Desastre
Vou colocar a música do plantão da globo como despertador, porque eu ja acordo no clima de desastre.
Necessitamos dos livros que nos afetam como um desastre, que nos afligem profundamente como a morte de alguém que amamos mais que a nós mesmos, como estar perdido sozinho num bosque, como um suicídio. Se o livro que lemos não nos desperta com um soco no estômago, para que lê-lo?
Minha vida é um grande desastre. É um desencontro cruel, é uma casa vazia. Mas tem um cachorro dentro latindo. E eu – só me resta latir para Deus. Vou voltar para mim mesma. É lá que eu encontro uma menina morta sem pecúlio.
Eu sabia, no segundo que te conheci, que havia algo em você que eu precisava. Acabou que não era algo em você. Era simplesmente você.
Eu não gostava da forma como ele me fazia sentir quando estava tão perto. (...) Não queria que ele mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.
Eu poderia passar mil anos tentando bloquear aquele momento da memória, e ele ainda arderia em minha mente.
Eu só queria estar onde você estivesse, não importa o que isso significasse. A única coisa que eu tenho medo é de viver sem você, Beija-Flor.
Quanto mais ele sorria, mais eu queria odiá-lo, e, no entanto, era esse o motivo pelo qual odiá-lo era impossível.
No momento em que nos conhecemos, algo dentro de nós dois mudou e, o que quer que tenha sido, fez com que precisássemos um do outro. Por motivos que eu não conhecia, eu era a exceção na vida dele, e, por mais eu tentasse lutar contra os meus sentimentos, ele era a minha.
Eu o amava e, não importava quais fossem seus motivos para viver sem ele, eu sabia que não era isso que eu queria. Mesmo que eu não tivesse mudado de ideia, era impossível para nós dois ficarmos afastados um do outro.
Vocês são como um maldito tornado! Quando estão felizes, é tudo paz, amor e borboletas. Quando estão bravos, derrubam a droga do mundo inteiro junto com vocês!