Descobri

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Na vida, descobri que as pessoas mais infelizes são as que se acham felizes. Pois vivem só no seu próprio mundinho e dali nunca sai. Graças a Deus me sinto infeliz, pois estou sempre a procura da felicidade. Posso não tê-la para sempre, mas sempre a terei momentaneamente.

Descobri que não mudei (permaneço com os impulsos de sempre).
Mas, sinto que o intervalo de respiração para uma reação aumentou.
Esse ganho de tempo faz toda diferença hoje.

E eu descobri que as pessoas podem não ser quem nós imaginamos que elas são.

Me roubaram meu sorriso de adolescente.
Perdi minha jovialidade correndo atraz do futuro,
Descobri que a fé, era uma mentira,
Me tornei um esteio à muitos, e nada para eu me agarrar,
Cada vez que me ignoraram, decobri que não devo ser presente,
Meu futuro, hoje, não é mais meu,
Minhas preocupações, não são mais comigo
Já fui tão enganado em toda vida que não creio mais na Humanidade,
Sem fé, sou só.
Se sou só, tudo depende de mim,
Exesso de responsabilidade cansa,
Quando se cansa, não se acha mais graça,
Sem graça é penoso,
A vida é boa, pena que dura tanto,
Como demora.
Só me resta acreditar em alguém que me seja um milagre,
Mas como não creio e não acredito, não enxergarei se existir,
Só me resta deixar boas marcas,
Pequenas coisas que alguém não esqueça,
Existir nas lembranças boas de quem marquei,
E ser perdoado pelos erros que deixarei.
Mas, até lá, sigo existindo.

Aos poucos descobri que o importante não era falar bonito e sim se surpreender consigo mesmo. E que nosso aprendizado não depende de nós mesmos, mas das pessoas que compartilhamos nossas ideias. (Marcelo Vieira)

Descobri que são as tempestades que nos fazem tomar novos rumos, buscar novas rotas e descobrir outros mares.

Descobri como eh fácil eskecer o mundo, qdo olhamos pra pessoa certa

Sempre me perguntei quem sou eu? Hoje, descobri que eu sou eu, eu sou seu raio de luz, eu sou sua vida, sou amor, sou divertimento, sou feliz por toda a vida. Para muitas pesoas eu sou eu, eu sou legl eu sou inteligente, eu sou mais eu.PAra meus amigos eu sou eu, eu sou acolhedor, tenho o ombro a mostra para quem quiser ficar, tenho a mania de conversar, eu sou eu.

Demorei tanto tempo pra encontrar a pessoa certa, quando encontrei, descobri que a distancia acaba com quase tudo, pelo fato de você estar longe agente não consegue ser feliz junto, pelo caso de você não estar perto, nós não sabemos bem o que queremos, e o pior você não consegue me esperar sozinha e eu acho que comigo é do mesmo jeito, de que me adianta ter ciúmes de você e demonstrar não vai mudar nada então eu a partir de hoje não vou mais demonstrar ciúmes pra você tudo que eu sentir vou escrever aqui.

⁠Descobri que não posso exigir o carinho nem o amor de ninguém. Ou vem espontâneo ou só me causará dor...

E nas reflexões noturnas descobri que:

“tudo que eles tem eu posso ter, mas tudo que eu tenho eles não podem ter.”

Eu posso ter a liberdade mas não tenho tempo, enquanto quem ta privado tem tempo mas não tem a liberdade

"Sobre as coisas engraçadas que já não acho graça;
Descobri a seriedade delas na desgraça alheia."

Entre conversas, risadas e devaneios...
Assim descobri abruptamente...
Que a poesia...
Tem um sabor mais especial...
Quando é partilhada por duas pessoas que se gostam.

Eu descobri que tenho muito tempo para ti quando você decidiu não ter tempo para mim 😒

"⁠Meu medo"
Eu descobri que a cada novo degrau aparecem novos medos a serem enfrentados.
E que talvez o meu maior medo seja de ficar muito tempo sem sentir medo
Porque de fato o próximo degrau está bem atrás desse medo que se materializa em nós, mas a gente tem que ver isso como um boss que precisamos vencer para chegar na próxima etapa.
E quando falo sobre vencer é sobre vencer a si mesmo, e aos seus medos! É de fato subir o próximo degrau e ter que repetir todo esse ciclo.

⁠"Descobri o amor em você, onde cada sorriso é um capítulo do meu conto de felicidade."

⁠Nunca imaginei que pudesse sentir tanta saudade de você!
Descobri tarde a falta que me faz!

"Quando eu descobri o meu valor, eu também descobri a minha força. É dela que eu tiro os melhores resultados."

Ingênua

⁠Um mundo que não é o meu
Finalmente saí da bolha e descobri coisas que não queria enxergar
Talvez eu só seja ingênua demais para acreditar
Tento me encaixar, mas não pertenço a tudo isso.
Medo
Medo de não conseguir encontrar o que eu procuro.
Triste
Triste em ver tanta coisa fora do lugar.
E agora essa ansiedade que consome
toda a minha mente.
Me deixa aflita.
Então tiro do peito o coração.
Mas ele fica pulsando em minha mão.
Será mesmo que fiz o que é certo?
É normal isso?
Melhor é deixar a razão se sobrepor.

⁠Descobri o meu país

Subi a montanha
e no seu topo os anjos me cercaram
e me engrinaldaram a fronte
com as flores do céu.
Asas zumbiam
em harmonias fragílimas
e vozes de arcanjos louvavam a paz.
Derramaram sobre meu corpo
sete bálsamos purificadores
e fizeram-me beber
ambrosia e mel.
Banharam-me no rio da música
e eu saí ingênua
como o canto de uma criança.
E depois surgiram novos anjos
e não havia noite
e não havia dia.
E a ambrosia e o néctar
deslizavam com fartura celestial.
E novas canções se entoaram
sempre em louvor a Deus.
E não havia noite
e não havia dia.
E aos poucos cresceu dentro de mim
o desespero
e eu busquei em vão os olhos celestiais.
Eles nada diziam
e cantavam a paz.
E aos poucos uma nostalgia
me enlanguesceu
e eu era o arco distendido
sem a flecha
e eu buscava o ar
sem respirar.
Um anjo me interrogou: mais néctar?
Eu gritei: quero cheiro da terra!
E o anjo me perdoou
E eu cansei de ser perdoada,
eu queria sofrer.
E não havia noite e não havia...
Quebrei minhas asas,
desci a montanha
e vivi na Terra!

Homens amavam
e cansavam do amor.
Homens bebiam sangue
e descobriam
que não desejavam brigar
Entoavam-se cânticos místicos
onde só havia a insatisfação.
E depois homens morriam
e todos sabiam que era o fim.
Nem a terra,
nem o céu!

Fechei-me num quarto,
inventei outro Deus,
outro céu, outra terra
e outros homens.

Clarice Lispector
Dom Casmurro, 25 out. 1941. In: Moser, Benjamin. A Newly Discovered Poem By Clarice Lispector. Revista de Literatura Brasileira, n. 36, p. 37-46, ano 20, 2007.

Nota: Esse é um dos dois únicos poemas que foram publicados em vida por Clarice Lispector. O outro poema publicado em vida pela autora é A mágoa.

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