu não gosto das garoas e chuvas de verão . Elas me estressam, me irritam . Eu gosto é das tempestades e dos furacões . Eu gosto é de dramas, mensagens na madrugada e reconciliações . Eu gosto é dos beijos cheios de paixão e fúria , alma e desejo. Eu gosto da forma com que o amor colore o mundo. Eu gosto de borboletas no estômago e sua mão na minha. Gosto de como suas reticências exageradas cabem perfeitamente na minha poesia . E da maneira como você me faz rir... Acho que no final das contas eu gosto mesmo é de você .
O VÉU
Descobri a sabedoria do silêncio ao me deparar com o caos das multidões e com o barulho das mentes vazias; ele me revelou que, quando a palavra já cumpriu a sua finalidade, por consequência, perde seu significado, e que o inaudível é a própria linguagem de Deus.
Descobri o amor ao ver o quanto o buscava nos outros; a partir disso, entendi que, nesse sentido, a verdade é uma só: o amor está em mim, pois que é essa a minha própria substância; e que tudo que receber de fora será por reflexo daquilo que houver oferecido.
Descobri a importância de respeitar o espaço das pessoas quando o meu próprio foi posto à prova; e isso me fez dissociar qualquer antiga ideia de espaço, por ele não existir; qualquer lugar em que esteja será sempre o meu "aqui".
Descobri que não me voltar demais ao passado ou planejar demais o futuro fazia bem quando percebi que o "ontem" ontem era hoje, e o "amanhã" amanhã também será hoje; ambos convergem ao mesmo ponto, porque ele é uma dádiva, e, por isso, se chama presente.
Descobri o quanto é importante seguir o fluxo da vida e não resistir às tempestades que tentavam me abalar em meio à efemeridade de tudo que me cercava; assim, compreendi a maravilha que é ser vento, ser fluido, de não parar, de deixar ir, de não prender, de não pedir.
Descobri o quão relevante é a pureza da alma ao vê-la tocada por mãos sujas de vaidade e egoísmo; a partir daí, entendi que o sol não pode brilhar através de uma vidraça imunda, e que não se pode contar as melhores histórias senão em papéis em branco.
Descobri que a paz começa em mim e que não pode ser encontrada lá fora ao perceber que em vão a atribuía somente à quietude externa; então, passei a alimentá-la em mim mesmo, porque em mim ela já existia, só necessitando minha atenção para, como uma muda que cresce ao ser regada, ser manifestada.
Descobri que eu, somente eu, poderia me guiar quando confrontado por quem dizia saber o melhor para mim; daí, pude enxergar que a verdade não é universal; mas o que condiz com cada um; mais ainda, é aquilo em que se crê, e não aquilo que dizem ser.
Descobri que não dar atenção à crítica ou à opinião alheia tornaria mais suave a experiência da vida ao observar o quanto eu me desdobrava a fim de me ajustar a isso, mesmo que implicasse em me depreciar; hoje, a própria observação me demonstrou que o que se julga nos outros é exatamente o que se falta vencer em si; e, sendo assim, o julgamento se torna um modo de esconder as próprias fraquezas, fazendo de quem o recebe um espelho, o qual revela muito mais a respeito de quem julga do que de quem é julgado.
Descobri, ainda, que cada evento na vida possui tempo para ser e que não se pode contrariar a sua espontaneidade ao tentar apressar o que ainda não se pode receber, ou retardar o que já está no tempo de aprender; dessa maneira, tornou-se possível compreender que o que fosse para o bem sucederia no momento oportuno, sem expectativas; assim, surgiu também o respeito pelo ritmo da vida, pois que não há sincronicidade maior senão na cadência e alternância das estações do ano, no fluxo e refluxo das marés, ou no nascer do sol e no seu ocaso.
Alinhando meus pensamentos aos meus ideais de vida, descobri que quero ser um nome na história e não simplesmente um número!
HOJE NÃO DEPOIS
Foi nas minhas fraquezas que descobri
As minhas próprias forças que pensei
Não as ter, foi nos momentos de dor
Que aprendi a dar valor à vida mesmo
Com o coração sofrido gritando de dor
Que aprendi a amar com garra e coragem
Que aprendi a beleza pura do silêncio ★* ★
E nas horas de loucura aprendi a não ter
Vergonha de cantar, gritar, dançar e de sorrir
Aprendi que o tempo que temos é muito curto
E devemos fazer tudo aquilo que sentimos
No nosso coração e não deixar para depois
Como ouvir o som do mar e a ver força das ondas
O canto da chuva e dos pássaros, a beleza das flores.
★* ★★* ★★* ★★* ★
"Aos poucos descobri que a 'verdade' dos outros, não cabe em minha vida.
Certas 'verdades', fazem de nós uma mentira..."
A gente diz que morre de saudade, mas na verdade saudade não mata não moço. Descobri isso com sua ausência. Saudade não mata não. Ela só faz uma ferida no coração. Que dói tanto, que a gente pensa que vai morrer.
Eu te achava a mulher mais especial do mundo,parei de achar quando descobri que você também se achava.
Descobri que Lua de Mel é um parque de diversões que acontece dentro da gente, portanto somos dois parques de diversão, com direito a incontáveis algodões-doces por dia.
Limitação!
Quando se descobre que para tudo tem um limite, não basta descobri-lo, e sim aplica-lo , ou seja limitar-se.
Sérgio Cancioneiro
Descobri que sou capaz de impedi meus sonhos, mas eu mesma sou capaz de torná-los realidade, somos responsáveis por nossas vidas, os resultados dependem de nós mesmos.
Tentaram puxar o meu tapete, mas quando meus pés perderam o chão descobri que poderia voar, e ganhei o céu.