Descoberta do Amor
Abrigou dentro do livro uma flor de abóbora, registro fabuloso de um dia cheio de muitas descobertas. Guardou o livro no embornal.(A perfumista da noite)
Somos todos uma pequena ilha desconhecida, solitária e sem habitantes, sem ser descoberta, apenas uma mera ilha insistente...🥀
“Do terreno bruto, escavações, precisão e a delicadeza do paleontólogo a descoberta de vegetais e animais do passado, que podem mostrar origens na evolução da vida na terra”.
Estamos de passagem neste mundo, como viajantes em uma jornada de descoberta e aprendizado. Somos seres temporários, aqui apenas por um momento, e nosso papel é deixar uma marca positiva na história da humanidade.
Esta consciência de que estamos de passagem pode nos ajudar a encontrar um significado mais profundo para a nossa existência. Quando percebemos que o tempo é limitado, podemos focar em coisas que realmente importam, como cultivar relacionamentos saudáveis, buscar conhecimento e sabedoria, e contribuir para a construção de um mundo mais justo e sustentável.
Ao mesmo tempo, a consciência da nossa impermanência pode nos ajudar a viver de forma mais plena e autêntica nos incentiva a aproveitar cada momento como se fosse o último, a expressar nossa verdadeira essência, e a viver de acordo com nossos valores mais profundos.
Isso não significa que estamos sozinhos ou isolados. Pelo contrário, fazemos parte de uma grande comunidade de seres humanos, todos buscando um sentido para a vida e um propósito maior onde podemos encontrar apoio, inspiração e amor, e contribuir para a construção de um mundo mais solidário e inclusivo.
Enfim .... essa nossa estadia é uma lembrança constante de que somos parte de algo maior do que nós mesmos. Somos parte da natureza, do universo, de uma história milenar de evolução e transformação. E, como tal, temos a responsabilidade de deixar um legado positivo para as gerações futuras, e de contribuir para a construção de um mundo mais belo, justo e harmonioso.
A maior parte das pessoas vem para Nova York para ser descoberta. O resto de nós vem pra se esconder.
ÉVORA -
Ir àDescoberta de Évora é ensinar a todos os interessados, mais ou menos conhecedores da cidade, que olhem para Évora com outros olhos, que descubram nas actuais pedrarias, ruas e edificios quem, como nós, a já habitou, viveu e construiu. Outros Tempos, outras Eras, outras Idades, tudo ainda subjacente ao aqui e ao agora que vivemos. Pormenores que desvendam épocas agora encobertas pela actual modernidade mas tão presentes ainda.
Virgilio Ferreira que a habitou escreveu certa vez:
"Évora é uma cidade branca como uma capela. As veredas dos campos convergem para ela como os rastos de esperança dos Homens. E, tal como uma capela, Évora é habitada pelo silêncio dos séculos e dos campos que a envolvem ..."
Por sua vez, Florbela Espanca descreveu-a nos seus sonetos como "(...) Ruas ermas sob os Céus cor de violetas roxas ... ruas frades pedindo em triste penitência a Deus que nos perdoe as miseras vaidades."
Cecilia Meirelles, poetisa Brasileira que certa vez a visitou, chamou-lhe Évora Branca e disse que sentia "como se o escultor tivesse querido imortaliza-la. Porque há em Évora um silêncio de cetim, franzido apenas de repente pelo fernesim dos pombos, pelo frémito da água esverdeada ... amo a sobriedade gráfica das suas muralhas que caminham para longe como o dorso eriçado de um animal ante-diluviano, e as torres quadradas, e os parapeitos sobre os arcos, e o vulto maciço dos palácios ... tudo tem uma grandeza, uma dignidade que o cimento armado, a meus olhos, não consegue ter ..."
Miguel Torga cita-a: "Não tenho nas minhas veias, nem o templo de Diana, nem a praça do Geraldo, nem a brancura redonda da água das tuas fontes..."
Em Évora Romântica Ricardo Louro escreveu: E vejo o Templo, a Sé, em longas margens de sossego, na serenidade dos heróis, na tristeza das fachadas, na dolência dos jardins, na quietade dos olhares, na plenitude das gentes, que, pela vida, agora, tantos anos volvidos, ainda vão passando, serenas, imutáveis, imberbes!
Venha ao encontro de Évora onde tanta vida se já viveu, tanta vida se vive agora e tanta há ainda por viver.
DESCOBERTA
Fui te infiltrando sonidos.
Dando-te pulsados lábios.
Acordando-te sementes de espera.
Quando tua boca me disse,
Eras verbo amar,
Desatado em meus passos.
A descoberta de questões tão importantes para a humanidade, não significa o fim, mas novas questões surgirão.
A descoberta
Descobri que amigos não tenho nenhum!
Que amizade é só falácias.
Que carinho se vende na praça, e que
abraço de graça, é só no final do ano.
Descobri que a felicidade é infeliz e
Que tristeza incessantemente é depressão da presão dos sentimentos negativos.
Descobri que o futuro é presente
E que o presente vira passado
E que o passado jamais será futuro.
Descobri que na vida tudo pode,desde que respeite o próximo, que a solidão não é toda má,que mas vale estar só do que mal u um acompanhada, que o amor é uma fantasia.
Fantasiada.
Que a saudade é a insatisfação da falta presença.
Descobri que a lembrança dói
Ou faz sorrir...
Que choro que dura uma noite
Vira alegria no amanhecer
Que amanhã eu não sei
Mas que hoje sei,
Que o ter sem o ser
é nada.
Descoberta
Você é...
A música que nunca escreci,
a canção que nunca cantei.
A dor que nunca senti,
o remédio que nunca tomei.
A questão que nunca entendi,
a resposta que não encontrei.
O poema que nunca escrevi,
a poesia que não recitei.
A paixão que nunca senti,
o amor que não declarei.
Alguém que não conheci,
mas que também nunca deixei.
À descoberta
Saindo à descoberta,
e sem caminho marcado.
Vou sempre pelo do meio,
para não sair errado!
-- josecerejeirafontes
A jornada para a auto-descoberta é longa e desafiadora,
Requer coragem para enfrentar nossos medos e vulnerabilidades,
Mas no final, é a chave para encontrar a paz interior e a felicidade duradoura,
E nos permite viver a vida plenamente, com autenticidade e propósito.