Desastres Ambientais
Ignorar a Gestão de Riscos é apostar na sorte com vidas humanas, arruinar economias e negar a responsabilidade de todos sobre os Desastres.
"Proteção e Defesa Civil Brasileira: não é milagreira, nem majoritariamente profissional. Carece de investimento, qualificação acadêmica e estrutura para cumprir seu dever constitucional na gestão de riscos e desastres. Ainda assim, é tratada como última prioridade orçamentária e mero puxadinho político."
A omissão e a apatia daqueles em prol de quem lutamos por direitos, justiça e dignidade me perturbam profundamente.
Sem a Gestão de Riscos, a Defesa Civil se reduz a uma simples obrigação legal, sem cumprir o seu dever e alcançar sua plena eficiência e eficácia na proteção, prevenção e preparação da sociedade para os desastres.
Aqueles que detêm o poder de transformar a realidade e se omitem cometem um dos mais graves delitos, pois o inferno está repleto de boas intenções não realizadas.
O conhecimento, quando direcionado para o bem, é um farol que guia, mas também um fardo que exige grande responsabilidade e coragem.
Uma Defesa Civil que exclui a participação ativa da comunidade, das organizações públicas, das ONGs e do setor empresarial na elaboração e operacionalização de um plano de contingência para os desastres não está cumprindo sua função essencial; está, na verdade, distanciando-se de seu propósito fundamental e negligenciando seus princípios básicos em Proteção e Defesa Civil.
Uma nação democrática e forte se edifica com coragem e determinação, jamais pela conivência com a covardia.
A educação e o conhecimento representam a maior ameaça para aqueles que instrumentalizam o poder público democrático em benefício de interesses corporativos e financeiros.
Avaliar a eficácia de uma Defesa Civil apenas pelas ações corretivas e perpetuar a lógica da resposta tardia do Estado é elogiar o bombeiro e ignorar o incendiário: sua verdadeira medida de desempenho está no que consegue evitar ou minimizar não no que tenta remediar depois do Desastreconsumado.
Perdoe quem te fez mal, mas nunca se esqueça do estrago que te fizeram, assim você vai conseguir evitar novas ou as mesmas decepções.
Foi-se o tempo em que meus risos eram verdadeiros,
em que me desgastava a brincar,
em que minha imaginação criava mundos e sempre sonhava com o impossível.
Foi-se o tempo onde a liberdade me tornava rei,
onde as ruas eram caminhos para o meu palácio,
onde o perigo era impossível.
Agora consumido pela vida,
pelos desastres de outros eus.
Forço a rir com risos que apesar de falsos
se tornam pontes para a felicidade.
Numa tragada conquisto a felicidade.
Se Deus não tivesse dado liberdade para o ser humano, hoje as pessoas não estariam perguntando: Onde está Deus que não protege as pessoas dos desastres? O ser humano quer a liberdade, mas não quer responder pelo seu mau uso, em vez disso sempre procura um culpado.