Descobri
A coisa triste que descobri com meus 21 anos. As pessoas perdem com o tempo as suas coisas boas. Ou,as vezes, deixam de usa-las.
Apenas Um Sonho
Sonhei com você um dia desses.
Descobri que, em toda minha vida, o sorriso mais lindo que já vi foi em um sonho e, nesse sonho, alguém me olhou de um jeito como nunca olharam antes.
E é verdade, nos sonhos não há limites.
Não há limites de proximidade, de desejo, de cores, e não há limites de ação.
Mas também descobri que, para alguns, momentos como este, com as melhores companhias, só acontecem em sonhos, como o que eu tive.
Conheci alguém que chamei de amigo. Mas então descobri que amigo é, não é. Basta deixa eu ficar quieto no canto com meus pensamentos loucos.
Eu procurei um lugar perfeito para estar ao teu lado e descobri que ao teu lado, não existe lugar mais perfeito.
Hoje eu estava pensando por que eu erro tanto quando estou escrevendo, foi ai que descobri que escrevo pensando em Você. Fico pensando tanto que acabo me esquecendo da grafia.
“Aqui jaz o que parecia ser e nunca foi.
Dos piores passatempos do mundo descobri que olhar pela mesma janela todos os dias envelhecia-me vinte ou trinta anos. Era basicamente como todos os outros dias, entende? Acordar pela manhã, passar o café amargo, ler Bukowski, empacotar lembranças e sentar numa cadeira de balanço. Todos os dias. A mesma xícara sobre a mesa de mármore que há anos ilustrava o cômodo da casa. Perdia-me numa fase ao qual não possuía muito que se perder. As horas pareciam rasgadas ao meio e a cada tique-taque do relógio de parede, um grito de tempo perdido inundava a sala. Deduzi então que o arco-íris ficava lá fora por não saber lidar com a tristeza que alagava os hiatos dos meus pensamentos. Transcrevia então sonhos para o papel e nunca os vivia. Dotava que recordações asperamente jogadas nos cantos da aparência, esquecidas nos becos da saudade e nos lapsos de realidade, o azar agregava-se como um ombro amigo. Não sentia a vibração da alma, tampouco a sensação de liberdade multicolorida que a submergia. Vivia então num paraíso bordado em preto e branco, tal qual dos instintos mais puros, a percepção de espírito livre há muito não me arrepiava. E era isso, eu era um fantoche do passado e de certa forma o que eu já conhecia sempre me encantou, não que fosse encanto, mas o conhecido é sempre mais confortável e palpável, o que não entendemos com clareza vai além do intuito de medo.Medo do inesperado, do que parece certo, medo de não se livrar dos grilhões de um período que ainda habita no presente. Eu era um prisioneiro do tempo e nessa ida e vinda de apreensão a estímulos imediatos a coragem retraia-se até findar. O sentimento de bravura sentia-se num prato fundo de escassez e valentia. Meia-vida representara o rompimento dos valores que antes me moviam, nada estava no devido lugar. Incógnitas nunca entrariam no paraíso e, consequentemente, eu não pisaria nas nuvens dos céus. E isso não me importava, de alguma forma. Hipnotizado, não permiti sentir os pedaços de caco de vidro espalhados ao chão. Minha falha fora pensar que só o teu semblante me sustentaria e que o caminho ainda não percorrido equivaleria às lacunas ainda não preenchidas, as que eu desconhecia, contudo, sabia que as encontraria num ser perfeito. Podias ter sido esse ser, amor. Sou refém da minha memória e de tudo que ainda não vivi, porque mesmo que os anos passem eu ainda vou lembrar a cor do teu vestido, e isso era para me fazer bem. Era. As lembranças que nos cercam podem ser classificadas como containers nas prateleiras da memória e os teus milhares de trejeitos espremessem nas quatro paredes de aço como o que não pode ser contido. É como eu te falei um dia em alguma conversa à toa, me encanta tudo aquilo que não compreendo, que escapa pelos meus dedos. Nós gostávamos dos mesmos contos de Edgar Allan Poe. Nada que surpreendesse muito, a tragédia virava doce quando mastigada por tua voz, e as tragédias de hoje preenchiam minha brechas. Sutura. Eu caçava o pretérito pelas vielas de lugar algum todos os dias e não te encontrava. Tinha esperança em colidir os últimos capítulos da nossa história e até esbarrar com tua presença em formas irregulares no vento, uma vez que não precisava ser sólido para que eu te sentisse.
E morreu, sabe.
Vivíamos ansiando o fim, sendo assim concluí que o desencontro nos pesava as costas e as situações que nos prendiam não passavam de um breve elogio fúnebre. E nas artimanhas na rotina colateral uma voz me dizia que epitáfio também é arte."
- E eu escrevo até hoje
só pra te encontrar.
"Descobri que a palavra “Saudade” provém do latim "solitáte", que expressa solidão. Não que solidão me completasse, mas sempre servia de ombro amigo quando tua ausência se desfazia em ecos pelos cantos da memória. Por muito pensar, levei-me a ideia de que saudade não se encaixa em solidão, saudade é mais do que isso. Saudade é ver uma miragem ao final de uma estrada deserta, é andar de braços dados com um espectro de esperança errônea, é se enganar pela milésima vez caminhando no sentido contrário do tempo. Saudade então seria a dosagem contra a amnésia, o passo estreito em direção a lugar algum, é fatiar os anos para que nunca corrompa a lembrança boa. Porque o ser humano se alimenta de lembranças o tempo todo, calcula em quantidade de abraços o que não pôde expressar em horas vividas, entende? O ser humano é o único animal estranho que sofre para se sentir bem, que perde um ano para regressar dois, que se encontra em pegadas menores as quais costuma dar. Solidão é marcha lenta, solidão estende os solstícios e depreda qualquer tipo de sentimento crônico disposto a retornar. Ou que adormecera ali. Solidão é aprender a dançar sozinho, beber sozinho, sonhar avulso. Você não entende a diferença, tampouco compreende que uma estrela na imensidão do céu não se sente sozinha por atrair todo o brilho para si, você não entende que dentre mil e uma estrelas do céu aquela constelação ao qual você sempre encontrava nas noites quentes de Maio ainda estava ali, e nem se preocupa se a mais brilhante estrela estiver na ponta do seu nariz. Saudade é isso. É deparar-se com si mesmo em detalhes jamais vistos por quem isola a alma, é se importar com a nuvem dispersa lá no canto do horizonte, entretanto a mais bonita já admirada, nunca notada. Saudade é sentir o choque da solidão do outro e mesmo assim aceitar este feito como sinal de fraqueza e entrega. Solidão é olhar para os lados e descobrir que a saudade continua batendo à porta, não a sua porta, mas sim a de outro. Solidão é uma saudade definitiva, é ter a coragem que encará-la em cada esquina e descobrir que a solidão de quem antes lhe dava força ainda lhe traz saudade. Solidão é sentir saudade da covardia do outro, do desprezo do outro e diante disso ainda relevar as particularidades que só você atinava e ainda se sentir bem com tudo isso. Saudade é a sua armadura contra as ações de um destino cruel e pertinente. É pior do que solidão, é mil vezes mais temido do que as mais variadas formas de tortura. Saudade é a incerteza do que poderia ter sido ou do que pode um dia ser, é enrolar o fim em camadas de expectativas e aceitar como presente. Solidão sempre será a convicção da perda, do que foi e deixou de ser. Talvez eu prefira caminhar com a solidão, sabe, ao menos não preciso ansiar com o teu fantasma em cada beira de estrada. A solidão condiz com a antítese da nossa saudade, enfim, uma vez que eu comprovava a solidão quando estava ao teu lado e tu te davas conta da saudade quando me via ao longe."
Quando descobri que os acontecimentos de agora, explicavam e muito, os que, outrora me pareciam insolúveis, pude sentir a paz que eu mesma me roubara.
Aquela era pra ser só mais uma manhã normal, mas infelizmente na noite anterior descobri que na verdade não sou normal.
Adoro namorar mulheres que moram em outras cidades.
Descobri que sou apaixonado, mesmo, é por saudade.
Passei a minha vida tentando entender o que se passava na mente das pessoas, sem sucessos descobri que era impossível pois nem eles sabem o que fazem.
Será que é tarde pra te dizer que te amo e que descobri o amor através do seu olhar e seu jeito de ser.
Será que o tempo mudou tanta coisa que vivemos juntos ou ainda existe algo?
Parece impossivel viver sem ter você perto de mim, sem ter você pra me ajudar e sobreviver em meio a tantas guerras pela sobrevivencia.
Te amo e nunca vou me acostumar com sua ausência em minha vida.
Você fez o que nunguém jamais teria feito por mim
você chorou e junto enxugou minhas lágrimas.
Te amo e sempre irei lembrar-me todos os dias até minha morte, que você foi e sempre será meu unico amor.
Te amo.....
Pensei no passado olhei pro presente. Descobri que seus olhos ainda não estavam ausente pois em outros olhos estas a me olhar. Procurando um dia para voltar a te buscar. Não irei. Tu só me fizeste mal, nada erra verdadeiro ao seu lado. Tudo passou mas não estas completamente no passado.
Sempre me achei ser forte que podia tudo. Que venceria faria minha sorte. Descobri que sou fraco sou chorão descobri que tenho um coração.
Descobri que sou orgulhoso,Mas não por ter um sentimento elevado!E sim um coração humilde e sereno...
Descobri que eu não sou feliz
E por todo esse tempo eu fingi ser
agora estou vendo as dores que eu nunca tinha conseguindo ver
no meio de tarjas pretas e cinzas de cigarro
como você pensa num futuro melhor?
Um dia aprendi a ler as linhas do coração,e na medição da palma da sua mão eu descobri o poder da atração,junto de ti apreciei e sonhei,que um dia sua serei...