Descaso
DES(VELA)DOS
Quantas valas...
Quantos choros...
Quantas saudades...
Retrato do cenário atual
Luto e lágrimas
Seguem sem despedidas
Tumuladas em sinfonias funestas
Os clarins ecoam no Universo
Imediatistas, cáusticas, escárnios
De comprometimentos sem compromisso
Des(vela)dos
Sem velas, sem nada
Desnudos de amor, compaixão e respeito
Urge dores ecoadas pelo mundo
Orações proferidas dos variados Credos
Ouvidas nos corredores de muitos abismos
Doendo no coração da gente...
O que te dói nesse momento?
As cenas que encenas?
As máscaras que não caem?
Escolho as mãos que entrelaçam por um caminho mais ameno, compartilhando do mesmo pão
A vida estava com muita pressa, e sem prece...
Persiste na contramão da esperança
Em que a guerra não adveio do ódio dos homens
Aconteceu do misterioso invisível que punge nos arredores da Terra
Unindo os povos em prol da solidariedade
Do mesmo modo, seguem os nossos Des(vela)dos....
Sem o respeito devido, em suas tumbas frias
Aguardando respostas das autoridades...
Por que a construção chamada BRASIL sempre corre risco de ruir? Porque tem muita escora posando de viga e coluna, muita areia fina fingindo ser concreto e muito telhado se fazendo de alicerce.
é nos dias de isolamento que entendemos que não é a distância que separa as pessoas, mas a indiferença. o descaso. a falta de diálogo e de cuidado. estes, sim, formam abismos.
a gente se esgota numa segunda-feira em plena manhã, quando levantamos para nos aprontar pro trabalho e o primeiro pensamento do dia não é mais de alguém, mas sobre não se atrasar. após um pedido de desculpa que não houve, numa palavra mal dita que não coube e numa mensagem que não houve. a gente se esgota quando o silêncio já não mais incomoda e a nossa música toca sem nos arrancar mais nenhuma emoção. quando o querer não faz mais abrigo e o bem-querer a nós mesmos é tido como prioridade. a gente se esgota quando passamos a ficar cansados do tanto faz e o que não fez. de tanto descaso e tantos "mas". quando estamos inteiros, sem ego, e a outra parte desfaz. quando percebemos que não estão fazendo o mínimo esforço para manter uma conversa, andam armados até os dentes de joguinhos e indiferença, e nosso pensamento já não faz mais visita e o coração presença. quando enfim recebemos um sinal de fumaça, uma ligação remota e inesperada que não consegue nos arrancar mais nenhum sentimento e percebemos que não há mais nada.
Protesto
Não tem coração?
Despeja os que
Nada tem,
Ser impiedoso!...
Você! Você...
Você sabe o quanto
A vida é um sofrer!
Não, não melhor,
Senhor.
Autoridade que tem
Esse direito
De desmanchar
O que já esta feito
Por outras mãos,
Pois é, não luto pelo
Projeto, e sim!
Pelos pequenos
Corações que vivem
Dele.
Pessoas de olhares
Sofridos e lassos,
Desse mundo injusto!
Acostume-se. Você ainda vai ouvir muitos 'eu esqueci' 'também serve para ti' e derivados. Porquê o descaso com tua pessoa será gritante ao ponto de evidenciar a notável falta de importância que você possui.
Há centenas de milhares de infelizes sobre a Terra...Alguns atropelados pela desilusão,
outros fustigados pelo abandono e pelo descaso...
Os pequenos críticos e os que lhe apontam não são dignos de atenção, suas palavras são como o leve vento, passageiras e sem valor.
Uma biblioteca é o órgão que contém todos os sentimentos e emoções de uma unidade escolar, tanto nas páginas dos livros, como em toda a sua estrutura física. Estrutura abalada pelo tempo, pela chuva,pelas infiltrações e pelo descaso.
O vírus que corroeu as entranhas das paredes do coração da escola foi também cruel o suficiente para fazê-la entristecer. Chorava constantemente durante muitos invernos, às vezes encharcando livros e outros pertences,
como estantes e armários. Livros também entristecem quando é um vírus chamado descaso que invade seu
espaço e estremece suas bases atingindo sua real importância.
(Livro: Relatos do projeto de contação de histórias Estrela estrelinha -a biblioteca e a bibliotecária 2° edição)
Para quem quiser se sentir mais sossegado:
Estou ficando vinte e cinco minutos da semana fazendo: nada :)
Segunda de Carnaval eu não atendi um cliente...
Quarta de cinzas por volta das 08:10 recebo a seguinte mensagem:
"E ai Rodrigo, tá de férias?"
"Os governantes são mais pelos asfaltos do que pelas pessoas que os pisam, sobretudo os que pisam descalços".
Não entendo por que as campanhas políticas ocorrem sempre nas regiões mais pobres e as maiores mudanças ocorrem sempre na região mais rica.
Alguns seres humanos são como ratos, ao ver a esquadra ir a pique, são os primeiros a pularem fora...
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