Descobri
Dane-se a fila
O que sou não deve ser regra de convivência. O que sou morre comigo.
Descobri que amar não é fazer com que o outro siga meu ritmo insano.
Isso é ditadura.
Amar não é puxar a namorada para o nosso fôlego, não é arrancá-la de seu temperamento e forçar semelhanças.
Isso é indiferença.
Amar não é punir atrasos e castigar descompassos.
Isso é tortura.
Amar não é ameaçar com frases egoístas como “A fila anda”. É o contrário: é perder o lugar na fila, é ceder seu lugar na fila, é regressar ao início da fila.
Amar é estranhamente recuar. É encurtar as pernas para melhor passear, alongar os braços para melhor entrelaçar os dedos.
O apaixonado não impõe seu temperamento, acostuma-se a caminhar diferente, olhando ao lado. O lado passa a ser a nossa frente. Quem nos ladeia é o nosso horizonte.
Surgirá um contratempo de sua companhia, uma dificuldade inesperada e se verá contrariando seus planos para ajudar – só tem pressa quem não tem urgência.
Amar é proteger mais do que avançar, é cuidar mais do que atingir objetivos, é apoiar mais do que se vangloriar da distância.
Foi a minha avó Mafalda que me explicou. Ficava muito irritado pelo seu trotear na Rua Corte Real. Era velhinha, manca e, além de tudo, distraída. Ela me obrigava a
participar de sua andança fisioterápica depois do almoço. Um quarteirão correspondia a queimar calorias de quatro quilômetros.
– Meu neto, é bom acompanhar um familiar doente, pois amar é ir aos poucos, é lentidão por fora e interesse por dentro – ela dizia.
Não fazia lógica para mim. Amar parecia voar, correr, atropelar. Amar significava velocidade, superação, afoiteza. Amar traduzia liberdade, transgressão, não se
intimidar com os limites.
Eu me enganei, vó.
Seu andar miúdo, pequeno, de bengala, pesando cada pé no chão, me ofereceu uma aula emocional.
Nenhum casal corre de mãos dadas.
Amar é aguardar se necessário, voltar atrás se preciso, criar um novo passo para atender os dois.
Se fui apressado para conquistar minha mulher, agora devo ser lento, estar com ela é meu destino.
"Eis o que descobri: as aranhas que observei sobre a mesa estiveram sempre dentro de mim. E dentro de mim fabricaram uma teia que me tolda não apenas os movimentos, mas toda a minha vida".
(in "Mulheres de Cinzas" página 236)
Entre tantas idas e vindas hoje conversei um bocado comigo! É um exercício e tanto. Descobri que mais que entender é bom mesmo sentir. E que é bom abrir outras janelas da casa que tá dentro de gente!!
Quem escreve tem grande responsabilidade com quem ler.
Descobri, talvez tardiamente, que existem pessoas de fato interessadas em aprender algo nas redes sociais.
Há por exemplo, pessoas que escrevem muito bem, apesar da imaturidade intelectual, pessoas com verdadeiro potencial para crescer, nesta seara produtiva e insalubre, que é a literatura, seja na poesia ou na prosa.
Penso que os mais maduros, não os mais sábios, pois não há garantia de sabedoria na maturidade, devem ter como preocupação e premissa, passar algo de substancial para esta geração, que ora se apresenta com bastante vontade de produzir literatura no Brasil.
Com base nisto, tenho sempre cuidado com o que escrevo, se o que digo pode de fato acrescentar algo de conhecimento sobre um norte para quem deseja viver de literatura ou viver por literatura, que não é a mesma coisa.
Escrever é muito bom, mas não é muito bom não ter bons e inteligentes leitores, pessoas que dediquem um pouco do seu precioso tempo para ler aquilo que produzimos, seja por enfado existencial ou por mera vaidade ociosa.
Então resolvi sempre ficar atento a estas pessoas que passam por minha sala virtual, que curtem e às vezes compartilham aquilo que escrevo.
Obrigado meus caros colegas, escritores, poetas e generosos leitores, que agora somam milhares, em duas páginas do Facebook, Instagram, dos sites que edito e do twitter com 19 mil leitores.
A título de informação relevante neste contexto, segue alguns autores que ajudaram a formar minha personalidade poética e filosófica:
Machado de Assis, Nietzsche, Fernando Pessoa, Saramago, Camus, Proust, Cervantes, Dostoiévski, Manuel Bandeira, Kafka... e outros tantos, então quem escreve tem grande responsabilidade com quem ler.
Nos guardados descobri restos do nosso amor: palavras inventadas em papel amarelado e um par de alianças sem compromisso.
Por um momento me senti enganada
Por um momento
Me sentir sozinha
Por um momento
Eu descobri que ele não me amava..
Preciso falar sobre você!
Ei,eu não morri desde que você partiu, ao contrário, descobri que sou mais forte que imaginava.
Aprendi a dar valor aos menores gestos.
Reconheci o que é amar de verdade,ter reciprocidade, receber amor, carinho, proteção e acima de tudo confiança.
Eu espero que seja feliz,como fui ao ir embora.
Duas almas que não se conectam não merecem perder tempo juntas e sim merecem ser livres e dar o destino a oportunidade de você se esbarrar com alguém merecedora de seus sentimentos.
Obrigada por partir e por deixar eu ir.
Você partiu meu coração, mas acharam os pedaços e completaram com os pedaços que faltavam.
Como dizia Raul: "🎶...hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez,só uma vez...🎶
Foi trabalhando em um hospital que descobri o valor da vida, o peso de uma lágrima e o que é uma oração de verdade. Acredite, como num passe de mágica, toda soberba, toda arrogância e vaidade se acabam no leito de um hospital.
"Quando eu descobrí que ter mais e mais e mais, não era o que me fazia bem, tava tirando a minha alegria... Larguei tudo, porque a felicidade, não estava em ter... A felicidade, estava em ser..."
@veraregina14
Quando criança eu sonhava em ter olhos claros, como meu irmão e avô, mas agora descobri que o mais importante é manter o brilho dos olhos.
Quando eu era criança, tinha medo de monstros embaixo de minha cama. Hoje descobri que eles se escondiam ali, por medo dos monstros chamados pessoas. Agora sei do que devo ter medo.
Tudo o que escrevo é sempre muito grande, não cabe em muitos lugares, e descobri que não cabe a certas pessoas também. (20/02/2018)
Certos momentos da vida você sonha em ter um amor, em outros você vive esse amor, e depois descobri que tudo não passou de uma ilusão que você criou para realizar seus desejos.
"Aos 19 anos descobri o amor, amor puro, inocente como quando se ama pela primeira vez, mas logo descobri que o amor é único e não se consegui amar outras vezes pois o amor não é como a paixão, passageira mas avassaladora que deixa marcas mas vai embora e o que nos resta é só a certeza que o amor nunca nos deixou mesmo sem reciprocidade; nem sei o que e mais triste se a paixão que se acabou ou o amor que nunca foi meu"
Eu quis voar e a gravidade não me autorizou,
eu descobri que não é fácil controlar,
algo que você planejou...
Eu não preciso de mais nada pra ser feliz, hoje descobri que a felicidade é apenas um breve momento de lucidez em um mundo cercado por feridas e tragédias pessoais.
E ser grato a Deus por mais um dia de vida é a melhor de todas lições que podemos aprender... Porque a nobreza da gratidão independente das ilumina nossos caminhos.
Passei toda minha vida lendo livros e acabei esquecendo do mais importante. Descobri que não se trata de todas as histórias lidas que foram vividas e sim das histórias que vive e aprendi, muito mais que ler um livro temos que viver e aprender, então somente entender que ao ler, vivemos e aprendemos.
A vida é um pleonasmo.